Um abiaxé é aquele que recebeu ainda na barriga da mãe os sacrifícios de uma iniciação ou obrigação. Por conta disso, o abiaxé não precisa se iniciar no candomblé; ele já nasce feito.
Muitas são as divindades cultuadas no Candomblé; no entanto, os Orixás, cujo culto é mais expressivo, são dezessete, com derivações e formas diferenciadas de culto de casa para casa, sendo eles: Exu, Ogum, Ossãe, Odé, Obaluaiê, Nanã, Oxumarê, Xangô, Oyá, Obá, Yewá, Oxum, Logun-Edé, Yemanjá, Iroko, Oxalá (que se ...
A mitologia africana aponta, além dos orixás, a existência de um deus soberano, chamado de Olódùmarè. Quanto aos orixás cultuados, a quantidade varia de acordo com o tipo de candomblé. Em geral, há em torno de dezesseis ou vinte orixás, cada um com sua qualidade e especificidade.
Eles são, inclusive, monoteístas: o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Zambi e para a Nação Jeje é Mawu, como explica este artigo.
Assim, o Jesus Cristo cultuado na Umbanda parece se distanciar tanto da figura criadora do Candomblé como também parece se distanciar daquele que orienta os cultos católicos como o Filho encarnado de Deus. Na Umbanda, assim como no Candomblé, essa representação parece mais ligada à figura do Pai, aquele que pode criar.
O dia da semana de Oxóssi é quinta-feira e as suas cores são o verde e o azul. Sua saudação é "Okê arô", "Salve o Grande Caçador!" e seu nome, que provém do Iorubá, significa "caçador popular" ou "guardião popular".
O número 7 é ligado ao Odù Òdí. Odù é o elemento indicativo da personalidade e do destino que determina as extensões e os limites a serem vividos aqui no Àiyé (mundo). Também chamado de signo do oráculo de Ifá, o Odú é o regente da vida.
O candomblé é dividido em nações, como Ketu, Jeje e Angola, cada uma seguindo tradições e rituais específicos das culturas africanas de onde se originaram, mas todas compartilhando a essência do culto aos Orixás e a conexão com as raízes africanas.
Outra obrigação é feita aos três anos de feitura, algumas casas ou nações fazem também uma de cinco anos, mas no candomblé Queto considera-se um ano, três e sete anos.
O abiã é o termo que representa a pessoa que recentemente entrou para a religião do candomblé (novato), também chamado de filho de santo, após ter passado pelo ritual de lavagem de fio de contas e o bori (harmonização da ansiedade e dor).
O Ebó é sempre feito com cânticos e invocações ao Orixá. Confira um exemplo: Sààra rú ìyè ebo ikú ònòn! (Sacudo-lhe a vida com ebó, para a morte ir embora!).
No Brasil, Irocô é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação Queto. É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos. Raramente se vê Irocô manifestado. Para alguns, possui fortes ligações com os orixás chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiê e Oxumarê.
É por isso que Iemanjá é conhecida como a Mãe dos Orixás. Outra variação dos mitos envolvendo-a aponta que ela era filha de Obatalá e Oduduá, sendo posteriormente desposada pelo irmão, Aganju, e, com ele, ela foi obrigada a ter 10 filhos orixás.
Um dos métodos mais conhecidos e utilizados é o jogo de búzios. Nesse jogo, o babalorixá ou iyalorixá lança os búzios de forma ritualística e interpreta as posições em que caem, obtendo informações sobre o orixá pessoal do indivíduo.
Oxóssi, também conhecido como Odé, é o orixá da caça, da estratégia e das matas. Suas funções são associadas à proteção, à sobrevivência e aos provimentos.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
O evangelho de Jesus Cristo é uma das suas referências morais por meio de valores como caridade e fraternidade – o próprio Cristo é uma figura de destaque na figura do orixá Oxalá. A religião prega também a imortalidade da alma, a reencarnação, e a existência e a interação com entidades espirituais.