Hepatites virais têm cura, mas se não tratadas podem levar à morte, alerta Dr. Roberto Barreto. As hepatites virais são infecções causadas por vírus que agridem o fígado podendo levar a complicações como cirrose, câncer (hepatocarcinoma) e à morte.
Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre os vírus, com 80% de chance de ser tornar crônica após ser contraída. O surgimento dos sintomas é muito raro, mas podem aparecer cansaço, tontura, enjoo, vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além da urina escura e fezes claras.
Também conhecida como hepatite aguda grave ou falência hiperaguda do fígado, a hepatite fulminante é a condição de maior gravidade dentre as doenças do fígado, podendo levar a morte pelo menos metade dos pacientes.
“As hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, causando 1,4 milhão mortes por ano. É a segunda maior causa de morte entre as doenças infecciosas depois da tuberculose, e 9 vezes mais pessoas são infectadas com hepatite do que com o HIV”, alerta a coordenadora do Ambulatório.
A hepatite autoimune pode levar à morte? | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22761
Qual é o tipo de hepatite que não tem cura?
A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir.
A hepatite B é o tipo mais perigoso dá doença em todo o mundo e pode ser fatal. Portanto, existe sua vacina, que é administrada em três doses e pode ser tomada por todos, desde que não-infectados.
A hepatite alcoólica pode causar insuficiência hepática fulminante, mas a maioria dos pacientes tem uma longa história de consumo excessivo de bebidas alcoólicas; portanto, provavelmente tem doença hepática crônica subjacente.
É considerada a mais grave de todas. Segundo um fundo da Organização Mundial das Nações Unidas cerca de 500 milhões de pessoas no mundo estão infectadas, mas apenas 5% delas sabem que tem a doença.
O fígado quando danificado não é capaz de filtrar as toxinas do sangue que, com o tempo, se acumulam no cérebro. Estas toxinas acumuladas podem provocar dificuldades de concentração, lentificação psicomotora e confusão mental. Quando grave, pode mesmo levar ao coma e até à morte; Alterações renais.
A principal via de contágio do vírus da Hepatite A é a fecal-oral, através do contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados. A transmissão do vírus da Hepatite B pode ocorrer por via parenteral ou por via sexual, portanto a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Infecção viral no fígado causada pela Hepatite C, vírus transmitido pelo contato com sangue contaminado. É considerada o tipo mais grave e para o qual ainda não existe vacina disponível.
A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem grande relação com alimentos ou água inseguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal (OMS, 2019).
Hepatite fulminante é hepatite grave com sinais de insuficiência hepática. Pode ocorrer hepatite fulminante em pessoas com hepatite A, mas a hepatite fulminante é mais comum em pessoas com hepatite B, especialmente se elas também têm hepatite D.
Hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, sendo as mais freqüentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios).
Dentre os medicamentos que podem causar hepatite fulminante, destacam-se: paracetamol (10 a 20 gramas), anti-inflamatórios não hormonais, isoniazida, valproato de sódio, metildopa, tetraciclina, halotano, amoxicilina com ácido clavulônico, trimetropin com sulfametoxazol.
– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue contaminado. A infecção por este tipo é considerada a maior epidemia da humanidade hoje, provoca cirrose e câncer de fígado e é a principal causa de transplantes hepáticos.
As hepatites B e C são as mais perigosas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1,3 milhão de pessoas ao redor do mundo morrem de doença decorrentes da hepatite. Isso equivale a uma morte a cada 30 segundos. 'Me sinto decapitado': por que cada vez mais homens têm o pênis amputado no Brasil?
Uma delas, a hepatite fulminante, é um quadro que se caracteriza pela necrose maciça e morte das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas da infecção. São raros os casos de pacientes com mais de 50 anos que sobrevivem a essa forma da doença.
Quando não é tratada a tempo, ou quando o distúrbio hepático é progressivo, a insuficiência hepática é fatal. Mesmo depois do tratamento, a insuficiência hepática pode ser irreversível. Algumas pessoas morrem de insuficiência renal. Algumas pessoas desenvolvem câncer hepático.
A hepatite aguda é uma forte inflamação das células hepáticas e pode ser provocada pelos vírus A, B, C, D e E, mas também pode ser provocada pela ingestão abusiva de álcool, por uma reação autoimune do organismo ou pelo uso intensivo de algum medicamento.
O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração.
Secretaria de Saúde TRATAMENTO – De acordo com Beatriz Luz, o tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por oito ou 12 semanas.
É importante salientar que pessoas com a hepatite C podem levar uma vida normal e saudável, como a prática de esportes (incluindo os de contato), o compartilhamento de alimentos e beijar outras pessoas.