A dipirona é um dos analgésicos/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Entretanto, devido às suspeitas de causar agranulocitose, esse medicamento foi retirado do mercado de mais de 30 países, incluindo: Estados Unidos, Japão, Austrália, e grande parte da União Europeia.
A dipirona é um medicamento utilizado há mais de 100 anos para tratamento de dor e febre, autorizado em diversos países no bloco europeu, como Alemanha, Portugal e Bélgica, além de outras nações pelo mundo, como o Brasil. Porém, é proibido em lugares como Estados Unidos e Reino Unido desde os anos 70.
No artigo, a agência também explicou que "proibiu o medicamento nos Estados Unidos devido a efeitos secundários potencialmente fatais, incluindo uma queda nos glóbulos brancos que prejudica a capacidade do organismo de combater infecções." A reação citada pela agência americana é conhecida como agranulocitose.
Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
Dipirona: medicamento com ação analgésica e antitérmica, a dipirona aqui é popular, mas proibida nos EUA, Japão, Austrália e em alguns países da Europa, informa Kauê Chinaglia, doutorando em farmacologia com ênfase em toxicologia pelo CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), de Campinas (SP).
Utilizada em doenças não graves e com evolução lenta ou inexistente, a dipirona está inserida na Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Com isso, as farmácias podem vender o remédio sem a obrigatoriedade de apresentação da receita médica.
O que se tem mais claro em relação ao paracetamol é sua relação com o risco de falência do fígado. O medicamento representa a principal causa deste problema em países como os EUA e o Reino Unido.
No Brasil, em Portugal e em vários outros países do mundo, a dipirona ou o metamizol já estão disponíveis sob a forma de medicamento genérico. Isso não impede, porém, que existam diversas marcas comerciais deste fármaco.
Agranulocitose é uma doença séria e rara, freqüentemente causada por medicações. A letalidade é de aproximadamente 10%. As manifestações clínicas mais comuns são infecções como tonsilite, faringite, estomatite e pneumonia. A dipirona é uma das medicações sabidamente associadas a agranulocitose.
Quando consideramos os riscos por intoxicação, o paracetamol pode, sim, ser considerado mais tóxico do que a dipirona. E isso acontece porque, além de não ser tão difícil ter uma superdosagem do princípio ativo, as consequências do seu uso exagerado são mais graves do que as causadas pelo fármaco alemão.
Metamizol foi usado medicamente, pela primeira vez, na Alemanha, em 1922 sob a marca "Novalgin®" e, por muitos anos, foi disponível como droga de venda livre na maioria dos países, até que suas toxicidades apareceram. Metamizol é comercializado sob várias formas e vários nomes comerciais.
Leve os remédios em sua caixa original, acompanhado da bula. Remédios como aspirina, medicamentos para dor de estômago, antitérmicos e antiácidos podem ser levados sem receita.
A dipirona é um dos analgésicos/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Entretanto, devido às suspeitas de causar agranulocitose, esse medicamento foi retirado do mercado de mais de 30 países, incluindo: Estados Unidos, Japão, Austrália, e grande parte da União Europeia.
Medicamentos contra acne, ácido acetilsalicílico, antidepressivo, medicamento para controle de crises convulsivas e paracetamol foram suspensos ou interditados de forma cautelar.
A dipirona, um medicamento analgésico e antitérmico popular no Brasil, esconde um risco grave: a agranulocitose. Essa reação adversa, que reduz os glóbulos brancos e compromete a defesa do organismo, levou à sua proibição em países como EUA, Japão, Austrália e Europa.
Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral grave da medicação: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.
De acordo com o alerta, a droga pode levar os pacientes a uma overdose de acetaminofeno – substância ativa de muitos analgésicos, como o Tylenol, que combate os sintomas de dor e febre.
A decisão foi tomada porque a empresa alterou o processo de produção dos três medicamentos sem prévia avaliação da agência reguladora. A Anvisa também determina que a empresa recolha o estoque existente no mercado e recomenda que quem tenha o produto em casa não faça uso.