A encoprese é a eliminação completa das fezes na roupa interior da criança que, na maioria das vezes, acontece de forma involuntária e sem que a criança perceba, especialmente após os 4 anos de idade.
A encoprese é mais comumente causada pela constipação em crianças com fatores físicos e comportamentais predisponentes. Raramente ocorre sem retenção ou constipação, mas, quando ocorre, devem ser considerados outros problemas psicológicos ou orgânicos (p. ex., doença de Hirschsprung, doença celíaca).
A encoprese é caracterizada pela defecação incontrolável que ocorre em horários e locais inadequados, pelo menos uma vez por semana durante 12 semanas ou mais, após a idade normal de ir ao banheiro, ou seja, a criança deve ter mais de quatro anos (NETTO et al., 2021).
É a eliminação de fezes, voluntária ou não e sem causa aparente, na roupa ou em local não apropriado por crianças que já adquiriram o controle da evacuação ou por crianças maiores de quatro anos.
O acompanhamento do Psicólogo é imprescindível. Caso esteja insatisfeito, busque um outro profissional. Leve seu filho à outro psicólogo para resolver a questão de forma eficaz. A questão do problema do seu filho, mãe, pode ser uma causa fisiológica ou então, uma causa psicológica.
Conclusão: A encoprese não é rara e o pediatra deve estar atento em relação a esse distúrbio de evacuação. As crianças com encoprese devem ser acompanhadas pelo pediatra (mais adequadamente por um gastroenterologista), juntamente com o psiquiatra e, quando necessário, encaminhadas ao psicólogo.
A encoprese caracteriza-se por uma defecação descontrolada, que acontece em horas e lugares impróprios, ocorrendo pelo menos uma vez por semana durante 12 semanas ou mais, depois da idade normal de controle esfincteriano, ou seja, a idade da criança deve ser acima de 4 anos.
A enurese consiste na perda repetida de urina, enquanto a encoprese é a perda repetida de fezes, depois da idade em que esse controlo devia ter sido atingido. Estas perdas podem ser voluntárias ou involuntárias e ocorrem em locais inapropriados (e.g. roupa, cama, chão).
1) estabelecer horário fixo para a defecação (pela manhã e no final da tarde) e não insistir com o filho para que defecasse; 2) eliminar proferimentos sobre a defecação com o filho; 3) tornar o momento do banho, após a defecação na roupa, em uma situação lúdica.
O tratamento da encoprese envolve procedimentos médicos (laxantes, enemas, lavagens etc), psicoterapia, hipnose, e programas comportamentais (reforço positivo, punição, extinção, biofeedback, contrato de contingência), assim como a combinação de várias destas intervenções.
Enquanto a encoprese primária pode ser vista como um atraso na função maturacional, a secundária corresponde a uma regressão a um estádio anterior de desenvolvimento.
Em relação às classificações, a encoprese diferencia-se em (1) noturna ou diurna; (2) primária – casos em que nunca houve controle de esfíncter, ou secundária – o controle adquirido anteriormente; e, (3) retentiva – há retenção das fezes, ou não retentiva – existe um padrão diarreico (Coehlo, 2011; Cunningham & Banez, ...
Quais são os principais sinais e sintomas da encoprese? A encoprese ocorre mais frequentemente em crianças do sexo masculino, porém pode ocorrer também em meninas e em adultos e quase sempre está associada à prévia constipação , impactação e retenção das fezes.
É importante ressaltar que a incontinência fecal é uma condição tratável e muitas pessoas conseguem recuperar o controle intestinal através de uma combinação de tratamentos. Portanto, se você ou alguém que você conhece está sofrendo com essa condição, é importante buscar ajuda médica.
A incontinência fecal é caracterizada pelos médicos como sendo a incapacidade de controlar a vontade de ir ao banheiro para eliminar fezes. Sendo assim, o paciente involuntariamente acaba fazendo cocô, sem poder controlar quando e onde ele elimina essas fezes.
Chama-se de controle do esfíncter saber identificar quando você tem vontade de fazer xixi ou cocô e pode controlar sua saída até que esteja em um local adequado para fazê-lo.
Rodrigo Barbosa, não existe uma regularidade certa para evacuar, mas o ideal é que você consiga defecar no máximo de três em três dias. “Tem gente que consegue fazer diariamente, mas isso não é uma regra. Tem gente que vai três vezes por dia. Até aí tudo bem, mais que isso também é preciso investigar.
As fezes então são armazenadas em um local específico do intestino até serem evacuadas. Por incrível que pareça, esse processo de movimentação no intestino grosso dura cerca de 36 horas. Você deve estar pensando por que simples fezes levam tudo isso de tempo para irem embora do corpo.
Para a maioria da pessoas é considerado normal defecar de 3 vezes por dia até 3 vezes por semana. Outras pessoas podem ficar até uma semana ou mais sem defecar, não experimentando desconforto ou prejuízo. Os hábitos intestinais normais são afetados pela dieta. A maioria das pessoas tem um dieta pobre em fibras.
Homens e mulheres com mais de 45 anos devem se consultar com um proctologista, independente de ter ou não histórico de câncer na família, ou algum sintoma de quadros na região do intestino, ou ânus.
O gastroenterologista é o médico habilitado para fazer diagnósticos e tratar doenças que atingem o aparelho digestivo. Qualquer doença que esteja relacionada ao aparelho digestivo, ou seja, da boca até o ânus, deve ser diagnosticada e tratada por esse profissional.
No caso dos sintomas na barriga, abdômen ou trato digestivo, o especialista a ser procurado é: o gastroenterologista. São eles que conhecem as funções e doenças do estômago, intestinos, fígado, pâncreas e vesícula biliar.