O rio Cubango é endorreico, ou seja as suas águas não vão para o mar, o rio deságua em uma imensa planície, o Delta do Cubango. No delta do Cubango existe a única população de leões que caçam dentro de água, que durante as enchentes chega a cobrir o 70% da região pantanosa.
O exemplo mais famoso seria o rio Okavango, que ao invés de atingir o oceano, entra no imenso Delta do Okavango e evapora, no meio do deserto do Kalahari.
Ao contrário da maioria dos rios do Brasil, o Tietê se volta para o interior e não para o oceano, caracterizando, dessa forma, um rio com drenagem endorreica, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do Brasil.
Devido à altitude, mesmo estando a menos de 22 quilômetros em linha reta do Oceano Atlântico, o curso do rio não consegue vencer a serra, sendo o caminho mais fácil o rumo ao interior.
Foz: O rio Tietê percorre 1.100 quilômetros até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul. Afluentes principais: rio Piracicaba, rio Jacaré-Pepira e rio Sorocaba.
Com 1.010 km², nasce em Salesópolis, na serra do Mar, e atravessa o estado de São Paulo, banhando 62 municípios. Ocupa o topo do ranking por receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital.
Pelo menos hoje em dia já se sabe que o problema é complexo. Há 30 anos, quando começaram os esforços para limpar o Tietê, o então governador paulista Antônio Fleury Filho declarou que ao final do projeto, em 2005, o rio estaria tão limpo que ele beberia água retirada dali.
O Tietê é um curso d'água atípico. Embora sua nascente se localize na Serra do Mar, a apenas 22 quilômetros do oceano, ele corre para o interior por mais 1.100 quilômetros, até desaguar no rio Paraná, em Itapura, após banhar 62 municípios paulistas.
Conhecido como o rio que nunca encontra o mar, o Okavango desaparece no deserto de Kalahari em 15.000 quilômetros quadrados numa confusão de lagos, canais e ilhas a noroeste de Botsuana. Do fundo das águas rasas, brotam as florestas de papiros em meio à densa vegetação.
O rio São Francisco é o mais importante da região Nordeste. A bacia do São Francisco ocupa uma área de 645.067 quilômetros quadrados e passa por cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja, não apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum período, seja ele de seca, seja de cheia. Esses rios são alimentados por uma fonte contínua que faz com que o nível de suas águas nunca fique abaixo da superfície terrestre.
Ao contrário de outros rios, ele subverte a natureza: como não consegue vencer os picos rochosos rumo ao litoral, em vez de buscar o mar - como a maior parte dos rios que corre para o mar – o Tietê atravessa a Região Metropolitana de São Paulo e segue para o interior do Estado, desaguando posteriormente no rio Paraná, ...
Infelizmente essa não é a realidade das águas do rio Tietê. Esse rio apresenta grandes limitações em razão da alta poluição em alguns trechos, como na região metropolitana de São Paulo, onde a presença de oxigênio no rio é praticamente zero e não há vida animal ou vegetal.
1. Rio Tâmisa, Londres (Reino Unido) A história do Tâmisa é a mais famosa entre os casos de rios que foram recuperados — ele permaneceu poluído por séculos.
Essa nomenclatura prevaleceu até o século XVII, quando os bandeirantes denominaram-no de Tietê, topônimo de origem indígena que significa: ti – rio e ete – grande, fundo, verdadeiro, ou seja, rio grande ou verdadeiro."
Existem trechos que recebem água boa e se recuperam, como na altura dos rios Jundiaí e Sorocaba, no interior, ou mesmo na região de cabeceiras, como Salesópolis e Biritiba-Mirim. Eles vão ajudando o rio maior e é por isso que precisamos do retrato dos rios da bacia.
Água está imprópria para uso em 207 dos 576 quilômetros analisados. Publicado em 20 de setembro de 2024 às 08h27. Última atualização em 20 de setembro de 2024 às 08h33.