De acordo com este artigo, em Kant, há três modos de sentimento de vida: o animal, o humano e o espiritual. Os três modos de se sentir vivo estão relacionados com os casos do agradável, dos juízos estéticos e do bom. O sentimento de vida está relacionado com o prazer e o desprazer.
Kant deixou um belo legado para a filosofia dos direitos humanos e para nossa vida prática: "O ser humano, por ser dotado de razão, é ao mesmo tempo um fim em si mesmo". Ou seja, tem tudo pra sentir e viver as alegrias que vão surgindo a cada etapa. Cada um pode ser feliz à sua maneira.
Para Kant, existe um dever universal baseado em leis morais e esse dever está submetido ao estrito cumprimento das leis morais em qualquer situação racional. O ser humano ou qualquer outro ser racional deve cumprir aquilo que é estabelecido pela lei moral.
No campo da filosofia política Kant apresenta a ideia de Paz Perpétua, como sendo o resultado da história e garantida através da cooperação internacional. Kant defende a existência de Estados organizados pela lei e com a existência de governos republicanos.
Frequentemente o sentido da vida é associado com a busca pela felicidade. Alguns filósofos avaliaram que a felicidade resultava da satisfação dos desejos e de uma vida simples, sem dores e preocupações, uma visão bem distante da realidade. A vida está em constante movimento e mudança é a única permanente deste fluxo.
O sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, este questionamento demarca a "interpretação do relacionamento entre o humano e seu incrivel mundo".
É pelo sentido que damos a tudo que está a nossa volta que nos guiamos no caminho da vida. É o nosso livro particular sobre o certo e o errado, sobre o permitido e proibido, desde os desejos e aspirações, até às frustrações e perdas.
A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.
“A história da natureza começa, portanto, com o bem, pois é obra de Deus. A história da liberdade começa com o mal, pois é obra do ser humano” (KANT, 2012, p. 54). Neste sentido, o ser humano se torna uma espécie moral.
Em linhas gerais, Kant define a felicidade enquanto a satisfação de todas as inclinações e necessidades naturais (tais como poder, riqueza, saúde, honra, bem estar, etc.) 2, e a moralidade enquanto um dado ou fato da razão prática pelo qual o sujeito se torna consciente da sua liberdade.
Chegamos, portanto, a uma síntese que Kant faz entre racionalismo e empirismo. Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo).
Kant valoriza o esforço do sujeito humano para sair da menoridade. Nesse contexto, o esclarecimento propõe ao homem a libertação de vários estados de coisas, alerta que a princípio ele deve libertar-se do jugo que impôs a si mesmo.
Kant mostrou que apesar de o conhecimento se fundamentar na experiência, esta nunca se dá de maneira neutra, pois a ela são impostas as formas a priori da sensibilidade e do entendimento, características da cognição humana.
Devo, para Kant, agir sempre por dever e visando apenas o meu respeito à lei moral, mesmo que para isso venha sacrificar a minha própria felicidade. O bem agir ganha, em sua filosofia, o status de bem supremo, superior à felicidade e a qualquer outra necessidade humana – devendo ser querido sobre todas as outras.
A perspectiva ética de Immanuel Kant é original e diverge do contexto de sua época. A ação moral é livre e deve ser determinada apenas pela razão, por meio de uma vontade boa para que a regra escolhida como princípio da ação possa ser elevada à lei universal.
Será dado destaque aos principais conceitos da pedagogia kantiana, como a necessidade da educação, educação como arte, disciplina e moralidade. Também será analisada a opinião de Kant, segundo a qual não se pode aprender filosofia, mas, apenas, a filosofar.
Kant não atribuiu a si mesmo o papel de um pioneiro filosófico defensor do protestantismo; sua inclinação pela Igreja territorial protestante, à qual pertencia exteriormente, não era grande; em geral ele não considerava sua posição histórica desde o ponto de vista da vida eclesial.
Em sua doutrina do idealismo transcendental, Kant argumentou que o espaço e o tempo são meras "formas de intuição" que estruturam toda a experiência e que os objetos da experiência são meras "aparências". A natureza das coisas como elas são em si mesmas é incognoscível para nós.
A prática moral é expressa por meio do imperativo categórico: “age só, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.” Desse imperativo, decorrem três máximas morais, que podem ser resumidas em “Vontade, liberdade e autonomia e dever”.
Conforme apontado por Kant, o valor moral da ação praticada por dever centra- se na máxima da ação, isso significa que se concentra no por quê quero e somente uma máxima pode ilustrar as razões do querer (o por quê quero) diferentemente do que quero expresso por nossos propósitos.
Para alguns, o sentido da vida pode estar relacionado à busca pela felicidade, realização pessoal, crescimento espiritual, contribuição para o mundo ou conexões significativas com outras pessoas.
Se a família se assume como proeminente, o trabalho, o bem-estar material e a saúde fazem igualmente parte, e como seria de esperar, dos elementos que dão sentido à vida.
Entender o sentido da vida é uma necessidade existencial, cria uma referência para ser na vida, caminhar em frente e superar os obstáculos com luta, determinação, objetivo e crença no futuro.