As 75 mil toneladas de arroz que a indústria comprou da Tailândia estão a caminho do Brasil e devem chegar na primeira quinzena de julho, disse a diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), Andressa Silva, nesta quarta-feira (22), ao g1.
O Valor Total das Importações Brasileiras neste período foi de US$ 234,62 Milhões, para o arroz sem casca. As principais origens de nossas importações deste tipo de arroz foram: Paraguai - 52% Uruguai - 32%
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) adquiriu 263,37 mil toneladas de arroz importado e beneficiado no leilão de compra pública realizado na manhã desta quinta-feira, 6. A estatal divulgou o resultado da negociação em um comunicado no site.
Senegal é o país que mais compra nosso arroz, seguido de Gâmbia e Cuba. Na lista dos principais importadores do arroz brasileiro aparecem ainda Peru (resultando em um valor FOB US$ 15,9), Estados Unidos (resultando em um valor FOB US$ 6,16) e Serra Leoa (resultando em um valor FOB US$ 5,70).
Embora o presidente da Conab não tenha citado nominalmente algum país, interlocutores do governo citam como exemplo nações asiáticas produtoras de arroz, como a Tailândia, como possível origem da compra.
Urgente: Brasil compra 263 mil toneladas de arroz importado | LIVE CNN
Qual país Brasil comprou arroz?
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil vai comprar arroz preferencialmente do Paraguai para abastecer os estoques, após as enchentes que atingiram boa parte do Rio Grande do Sul, principal Estado produtor do grão no país.
Nesta primeira compra, os lotes arrematados foram para os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e São Paulo.
Por que indústria optou pela Tailândia? Apesar de os parceiros do Brasil no Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina) serem os principais fornecedores de arroz do país – e não pagarem imposto para exportar para cá — estava mais em conta comprar o cereal da Tailândia, mesmo com taxa, disse Andressa, no início do mês.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.
A companhia de Macapá arrematou o direito de vender 147,3 mil toneladas de arroz importado. Ao todo, a Conab viu arrematantes se comprometerem a venda de 263,37 mil toneladas do produto, em uma operação de R$ 1,3 bilhão.
Pelo acordo político, a pasta da Agricultura indicou Thiago José dos Santos, diretor de Operações e Abastecimento. Trata-se da diretoria mais importante da Conab e foi a responsável pelo leilão do arroz.
Depois do Rio Grande do Sul, estados como Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso também contribuem com uma produção significativa para o total nacional. Em Santa Catarina, os dados da Conab referentes à última safra apontam para a colheita de 1,178 milhão de toneladas de arroz.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
A iniciativa busca recompor os estoques e evitar especulação financeira e estabilizar o preço do grão nos mercados brasileiros. A aquisição foi definida pela Medida Provisória 1.217/2024, editada após tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, que responde por 68% de todo arroz produzido no Brasil.
China e Índia lideram o ranking, seguidos por vários países da Ásia. Brasil ocupa a nona posição. O arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo, atrás apenas do milho e do trigo.
Das 974 mil toneladas importadas em 2020, 80% vieram do Paraguai, com 480 mil/t, Uruguai, 195 mil/t e Argentina, 97 mil/t. Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t.
O governo brasileiro comprou 263,37 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado nesta manhã. Os vendedores têm até setembro para entregar os produtos, já embalados, ao governo brasileiro em 11 estados do país. Entenda os detalhes da compra que somou R$ 1,3 bilhão.
A justificativa do governo federal para a importação do arroz é a de que as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, maior cultivador nacional do grão, teriam afetado a produção, o que poderia comprometer o abastecimento interno e motivar especulação de preços.
Após o governo federal derrubar uma liminar que suspendia o leilão de arroz marcado para as 9h desta quinta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263 mil toneladas do grão no mercado internacional.
Tomate (1 Kg): 5.000.000 bolívares (R$ 81) 10. Arroz (1 Kg): 2.500.000 bolívares (R$ 40) 11. Na Venezuela, um pacote de farinha de milho custa em torno de 301.50 dólares, o que daria 979,12 reais.
Para a aquisição, realizada nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio de leilão público de compra, serão destinados pouco mais de R$ 1,3 bilhão.
O Ministério da Agricultura vem afirmando que a decisão de importar arroz tem o objetivo de evitar especulação de preços e alta no valor do arroz para o consumidor.
“Tivemos a necessidade de importação para garantir acesso ao arroz aos trabalhadores brasileiros em virtude do aumento dos preços do produto após as enchentes do Rio Grande do Sul, Estado responsável por 70% da safra nacional”, acrescentou o diretor-presidente da Conab.
A compra de arroz deve ser feita de parceiros do Brasil no Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos. O primeiro leilão vai adquirir 104 mil toneladas de arroz, que serão direcionadas para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia.