A comida principal de Oxóssi é o axoxô, um prato de milho enfeitado com coco. Ele aprecia grãos de forma geral, como feijão-fradinho. Ele também come uma versão do nosso sarapatel. Saiba mais: Qual a diferença entre candomblé e umbanda?
Nos dias de oferenda, o grão de milho e a pipoca sempre foram os protagonistas de cerimônias como a Sabajé, consagrada a Obaluaiê e Omolu, orixás das enfermidades contagiosas e de pele, onde o milho atua como potência de força, paz e cura.
Òpò àgbàdó é uma proposta de interpretação culinária feita a partir de um prato ritual do orixá Oxóssi chamado de axoxô, cuja base é o milho vermelho e fatias de coco.
Ogum: isu oyin: inhame assado regado com mel. Oxóssi: asoso (axoxô): milho vermelho com coco. Logum Edé: àbàrà: massa de feijão fradinho na folha de bananeira. Ossaim: ànàmó àyangbe: aipim assado com lascas de fumo de rolo.
O milho no candomblé/ àgbàdó milho/ símbolo da fartura/ comidas do candomblé
O que cada orixá gosta de comer?
Segundo o pai-de-santo Ayrton do Xangô, outros orixás recebem ecó - Xapanã: água com carvão, sete pimentas-da-costa e dendê; Iemanjá, água com oito pipocas; Oxalá: água, mel e acaçá desmancha- do; Oxum: água com mel e oito pipocas; Iansã: água com cinza; Xangô: banana desmanchada em água, farinha de mandioca e dendê.
Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.
Toda oferenda com milho-branco restitui e redistribui o axé, por ser o grande elemento apaziguador, que arranca a morte, a doença, a pobreza e outras mazelas do seio da vida, tornando-se portanto a comida predileta de todos os orixás. A oferenda a base de milho-branco tem um valor inestimável no candomblé.
De um lado, os pratos do cotidiano junino, como canjica, pé de moleque, bolo de milho. Do outro, várias iguarias e preparos feitos com quiabo, milho, peixe, castanha, amendoim, farinha, regados ao camarão, cebola e pimenta a gosto.
Seu nome, de origem indígena caribenha, significa “sustento da vida”. Alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos, os Olmecas, Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e na religião. Grande parte de suas atividades diárias era ligada ao seu cultivo.
Para além do milho ser largamente utilizado como ração animal e um alimento básico para a população, ele também é considerado sagrado por alguns povos indígenas brasileiros. De acordo com dados da Funai, alguns povos acreditam que o milho tem poder fortalecedor do corpo e do espírito.
E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.
Ele tem muita vitamina A, componente que faz bem para a pele e visão, além de favorecer a imunidade e contribuir para a prevenção de doenças. O alimento também oferece boas quantidades de vitaminas B1 e B3, assim como de minerais — como cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio.
É comum que os fiéis a Xangô lhe prestem homenagens com oferendas. Seus seguidores falam que um de seus pratos favoritos é o beguiri, que contém quiabo, camarões, azeite de dendê, carne vermelha e pimenta. Além disso, ele gosta de cerveja preta, fumo, flores e velas da cor marrom, entre outras preferências.
Do iorubá “abalá”, que significa “bolo de arroz”, o abará é um bolinho de feijão-fradinho moído, camarão seco e cebola, temperado com azeite de dendê e pimenta, enrolado em folhas de bananeira e cozido em banho-maria. É oferecido a Iansã e aos orixás Obá e Ibeji.
Axoxô ou oxoxô é um prato típico da cozinha afro-baiana e também uma comida ritual dos orixás Oxóssi, Ogum e Olocum no candomblé e umbanda. Possui duas versões: uma consistindo em milho vermelho cozido, e outra em feijão-fradinho com carne-seca, cebola, pimenta-do-reino, cheiro-verde, tomate e pimentão.
A comida oferecida para ogum é a feijoada com feijão preto ou farofa de feijão fradinho feitos de forma mais rustica. Tendo na sua oferenda objetos, bebidas, frutas, imagem do santo que está relacionado ao orixá. Essas oferendas antigamente eram feitas e colocadas em rios e cachoeiras havendo poluição ambiental.
O acaçá é outro exemplo de comida funfun, oferecida a Oxalá. Feito de farinha de milho branco, o alimento é preparado como mingau e enrolado na folha de bananeira. "Nós temos o acaçá, que está presente em toda ritualística.
A história conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás.
Alguns dos alimentos ofertados são frutas como maçã, pêra, melão e melancia. Além de manjar, peixe no milho branco, mungunzá, arroz branco, canjica, calda de pêssego ou ameixa. Elas são consideradas funfun, que em iorubá seria "comidas brancas".
A comida de Nanã varia de acordo com as nações e também de casa para casa de orixá. Uma mistura que ela adora é feijão-fradinho cozido, milho branco cozido e feijão-preto cozido refogados com dendê e temperados com cebolas raladas, acrescidos de camarão seco triturado.