Qual o tipo de radiação com maior poder de ionização?
Visto que a partícula alfa possui a massa maior em relação às outras emissões radioativas, o seu poder de ionização é maior, ou seja, ela arranca os elétrons dos gases com maior facilidade e consegue formar um número maior de íons por cm3 na sua trajetória do que as outras emissões.
As fontes naturais da radiação ionizante são os raios cósmicos e os radionuclídeos provenientes da crosta terrestre, encontrados em locais como no solo, nas rochas, nos materiais de construção, na água potável e no próprio corpo humano. Em relação à exposição às radiações por fontes naturais, o radônio merece destaque.
A radiação UVA é de 800 a 1000 vezes menos ativa que o UVB na pele, porém penetra, pelas suas características físicas, mais profundamente, provocando danos principalmente na derme.
Altos níveis de energia, radiações ionizantes, são originadas do núcleo de átomos, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. Este processo chama-se "ionização". Um átomo pode se tornar ionizado quando a radiação colide com um de seus elétrons.
Visto que a partícula alfa possui a massa maior em relação às outras emissões radioativas, o seu poder de ionização é maior, ou seja, ela arranca os elétrons dos gases com maior facilidade e consegue formar um número maior de íons por cm3 na sua trajetória do que as outras emissões.
Raios gama: são as ondas eletromagnéticas de maior frequência em todo o espectro eletromagnético, podem ser obtidas em reações nucleares e durante a aniquilação de pares (quando há contato entre matéria e antimatéria).
A ionização direta ocorre quando há interação entre cargas elétricas, como no caso das radiações alfa e beta. A ionização indireta, por sua vez, ocorre sem interação entre cargas elétricas, como na radiação ultravioleta, nos raios X, raios gama e na emissão de nêutrons, os quais não apresentam carga elétrica.
Os aparelhos de Raios X, Tomografia Computadorizada, Densitometria Óssea e Mamografia utilizam um tipo especial de radiação ionizante, chamada de raios X, que tem a capacidade de atravessar corpos que a luz habitual não atravessa. Os aparelhos de Ultrassonografia e Ressonância Magnética não utilizam radiação ionizante.
Em grandes doses, acima de 100 mSv (milissievert), a radiação provoca danos nos tecidos humanos, o que leva a um risco maior de desenvolvimento de câncer. Inclusive, calcula-se que uma exposição acima de 5.000 mSv levaria à morte em poucos dias.
Máquinas de raio-X, por exemplo, são fontes emissoras de radiação eletromagnética de grande energia. Mesmo sendo potencialmente mais perigosa, nos beneficiamos dessa radiação para fazer radiografias, que permitem a observação das partes internas do corpo humano.
Os raios gama são uma forma de radiação eletromagnética naturalmente presente em eventos astronômicos, mas que também pode ser reproduzida pelos humanos em laboratório e em reatores nucleares. Essa radiação, contudo, oferece grandes riscos a organismos vivos e podem causar sequelas crônicas no corpo humano.
Os raios gama possuem carga e massa nulas, emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica. As partículas gama percorrem dezenas de metros no ar e são mais perigosas quando emitidas por muito tempo podem causar má formação nas células.
O iodeto de potássio é um sal que é usado clinicamente para auxiliar no tratamento de radiação e também tem uso no campo da fotografia. É comumente conhecido como “pílula de iodo” ou “pílula anti-radiação”.
Geralmente, o termo radiação ionizante refere-se a ondas eletromagnéticas de energia elevada (raios-X e raios gama) e partículas (partículas alfa, beta e nêutrons) que são capazes de capturar elétrons de átomos (ionização).
A radiação alfa é a forma de radiação mais pesada que existe e, por isso, apresenta um pequeno poder de penetração (não consegue atravessar sequer uma folha de papel) na matéria e desloca-se no ar com uma velocidade igual a 10% da velocidade da luz.
Em uma das duas frações radioativas que eles por fim conseguiram obter estava um novo elemento, que foi denominado “rádio” (do latim radius, raio), por parecer mais radioativo do que qualquer outro elemento. Hoje sabemos que o rádio é dois milhões de vezes mais radioativo que o urânio.
Um dos materiais mais conhecidos utilizados na blindagem contra a radiação é o chumbo. Ele pode estar presente nas mantas protetoras ou lençol de chumbo, portas, biombos, visores radiológicos e em vários outros equipamentos de proteção radiológica.
Posição na Tabela Periódica: Elementos à direita e no topo da tabela periódica geralmente têm maiores energias de ionização devido à maior carga nuclear efetiva e ao menor raio atômico. Número Atômico: Elementos com maior número atômico no mesmo período tendem a ter maior energia de ionização.
Isso significa que os maiores valores para a energia de ionização são dos elementos situados próximos ao Hélio, ou seja, na parte superior à direita da Tabela Periódica. Por outro lado, os menores valores são dos elementos situados próximos ao césio, na parte inferior à esquerda da Tabela Periódica.
Quanto maior a dificuldade para se remover o elétron, maior será a energia de ionização. , é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso: Na(g) → Na+(g) + e-.