Patrick McGovern afirma que o vinho provavelmente lembrava um Amarone, estilo produzido na Itália com uvas Corvina, Corvinone, Rondinella e Molinara. Sua característica é ser doce, rico e escuro, parecido com os que eram apreciados na Terra Santa.
Efetivamente, as bebidas alcoólicas são por várias vezes condenadas no decorrer dos textos bíblicos e, por isso, acredita-se que o vinho bebido na Última Ceia era apenas o sumo natural proveniente da uva e não possuía qualquer teor alcoólico.
O arqueólogo Patrick McGovern, professor do Museu de Arqueologia da Universidade da Pensilvânia diz que o vinho servido na Santa Ceia seria muito parecido com o Amarone, um vinho do Vêneto feito com uvas secas. Ele chegou a essa conclusão com base em evidências das práticas de vinificação daquele momento histórico.
Acredita-se que as variedades de uva mais comuns cultivadas na Palestina na época de Jesus eram a Sultana e a Baladi, que ainda são cultivadas na região hoje em dia.
Não havia controle do tempo ou da temperatura da fermentação, nem do teor alcoólico ou da acidez do vinho. A bebida era conservada em recipientes fechados com rolhas de cortiça ou cera, mas sem vedação hermética. Isso permitia a entrada de oxigênio, que oxidava o vinho e alterava sua cor, aroma e sabor.
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Que tipo de vinho Jesus fez?
O feito por Jesus era o legítimo suco de uva." De onde alguém tiraria essa ideia? Como vimos antes, o contexto sugere que ambos os vinhos servidos eram alcoólicos. Tratava-se do mesmo tipo de vinho.
Tomou um cálice de vinho, deu graças e o entregou aos discípulos, dizendo: “Cada um beba dele, porque isto é o meu sangue da nova aliança, que é derramado para perdoar os pecados de muitos.
Porque o vinho que deram a Jesus era misturado com fel?
Por que, durante a crucificação, ofereceram vinho a Jesus? Antigamente existia o costume de dar vinho misturado com aromas, para anestesiar os condenados à morte. (Ler Provérbios 31.6-7).
Na antiguidade, o vinho não era feito apenas de uva. A bebida levava em sua composição uma mistura de ingredientes, como uva, mel e cevada diluídos em água. Essa mistura servia para dar sabor à bebida e também conservá-la por mais tempo. Há indícios também de que o azeite era utilizado como um conservante para o vinho.
Os vinhos Kosher são feitos das mesmas uvas que os demais, porém as exigências abrangem 3 pontos: 1 - Uvas e vinhedos: A tradição judaica explica que o conceito de orlah significa algo como “não circuncidado, escondido, selado”, ou seja, são frutos de árvores jovens que não podem ser consumidos até os 3 anos de idade.
Quando nasceu Jesus, as bebidas mais seguras da época eram o vinho e a cerveja, por conta da contaminação da água. Então era muito comum que todos bebessem vinho, até mesmo as crianças, para uma saúde melhor e menos problema de infecção por uma água de péssima qualidade.
Ele representa vida, fertilidade, alegria e até redenção. No Novo Testamento, durante a Última Ceia (Mateus 26:27-29), Jesus usa o vinho como símbolo de seu sangue, um elemento central na celebração da Eucaristia cristã.
Ele era então armazenado em câmaras subterrâneas, onde a temperatura era fresca e estável. Existem algumas controvérsias com relação a variedade de uva utilizada para os vinhos do tempo de Jesus, mas alguns indícios mostram que é possível que seja alguma uva da mesma família que a nossa conhecida Syrah.
O Dicionário de Teologia Bíblica, Volume 2, página 1153-4, diz que “os autores bíblicos advertem contra o excesso ao beber vinho, contra a embriagues. Tudo depende da medida, como em toda as outras coisas boas que Deus fez. A qualidade do homem se mede pelo fato de ele saber guardar as medidas.”
A verdade é: a associação de Jesus com tais — e o consumo adequado da comida e da bebida — visava a saúde espiritual delas, atuando como "médico" no sentido espiritual.
Além de intenso e alcoólico, o vinho da região era frequentemente misturado com especiarias, frutas e especialmente resina de árvores. Documentação da época romana indica que os enólogos da época acreditavam que mirra, incenso e terebinto preservavam vinho e impediam sua deterioração.
Patrick McGovern afirma que o vinho provavelmente lembrava um Amarone, estilo produzido na Itália com uvas Corvina, Corvinone, Rondinella e Molinara. Sua característica é ser doce, rico e escuro, parecido com os que eram apreciados na Terra Santa.
No Egito, foram encontrados os principais registros do vinho, especificamente pinturas e documentos datados de 3000 a 1000 a.C. Neles, era possível observar como ocorria a plantação das parreiras, a prensa com os pés depois da colheita, a fermentação até o armazenamento.
Mas tu guardaste o vinho bom até agora!" Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
Jesus bebeu o cálice da ira de Deus para que nós pudéssemos beber o cálice da salvação de Deus. Todos beberemos de um desses cálices. Quem não beber o cálice da salvação, que só pode ser bebido aceitando Cristo como Salvador e Senhor, beberá do outro.
De um modo geral, o vinho é associado ao sangue de cristo, assim como o pão representa o corpo sagrado de Jesus. Na Eucaristia, por exemplo, a bebida recebe o nome de vinho sacramental ou canônico e só é aceito pela igreja se estiver de acordo com uma série de restrições, incluindo o baixo percentual de álcool.
RESPOSTA À SEGUNDA. – Comer ou beber mais do que é necessário constitui o vício da gula, que nem sempre é pecado mortal. Mas, beber cientemente, mais do que o necessário, até a embriaguez, é pecado mortal.
Porque Paulo mandou Timóteo tomar um pouco de vinho?
Paulo orientou Timóteo a tomar um pouco de vinho por causa de seu estômago e de suas frequentes enfermidades, porém se tratava de suco de uva não fermentado. Ele não aconselharia Timóteo a usar o que o Senhor havia proibido” (Signs of the Times, 6 de setembro de 1899, 2º parágrafo).
De quem era o casamento que Jesus transformou água em vinho?
Jesus transformou água em vinho em uma festa de casamento, o primeiro milagre público e registrado que Ele realizou durante Seu ministério terreno. Ao que tudo indica o casamento era alguém provavelmente da parentela pois Maria estava encarregada das bebidas.