O dízimo do salário deve corresponder a 10% do valor bruto e não do valor líquido, isso porque os descontos são benefícios para o trabalhador, como INSS, vale-transporte, vale-refeição etc.
Ela explica que o que costuma variar é que "algumas igrejas trabalham com [a ideia de] o dízimo, ou seja, 10% daquilo que os fiéis recebem, enquanto outras trabalham com a contribuição voluntária, ou seja, as pessoas da comunidade contribuem com aquilo que podem, e se podem".
Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo.
Ele deve ser doado de boa vontade com a mesma regularidade com que o fiel recebe seus ganhos regulares. Não deve ser taxado como tributo, um alívio para a consciência ou uma contribuição para receber o dobro em diante.
Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei na qual todos os israelitas deveriam "dar ao Tabernáculo/Templo 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem" (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10).
Mesmo assim esta doação deve ser denominada de dízimo, por ser a oferta que a pessoa quer ou pode dar. Para ser dízimo independe de valor, quer sejam dez por cento ou um por cento dos nossos vencimentos. Repetindo, o valor a ser doado deve ser fruto de uma conversa com o próprio Deus através da oração.
Jesus não dá muita importância a dízimos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!, que pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, enquanto descuidais o que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isto que era preciso fazer, sem omitir aquilo” (Mateus 23: 23).
O dízimo parte das possibilidades do fiel. Logo, se dentro de seu orçamento ele pode doar 10%, deve devolvê-lo. Não fazer por mesquinhez ou avareza é onde se encontra o pecado. Assim como, não perde em dignidade quem doa seu 1 ou 2%, o importante é a entrega e a partilha que nasce do coração!
O dízimo do salário deve corresponder a 10% do valor bruto e não do valor líquido, isso porque os descontos são benefícios para o trabalhador, como INSS, vale-transporte, vale-refeição etc. Dízimo de vale-transporte e vale-refeição – Devo dar o dízimo destes benefícios?
Portanto, a prática de assistir os menos afortunados com nossos recursos é biblicamente validada. Porém, não dar o dízimo é pecado? Malaquias 3:8-10 lança luz sobre isso, afirmando que reter o dízimo é reter o que pertence a Deus.
Segundo Malaquias, quem não dá o dízimo é ladrão (Mal 3,7), e, os ladrões não herdarão o Reino de Deus, conforme atestam vários textos das Escrituras. Também em uma estação de rádio, ouvi um outro pastor (que também é líder de outra denominação bastante numerosa) sustentar opinião parecida com essa.
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes” (Malaquias 3:8–10).
Os israelitas davam dez por cento do que colhiam da terra e do trabalho. Daí vem a palavra dízimo, que significa décima parte, dez por cento daquilo que se ganha. Veja como Deus é bom. Ele lhe dá tudo.
Os israelitas foram ensinados a adorar a Deus com o dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia. Abraão já tinha esse costume (Gênesis 14:18-20), que perdurou no Novo Testamento (Mateus 23:23; Hebreus 7:2). Além dos dízimos, as ofertas também são mencionadas (Êxodo 36:3; Deuteronômio 16:17, 1 Coríntios 16:2).
O Apóstolo Paulo ensinou que a maneira como doamos é tão importante quanto o que doamos. Ele disse: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Note-se que o dízimo deve ser dado “a Igreja”; penso que em primeiro lugar a Paróquia onde a pessoa participa da missa e dos demais sacramentos. Mas uma parte dele pode ser dada a outras instituições “da Igreja”: Comunidades aprovadas pelos bispos, Congregações, etc.; obras de caridade da Igreja, etc.
A palavra dízimo significa “a décima parte”. O dízimo é uma doação, ou oferta, de um décimo de sua renda para o serviço de Deus. Desde a antiguidade, Deus ordenou a Seu povo que desse um décimo de tudo o que ganhasse de volta a Ele.
Na Bíblia o dízimo é a décima parte dos bens que cada família produzia e que era ofertada a Deus em sinal de gratidão. Cada família entregava aos sacerdotes dez por cento dos produtos da terra para a manutenção do templo e dos serviços religiosos (cf. Ne 10,38-39; Tb 1,8; Ml 3,10).
Dizimar vem do latim decimare, que significa “matar um a cada dez”. Daí advém a palavra dízimo, que é a décima parte. Dízimo ou dízima é o imposto correspondente à décima parte do rendimento. A expressão mais apropriada a ser utilizada ao se referir ao dízimo é: contribuir com o dízimo.
Ela explica que o que costuma variar é que "algumas igrejas trabalham com [a ideia de] o dízimo, ou seja, 10% daquilo que os fiéis recebem, enquanto outras trabalham com a contribuição voluntária, ou seja, as pessoas da comunidade contribuem com aquilo que podem, e se podem".
Lucas 18:12: “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Neste contexto, Jesus condenou a justiça própria dos fariseus e não o ato de devolver o dízimo. Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus.
Fundada há mais de meio século, a Igreja Cristã Maranata (ICM) se destaca por algumas características singulares: os pastores são voluntários, e não há cobrança de dízimo em cultos.