Obá foi a primeira mulher de Xangô. Há duas versões para que tenha cortado a própria orelha: numa delas o fez por ter sido ludibriada por Oxum ; noutra, a intenção era puramente o sacrifício. Nas duas versões, Obá corta a própria orelha por amor a Xangô. Quando se manifesta nos terreiros, esconde o defeito com a mão.
Mentindo, Oxum respondeu dizendo que ela havia cortado sua orelha direita, cozinhado e oferecido a Xangô, que desde então se tornara apaixonado por ela. Como Oxum sempre ocultava sua cabeça com turbantes, Obá não percebeu que Oxum mentia e cortou sua própria orelha para oferecer a Xangô.
Iansã, Oxum e Obá eram casadas com Xangô. Por ter um jeito mais masculino e guerreiro, Obá queria saber como Oxum conseguia ser tão feminina, encantando Xangô. Oxum contou-lhe um segredo: toda vez que preparava a comida do marido, ela cortava um pedaço da sua orelha (que crescia novamente) e colocava na panela.
Se isso fosse feito, seria desvendado o segredo. Ao iniciar o ritual, Orunmilá invocou o poder do fogo. No mesmo momento, Ossaim andava pela mata procurando novamente algo para enfeitiçar Orunmilá. Ossaim foi surpreendido por um raio, que lhe mutilou o braço e a perna e o cegou de um olho.
Contrastando com sua força, Obá vivia uma imensa angústia por sentir que Xangô, seu marido, tinha maior predileção pelas suas outras duas esposas: Iansã e Oxum. Por muito tempo, ela se esforçou em chamar a atenção do marido preparando deliciosos pratos que pudessem aumentar seu apreço.
Obá é saudada como o Orixá do ciúme no que tange os relacionamentos intempestivos entre casais. Obá é a deusa da guerra e do poder, seu culto está relacionado ao rio Obá, as águas em seu culto fazem referência aos afetos (cujo simbolismo, em outras mitologia, encontra correlações estreitas).
Obá de Xangô - Título honorífico do Candomblé criado no Ilê Axé Opô Afonjá por Mãe Aninha em 1936, esses títulos honoríficos de doze Obás de Xangô, reis ou ministros da região de Nigéria, concedidos aos amigos e protetores do Terreiro.
Ewá é próspera, e é irmã de Oxumaré senhor do arco-íris, por isso possui assim como Oxumaré uma serpente como símbolo. Conta um mito yorubá, como Ewá enganou a morte e ganhou o dom da vidência.
No Brasil, Irocô é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação Queto. É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos. Raramente se vê Irocô manifestado. Para alguns, possui fortes ligações com os orixás chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiê e Oxumarê.
Orixá Exu tem sua imagem desmistificada como ser do mal e assustador. Considerado por muitos como um ser “assustador”, o orixá Exu, cultuado nas religiões de matrizes africanas, está fortemente ligado ao negro brasileiro e a sua história.
Filha de Iemanjá e Orunmilá (Ifá – o oráculo), Oxum teve três maridos: Ogum, Xangô e Oxosse, sendo que deste último gerou Logunedé que viveu seis meses com o pai, nas matas e seis meses com a mãe, nas águas doces.
Era Xangô. Ele era um alabê, chefe dos tocadores de atabaques, que rejeitou deitar-se com Oxum. Ao ritmo de um atabaque, com toques rápidos de características guerreiras, Oxum desmanchava-se em felicidade numa relação sexual com Xangô. Oxum implorava por seu amor, mas ele só desdenhava dela.
Obaluaê, ou também como é conhecido Omolu, Omulu, Obaluaê, Obaluaiê, Xapanã, é o Orixá mais temido dentre todos! É o responsável pela terra, pelo fogo e pela morte, por causa do seu poder. É da Terra que tudo nasce e tudo tem seu fim, por isso Obaluaiê rege estas questões.
Alguns orixás como Xangô, Oiá, Ogum, Oxóssi e outros, viveram como humanos (alguns já existiam antes de nascerem humanos, outros se tornaram orixás depois de humanos).
Galinha d'angola branca - por sua raridade tem a proteção da destemida Obá. Coelho - com seu jeito brincalhão tem a proteção dos Gêmeos Ibeji. Pombo - pelo seu poder de conciliação tem a proteção do jovem Oxalá, Oxaguian. Elefante - representa grandiosidade e ancestralidade é protegido pelo grande Orixá, Oxalufan.