Oxóssi é o orixá das matas. É o rei da nação de Ketu”. Quando é questionado sobre o que lhe é interdito ele responde: “Eu não posso comer o que meu orixá 'come': milho, mel e coco”.
Então Oxóssi jurou que nunca mais comeria o mel. Pois o mel o faria lembrar de todo sofrimento seu e do seu filho. Por isso Oxóssi não leva mel e Logun é lavado com açúcar mascavo e gengibre.
E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.
Oferenda feita para agradar Exu mirim, Padê de mel para apaziguar, pimenta dedo de moça para potencializar o pedido, uva passa para trazer abundância e suspiro que é um dos doces que Exu Mirim mais gosta.
O único Òrìsà que tem Èwò (tabu) com o mel de abelha é Òsóòsí (Oxossi). Chamado de Èjè òdòdó (sangue das flores), o mel simboliza o amor, a doçura e a tranquilidade.
CABOCLA JACIRA – Jacira significa “inseto que produz mel”. Quem produz mel é a abelha, que pertence ao reino de Oxóssi. Mas o mel também representa a doçura, que se associa a Oxum. Logo, é uma Cabocla de Oxóssi e Oxum.
Um filho-de-santo deve seguir as prescrições da dieta de seu orixá. Um filho de Oxalá, pai de todos os orixás, não come azeite-de-dendê. O de Exu, malicioso e ambíguo, detesta óleo-de-coco. O de Oxóssi, caçador que vive embrenhado nas matas, evita a carne de assanhaço, coruja e urubu.
Em geral, os filhos de Oxalá sabem que devem respeitar a quizila de cavalo e alguns deles podem "pegar" essa quizila, isto é, a quizila pode passar a agir, a ser eficaz – o que indica que filhos deste santo devem tomar cuidado, pois podem ter problemas relacionados a experiências com cavalos.
“Exu é personagem controversa, talvez a mais controversa de todas as divindades do panteão iorubá. Alguns o consideram exclusivamente mau, outros o consideram capaz de atos benéficos e maléficos e outros, ainda, enfatizam seus traços de benevolência.
Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo. Ele era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente.
Já para as religiões de matriz africana, o ano de 2024 será regido pelos orixás Exu e Obaluaê (ou Omulu). Enquanto Exu é o orixá da comunicação e da linguagem, atuando como mensageiro entre os seres humanos e as divindades, Obaluaê é o orixá da doença e da cura. “Exu vai abrir os caminhos e ficar à frente.
Gostam de cuidar, de servir, porém tendem a serem preguiçosas. São astutas. Gostam da arte da magia, sendo muito perceptivas. No lado negativo, fazem feitiçaria, rogam pragas e são muito ardilosas.
Exu é nosso cúmplice, amigo fiel, quando estamos esforçando-nos para melhorarmos intimamente. Em contrário, fantasias mirabolantes, aspirações de soluções mágicas sem esforço individual, desejo ardiloso de ganho fácil se aproveitando da inocência dos outros, isso tudo não atrai a ação cósmica de Exu, afastando-o.
Além de ser conhecido por atrair o amor, o mel chama as energias positivas e, dessa forma, a prosperidade, a riqueza, o emprego e a saúde encontram o caminho aberto até sua vida.
Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.
Um filho de santo cabeça de Iansã como aquele ligado ao odu Ossá, um odu relacionado com o caminho de Iansã, não deve comer carne de carneiro (Genivaldo de Omolu)" (BASSI, 2012, p. 191).
Também em função das lendas, o dia de Oxalá é a sexta-feira. No candomblé, tanto no Brasil quanto em outros países, todos os iniciados e frequentadores costumam vestir-se de branco em homenagem a Oxalá. Os filhos de Oxalá não comem comida de sal e muitos adotaram não comer carne na sexta-feira (somente peixe).