Em 2020, a mesma quantidade era vendida por R$ 73,46, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Agrícola da USP e Instituto Riograndense do Arroz (Cepea/Irga). Em dezembro de 2023, o preço chegou ao maior valor de toda a série histórica, medida desde 2005, custando R$ 127,36 a saca.
O preço médio do saco de 5kg de arroz nas prateleiras de supermercados está em R$ 25,48 e a tendência é uma rigidez nesses números iniciais. O valor é 26% maior do que o mês anterior, dezembro de 2023, onde o saco de 5kg podia ser encontrado a preços de R$ 20,21.
Quanto custava 5 quilos de arroz no governo Bolsonaro?
Pesquisa do Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o preço médio do pacote de 5 kg de arroz em fevereiro desse ano, antes de ser decretada a pandemia, custava R$ 12,78 e, em outubro (valor apurado até o ...
O quilo do produto será vendido a R$ 4. O edital vai permitir que o governo compre 300 mil toneladas de arroz do mercado internacional, sem os tributos de importação, que chegam a 12%. Todos os países vão poder participar do leilão, que será realizado no dia seis de junho.
O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
Qual é a previsão do preço do arroz em 2024? Nesse contexto, o mercado estima que o preço do arroz deve se manter em patamares elevados em 2024. A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano.
Entenda como a inflação mexeu com os preços desde 2000. Panfleto do Extra supermercado, de novembro de 2000. Cada quilo de açúcar custava R$ 0,69. Um pacote com 5kg de arroz beirava os R$ 3,20 e uma lata de Brahma não chegava a 60 centavos.
Um pacote de cinco quilos, normalmente vendido a cerca de R$ 15, agora chega a custar R$ 40. Levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostra que a alta do arroz chega a 100% em 12 meses. E não há alívio no bolso do brasileiro no horizonte.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Universidade de São Paulo (USP), em dezembro de 2014 a saca de 50 kg custava R$ 37,82.
O Brasil encerrou maio com o arroz branco mais caro do mundo. O dado foi divulgado nesta sexta-feira pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO. No mês, o produto ficou 10% mais caro no Brasil e atingiu US$ 830 a tonelada.
Durante o ano de 2024, por conta da oferta limitada, as vendas por parte dos produtores devem ser escalonadas, ou seja, intensificada de tempo em tempo. No varejo, o preço ao consumidor do saco de 5kg gira entre R$27,00 e R$40,00.
A redução da oferta e dificuldades da exportação do arroz levaram à elevação de 28,28% em seu preço no último ano. Para se ter uma idéia, um pacote de cinco quilos do tipo beneficiado de segunda chegou a R$ 9,30 em 2003, enquanto no final do ano anterior era de R$ 7,25.
Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
Com isso, se tudo der certo, a recomposição de mercado ocorrerá a partir de março, quando os preços ao consumidor devem retornar à faixa de R$ 5 o quilo.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) afirma que não há risco de falta de arroz nos supermercados e pediu à população que não faça estoque do item para não haver um desequilíbrio entre oferta e demanda. Não há risco [de falta de alimento]. O que há é excesso de fake news.
A informação de que o arroz iria encarecer é falsa e que “não há motivo para alardes em relação ao abastecimento interno”, segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.