O acaçá é outro exemplo de comida funfun, oferecida a Oxalá. Feito de farinha de milho branco, o alimento é preparado como mingau e enrolado na folha de bananeira.
Do iorubá “abalá”, que significa “bolo de arroz”, o abará é um bolinho de feijão-fradinho moído, camarão seco e cebola, temperado com azeite de dendê e pimenta, enrolado em folhas de bananeira e cozido em banho-maria. É oferecido a Iansã e aos orixás Obá e Ibeji.
Por que alimentar o Exu? Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.
Ogum: isu oyin: inhame assado regado com mel. Oxóssi: asoso (axoxô): milho vermelho com coco. Logum Edé: àbàrà: massa de feijão fradinho na folha de bananeira. Ossaim: ànàmó àyangbe: aipim assado com lascas de fumo de rolo.
Omolocum - comida ritual da Orixá Oxum, é feito com feijão fradinho cozido, refogado com cebola ralada, pó de camarão defumado, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
A comida principal de Oxóssi é o axoxô, um prato de milho enfeitado com coco. Ele aprecia grãos de forma geral, como feijão-fradinho. Ele também come uma versão do nosso sarapatel.
E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.
No mundo dos orixás, cada divindade, com exceção de Ogum e Xangô, cedeu a sua comida para essa festa: Exu cedeu o padê, feito com cebola, camarão e farinha de mandioca; Oxóssi cedeu o axoxô, comida preparada com milho enfeitado com côco; Ossaim cedeu sua comida feita com milho de galinha misturado com canjica branca; ...
A feijoada de Ogum é uma tradição das religiões de matriz africana como Candomblé e Umbanda. O principal motivo para esse costume é pela relação entre o feijão e o orixá Ogum.
Entre suas oferendas preferidas está o acarajé. Na semana, o dia de Iansã é quarta-feira, junto com Xangô. Por ter sido associada com Santa Bárbara, é celebrada anualmente no dia 4 de dezembro.
O acaçá tradicional é também um complemento para os cardápios da mesa baiana. Quando está no cardápio sagrado, o acaçá acompanha as comidas rituais que vão alimentar os deuses nos seus santuários, para depois serem partilhados numa refeição hierarquizada e simbólica.
Também usada para o acaçá, um prato ritual do candomblé. A receita original, feita segundo rígidos preceitos, consiste em pequenas polentas feitas com farinha de milho branco, embrulhadas em folhas de bananeira e modeladas com forma piramidal.
Èkuru é uma comida ritual. A massa é preparada da mesma forma que a massa do acarajé, feijão fradinho sem casca triturado, envolto em folhas de bananeira como o acaçá e cozido no vapor.
1 Quebre e descasque um coco seco pequeno. 2 Bata no liquidificador com água, e separe o leite do coco do bagaço. 3 Em uma panela, misture o leite de coco com 250g de farinha de acaçá, o sal e o açúcar, antes de ir para o fogo baixo. 4 Corte as folhas de banana para enrolar.
Oxóssi é a divindade da caça que vive nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofã, e um rabo de boi chamado Eruexim. Em algumas lendas aparece como irmã de Ogum e de Exú . É o orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados.
De um lado, os pratos do cotidiano junino, como canjica, pé de moleque, bolo de milho. Do outro, várias iguarias e preparos feitos com quiabo, milho, peixe, castanha, amendoim, farinha, regados ao camarão, cebola e pimenta a gosto.
A comida oferecida para ogum é a feijoada com feijão preto ou farofa de feijão fradinho feitos de forma mais rustica. Tendo na sua oferenda objetos, bebidas, frutas, imagem do santo que está relacionado ao orixá. Essas oferendas antigamente eram feitas e colocadas em rios e cachoeiras havendo poluição ambiental.