O mais comum dos tipos, o lúpus sistêmico pode ser leve ou grave, e às vezes surge por uma evolução do tipo discoide. Na forma grave, a inflamação atinge todo o organismo, comprometendo vários órgãos, como pulmões, rins, coração, articulações, sangue e pele.
A doença ainda não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam a controlar as crises e a evolução da enfermidade. Segundo o deputado, a mortalidade de um portador de lúpus é de cinco a 10 vezes superior à da população em geral, mesmo sob tratamento. Além disso, de 18% a 33% se tornam incapazes para o trabalho.
Os distúrbios do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo foram mencionados como a causa subjacente de morte em 77,5% dos casos; também foram observadas doenças do sistema circulatório e infecciosas e parasitárias, embora em menor frequência.
Você sabe o que é lúpus? Entenda causas, sintomas e tratamentos
Quantos anos vive alguém com lúpus?
Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida ...
“Com os cuidados adequados e adesão ao tratamento continuado, o paciente com lúpus pode ter uma vida social, afetiva e profissional completamente regular”, afirma.
A artrite ou inflamação das articulações pode estar presente em mais da metade dos pacientes e se manifesta como uma dor persistente acompanhada de inchaço, calor e sensação de rigidez (entorpecimento ou retesamento) em uma ou mais articulações. Geralmente, isso indica que o lúpus está ativo.
O Projeto de Lei 1456/23 equipara pessoas com lúpus à pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. O texto garante aos portadores da doença os direitos previstos em lei para pessoas com deficiência, como o direito a não discriminação e a atendimento prioritário.
Úlceras bucais ou lesões bucais podem estar presentes, no entanto, em 9-45% das pessoas que sofrem com doença, de acordo com um artigo no European Journal of Dermatology (Jornal Europeu de Dermatologia). As úlceras ou lesões podem ser de natureza aguda ou crônica e podem se assemelhar a outros tipos de lesões bucais.
De todos os casos, 70 a 90% ocorrem em mulheres (geralmente na idade fértil). Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é mais comum e grave entre pacientes negros e asiáticos do que entre pacientes brancos.
Deve-se suspeitar de doença mista do tecido conjuntivo quando características adicionais estão presentes nos pacientes que parecem ter lúpus eritematoso sistêmico (LES), esclerodermia ou polimiosite.
Portanto, eles recomendam a administração de suplementos de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistÊmico, uma vez que o aumento nos níveis séricos de vitamina D pode melhorar marcadores inflamatórios, hemostáticos e uma possível melhora clínica.
A fadiga tem efeitos importantes no dia a dia do paciente, bem como no seu funcionamento psicossocial e seu bem-estar. A fadiga é um dos sintomas iniciais da doença em mais da metade dos pacientes com lúpus.
Entre os sintomas gastrintestinais associados ao LES, os mais freqüentes são dor abdominal (secundária a serosite ou vasculite intestinal), vômitos e diarréia(2). Entretanto, diarréia como manifestação inicial do LES é incomum, motivo pelo qual se decidiu relatar o caso.
Os sintomas são variados e incluem dor abdominal, distensão (aumento do volume do abdômen), vômitos, constipação ou diarréia. Os pacientes com LES também podem apresentar diversas infecções no TGI, como candidíase, hepatite B ou C, herpes e outros processos infecciosos causados por inúmeros vírus e bactérias.
PROGNÓSTICO: Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
A ciclofosfamida também pode causar diminuição dos glóbulos brancos (as células do sangue que protegem contra infecções). Por isso, esse medicamento aumenta o risco de febre e infecções, especialmente quando é associado a altas doses de esteroides.
A forma mais comum de lúpus cutâneo crônico é chamado de lúpus discoide. Esse lúpus aparece como lesões circulares, em forma de disco, geralmente no couro cabeludo, o face e, às vezes, em outras partes do corpo. As lesões do lúpus discoide podem ser vermelhas, escamosas e profundas.
Infecção: tanto a doença quanto o tratamento do Lúpus atacam o sistema imunológico da pessoa, o que abre espaço para entrada de infecções. As mais comuns são no trato urinário e respiratório. Câncer: o lúpus também pode provocar o surgimento de tumores ou agravar os que a pessoa tiver.
Viver com lúpus requer ajustes importantes da vida diária, e algumas pessoas com a doença podem chegar a perder sua independência e autonomia de forma temporária ou permanente. Por isso, muitas pessoas com lúpus podem sentir frustração, tristeza, raiva e outras emoções negativas.
Se você possui Lúpus, é importante saber que pode ter direito aos benefícios previdenciários, como o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez. Vejamos: - Auxílio-doença: Esse benefício é destinado aos segurados que estão temporariamente incapacitados de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos.