Qual o significado de pipoca na linguagem indígena?
Também a palavra pipoca tem origem indígena, veio do tupi e quer dizer “milho rebentado”. Quando se fala em consumo de pipoca, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos.
Qual o significado da palavra pipoca no mundo espiritual?
A pipoca é um alimento diretamente ligado ao Orixá Obaluaê. Por isso, o Banho de Pipoca possui uma força muito grande, sendo capaz de purificar o corpo, eliminar as energias negativas e trazer mais saúde na vida de uma pessoa.
“A pipoca ou doburu é o alimento ritual preferido de Omolu, orixá que tem domínio sobre as doenças, detentor dos mistérios da vida e da morte”. E explica a simbologia: “A pipoca é análoga às feridas da pele.
Também a palavra pipoca tem origem indígena, veio do tupi e quer dizer “milho rebentado”. Quando se fala em consumo de pipoca, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos. De 20 anos para cá, a quantidade produzida de milho para pipoca dobrou em nosso país.
Na simbologia cristã, o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca.
A tentação de nos compararmos com os outros pode ser grande, mas a Teoria da Pipoca nos ensina a importância de respeitarmos nosso próprio tempo. Cada pessoa tem seu ritmo e sua jornada. Aquele que estourou antes não é necessariamente mais capaz ou mais sortudo, apenas estava no momento certo para ele.
Milho para Pipoca - História. Acredita-se que o primeiro uso que o homem fez do milho, quando este era ainda uma planta selvagem, foi de estourá-lo. Já foram encontrados, no Peru, antigos vasos que eram utilizados para fazer pipoca por uma cultura pré-inca, datando de 300 a.C.
Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente. O princípio é sempre o mesmo: fazer o grão de milho explodir.
Na umbanda, a cocada é usada como oferenda para as entidades conhecidas como baianos e erês. Deburu, do iorubá “gúgúrú”, que significa “milho seco frito”, é a pipoca oferecida aos orixás Obaluaiê e Omolu. Ela também pode ser estourada no dendê ou no azeite doce.
O termo piracema vem do tupi-guarani: pira, que significa peixe, e cema que quer dizer agitação, e é neste período, de 1º de novembro a 28 de fevereiro, que os “peixes agitados” sobem os rios até as nascentes para se reproduzirem.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem.
A transformação do milho duro em pipoca macia é o símbolo da grande transformação pela qual deve passar o ser humano, para que ele venha a ser o que deve ser. O milho da pipoca não é o que deve ser, porque, na verdade, ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
Se essa teoria estiver correta – e existem provas arqueológicas nesse sentido – a pipoca mesmo teria surgido por volta de 3 mil antes de Cristo. Porém provas indicam que a primeira pipoca estourada propositalmente foi feita pelos índios americanos, por volta de dois mil anos atrás.
Sua origem está em passagem mitológica do orixá Obaluaiê: Iansã, durante uma festa, faz suas feridas se transformarem em pipoca para que este não fosse excluído das comemorações dos deuses. Desde então, esse banho é um símbolo de descarrego e de livramento de doenças.
A transformação do milho duro em pipoca macia é um símbolo de grande transformação pela qual devem passar os homens para que venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
Não se sabe quem foi o responsável pela origem da pipoca, mas tudo indica que os povos americanos teriam sido os pioneiros em integrá-la na alimentação. Tão popular quanto o próprio cinema, a pipoca é um alimento apreciado por várias pessoas ao redor do mundo.
Uma das lendas indígenas mais conhecidas é a da Caipora. O ser é descrito como um índio de pele escura e que se move muito rápido. Seu corpo é coberto de pelos e aparece, geralmente, sem roupas. Diz a lenda que a Caipora é o rei dos animais da floresta e que faz acordos com caçadores sobre suas caças.