Em geral, uma crise de ansiedade provoca sentimentos extremamente negativos no indivíduo, que não consegue controlá-los. Nesse sentido, o problema é marcado por uma sensação acentuada de nervosismo, angústia e insegurança. Ou seja, a pessoa sente que algo muito ruim está acontecendo com ela.
Geralmente, as crises de ansiedade acontecem com pessoas que já tem um histórico de transtorno de ansiedade generalizada ou até mesmo de crises de pânico. Além disso, crises de ansiedade podem desencadear outros problemas como medo de estar em lugares muito cheios ou até mesmo agorafobia.
Quando patológica, a ansiedade é um transtorno mental caracterizado por distúrbios comportamentais associados ao medo ou preocupação extrema e irracional. É uma condição que interfere diretamente nas atividades diárias, chegando a provocar incapacidades funcionais.
Quando os sinais de ansiedade são ignorados ou o problema não é alvo de tratamento, a situação pode evoluir, chegando a níveis de gravidade que podem ser prejudiciais não só para a saúde mental mas também para a saúde física.
O que acontece com o corpo em uma crise de ansiedade?
Quando uma pessoa está ansiosa, o sistema nervoso simpático é ativado, causando maior produção do hormônio do estresse (cortisol) e alteração do funcionamento do sistema digestivo. Isso afeta a motilidade intestinal, podendo resultar em diarreia e desconfortos abdominais.
Alguns sintomas são: Preocupação excessiva e persistente (com vários assuntos ou sem motivo aparente) Sensação de “estar no limite” ou de que algo ruim pode acontecer a qualquer momento. Fadiga, alterações no sono ou inquietação.
Quais alimentos pioram a ansiedade? Considerando essas relações, o inimigo número um da ansiedade são os alimentos ultraprocessados. “São aqueles com mudança total das características iniciais do alimento, como adição de conservantes, açúcar, sal e várias outras substâncias”, afirma a nutricionista.
Entre os sintomas ocasionados pelo estresse estão a pressão alta, a ansiedade, a depressão, doença do refluxo gástrico, problemas intestinais, dores de cabeça, AVC e infarto. “A persistência dos níveis elevados de pressão arterial pode levar, com o tempo, a um caso de insuficiência cardíaca, além do infarto.
Como fica uma pessoa com crise de ansiedade forte?
Fisiológicos: aumento do batimento cardíaco, palpitação, dificuldade para respirar, dor no peito ou pressão, sensação de sufoco, sudorese, ondas de calor ou frio, tremor, náusea, mal-estar estomacal, diarreia, fraqueza, tensão muscular, rigidez, boca seca.
O transtorno do pânico (TP) é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos.
A causa da ansiedade nada mais é que uma reação normal do corpo diante de eventos futuros. É um tipo de adaptação evolutiva que o ser humano encontrou para que sua chance de sobrevivência aumentasse. Como já falamos, esse sentimento de ansiedade é algo normal e até mesmo necessário.
Coração acelerado, falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular estão entre os sintomas provocados pelo transtorno de ansiedade. E o problema, além de afetar e acelerar os batimentos cardíacos, pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão arterial e também arritmias.
Assim sendo, o dia a dia estressante e um modo de vida cada vez mais ansioso são fatores de risco para parada cardíaca. Devemos buscar maneiras de acalmar seja por meditação, música, rezas e orações, conversar com amigos e família. As formas são variadas, encontre a sua e corra menos risco de morrer.
Uma dúvida comum é se a ansiedade pode matar. A crise de ansiedade, por si só, não leva à morte propriamente dita. Contudo, o transtorno pode intensificar um problema já existente, como a depressão, ou desencadear uma doença.
A preocupação excessiva, os pensamentos acelerados e repetitivos, o medo desmedido, as atitudes compulsivas e demais características dos transtornos de ansiedade podem trazer consequências a curto, médio e longo prazo para uma pessoa. Os impactos negativos comprometem a qualidade de vida.
No momento da crise, o maior aliado é a respiração. Aos poucos, ela vai oxigenar a mente e fazê-la ficar menos agitada. Portanto, relaxe os músculos e inspire pelo nariz por 4 segundos. Em seguida, vá soltando o ar lentamente.
Como a ansiedade, usualmente, provoca outros sintomas físicos — falaremos mais sobre isso à frente —, como alterações estomacais e intestinais, insônia e a já mencionada tensão muscular, as dores de cabeça acabam por também representar mais um sinal da condição. Inclusive, podem se tornar crônicas.
Algumas formas de lidar com essa parte do problema são criar distrações externas, como tentar conversar com uma pessoa focando sua atenção nela, cantar uma música, contar repetidas vezes até dez, desenhar, fazer listas ou qualquer outra atividade que ocupe sua mente e tire seu foco do problema.
Os sintomas dos transtornos de ansiedade, apesar de trazerem grande sofrimento, não trazem risco direto à vida da pessoa, no sentido de serem capazes de fazê-la morrer. O risco que os sintomas de ansiedade trazem são de impactar a vida da pessoa por paralisá-la por causa do medo.
O médico cardiologista Mateus Freitas Teixeira explica. Ansiedade, raiva e estresse podem aumentar o risco de doença cardiovascular, semelhante ao que já acontece com a depressão. É o que demonstram evidências de estudos e um artigo do The American Journal of Medicine, que usaremos como base.
Quais os tipos de doenças que a ansiedade pode causar?
Pode fazer o papel de gatilho ao desencadear outros transtornos, se não for controlada, causando o surgimento de enfermidades psicossomáticas, doenças que afetam a saúde física e mental. Gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, cefaleia e alergias são alguns exemplos de doenças causadas pela ansiedade.
produtos industrializados, pois contêm corantes que comprometem a absorção de nutrientes importantes; frituras e alimentos gordurosos, pois atrapalham o funcionamento do intestino; chocolates, pois contêm açúcar e cafeína em excesso, elementos que prejudicam o funcionamento do cérebro.
O tempo de duração de uma crise de ansiedade muda de pessoa para pessoa, e o pico da ansiedade pode durar cerca de 40 minutos, entretanto, o mal-estar continua depois desse período. Além disso, as pessoas que têm crises de ansiedade normalmente têm episódios recorrentes, podendo durar um período de pelo menos 6 meses.
Evite “dar um tranco” Ao ajudar uma pessoa em crise de ansiedade, não adianta pressionar ou tentar fazer com que o outro reaja diante de trancos. O importante é oferecer apoio, pois do contrário só fará com que a pessoa se sinta desvalorizada.