Quando é incorporada, a Pomba Gira assume personalidades e nomes como a espanhola Maria Padilha, Sete Encruzilhadas, Sete Saias, Rosa Caveira, Rosa Negra, Maria Mulambo, Dama da Noite e Maria Quitéria.
Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange ou agrupamento de Pombajira ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit. "encruzilhada") pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras Umbanda e Quimbanda.
Há diversas falanges de Pombajira, como por exemplo: Rainha, Sete Saias, Maria Padilha (ligada a Nanã Buruquê), Maria Molambo, da Calunga, do Cruzeiro, Cigana dos Sete Cruzeiros, Cigana (ligada a Oxum), das Almas, 13, Maria Quitéria, Dama da Noite, Menina, Mirongueira, Menina da Praia (ligada a Iemanjá).
Tudo o que se relacionava com a sexualidade feminina deu origem a uma nova categoria de entidades genericamente designadas por Pomba Gira, uma vez que, tal como os Exus, o seu número é elevado e, segundo os adeptos, existiam milhares de Pomba Gira.
Seu coração foi libertado", disse a mãe-de-santo, se curvando. Pombagira Cigana das Sete Facadas retribuiu o cumprimento e, gargalhando, se pôs a dançar no centro do salão.
A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.
Entre dezenas, as Pombagiras mais conhecidas são: Pombagira Rainha, Maria Padilha, Pombagira Sete Saias, Maria Molambo, Pomba Gira da Calunga, Pombagira Cigana, Pombagira do Cruzeiro, Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros, Pombagira das Almas, Pombagira Maria Quitéria, Pombagira Dama da Noite, Pombagira Menina, Pombagira ...
Maria Padilha, Cigana, Sete Saias, Maria Mulambo, Maria da Praia, Princesa Malvada e Rosa Vermelha são as mais conhecidas e marcam presença na Festa da Moça.
3. Pomba-gira. Conhecida como dama da noite, nas duas crenças é considerada a figura feminina de Exu. Além de atuar como mensageira espiritual, a pomba-gira também exerce o papel de uma mulher independente e dominadora – relacionada ao amor e ao desejo.
Exu Tranca-Ruas. Geralmente é representado com um tridente, o que ao longo do tempo fez com que fosse associado, por membros de religiões de matriz cristãs a uma figura maligna, pelo fato de serem espíritos que trabalham em religiões de matriz africana.
No capítulo 8, versículo 2 do Evangelho de Lucas, é dito que “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”. Madalena e Padilha, enquanto mulheres, são predicadas pelo discurso cristão como promíscuas.
Dom Pedro, no entanto, preferiu manter Branca de Bourbon bem distante e a mandou para outras cidades. Por fim, a legítima esposa foi envenenada e morreu aos 25 anos. Em 1361, a peste bubônica assola o reino e, para desespero de Dom Pedro I de Castela, faz de Maria Padilla uma de suas vítimas.
Mas Maria Navalha foi brasileira legítima e carioca do bairro da Gamboa, zona portuária daqui da cidade maravilhosa. Sua história começou lá no final do século XIX, quando o bairro ganhou a primeira favela que se tem notícia, o Morro da Providência. Aqui nasceu e cresceu uma mestiça de nome Maria.
Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.
A Pomba-Gira surgiu no início do século XX, trazendo a figura de uma mulher independente. Em seus passes, essa entidade sugere banhos de ervas e aconselha seus visitantes. Ela atua como mensageira dos Orixás, cumprindo sua tarefa de evoluir através da ajuda aos outros.