As proteínas ATP7A e ATP7B são ATPases do tipo P transportadoras de cobre. Essas proteínas localizam-se no aparelho de Golgi celular e atuam na transferência de cobre através das membranas celulares.
O cobre é obtido através da nutrição e o estômago e o duodeno são os locais de maior absorção desse metal. Após absorvido, o cobre se liga à albumina e à transcuprina e move-se para a circulação portal.
O excesso de vitamina C pode prejudicar a absorção de cobre, havendo evidências de que este efeito ocorre pela redução do Cu2+ para Cu+, forma menos biodisponível.
O excesso de cobre pode ser causado por uma anomalia genética que impede o organismo de excretar esse excesso de cobre (doença de Wilson) ou, em casos raros, devido ao consumo excessivo de cobre. (consulte também Considerações gerais sobre minerais).
SÉRIE NUTRIENTES: COBRE funções, sintomas de deficiência e fertilizantes para correção
O que faz baixar o cobre?
Distúrbios que prejudicam a absorção de nutrientes (distúrbios de má absorção, como a doença celíaca, a doença de Crohn, a fibrose cística ou espru tropical) Cirurgia para perda de peso (bariátrica) O consumo excessivo de zinco, que reduz a absorção do cobre.
Entre os alimentos mais ricos em cobre podemos destacar os mariscos, os miúdos, os ovos, algumas sementes, os legumes, os cereais integrais, os cogumelos, as frutas secas, a batata e o chocolate (já que o cacau possui alto teor de cobre).
A deficiência pode causar neutropenia, calcificação óssea prejudicada, mielopatia, neuropatia (com sintomas semelhantes à deficiência de vitamina B12) e anemia hipocrômica não responsiva a suplementos de ferro.
Fígado de vitela grelhado. O fígado é um alimento rico em cobre, principalmente se for grelhado, sendo que em 100g de fígado grelhado existem 12,58 mg de cobre. ...
A toxicidade de cobre adquirida pode resultar da ingestão ou absorção de cobre em excesso (p. ex., pela ingestão de alimento ou bebida ácida que tenha tido contato prolongado com recipiente de cobre). Pode ocorrer gastroenterite autolimitada com náuseas, vômito e diarreia.
A ceruloplasmina é uma proteína de transporte de cobre encontrada no sangue e desempenha um papel crucial no metabolismo do cobre no organismo. Ela é sintetizada no fígado e é responsável por ligar-se ao cobre, transportando-o para os tecidos onde é necessário.
As sementes de girassol são uma excelente fonte de cobre, assim como de manganês, magnésio e fósforo. O cobre é essencial para muitas funções corporais, incluindo a produção de energia e a proteção contra os radicais livres. As sementes de girassol são uma boa maneira de aumentar a ingestão desse importante mineral.
Proteínas carreadoras atuam no transporte ativo, um tipo de transporte de substâncias em que há gasto de energia pela célula. A bomba de sódio-potássio é um caso de transporte ativo.
Como eliminar o excesso de cobre no organismo? Existem substâncias que podem aumentar a excreção de cobre na urina e são chamadas de quelantes. Estas substâncias são a primeira linha no tratamento da Doença de Wilson.
Qual é a proteína responsável pelo transporte do sangue?
A hemoglobina transporta também uma pequena quantidade de gás carbônico. A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias do sangue capaz de se ligar a moléculas de oxigênio e assim transportá-las pelo corpo.
Outras fontes alimentícias que contêm cobre incluem as batatas, ervilhas, carnes vermelhas, cogumelos, algumas verduras escuras e algumas frutas (como os cocos, pêssegos, papaias e maçãs).
Cobre e zinco não funcionam juntos. Eles realmente competem por lugares para serem absorvidos no intestino delgado. Se houver muito zinco por perto, o cobre tende a perder espaço, o que pode ocasionar uma deficiência deste nutriente. Por isso, a melhor maneira de equilibrar estes minerais é através da alimentação.
Quais os sintomas de excesso de cobre no organismo?
Os sintomas agudos da intoxicação por cobre incluem sintomas gastrintestinais que podem ser graves, como náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, hematêmese, anorexia, hipotensão, melena, coma, icterícia e desconforto gastrintestinal, podendo ainda ocorrer desidratação e choque hipovolêmico.
Um nível de ceruloplasmina sérica menor que 200 mg / L ( ou 20 mg/dL) e cobre sérico baixo é considerado consistente com o diagnóstico de DW e considerado diagnóstico se associado com a presença anéis de Kayser-Fleischer e excreção de cobre urinário de 24 horas maior que 40 mcg.
A doença de Wilson ou degeneração hepatolenticular é uma doença genética, conhecida pelo acúmulo de cobre no organismo, principalmente no cérebro, rins e fígado. A doença começa entre os 5 e os 23 anos e por ser uma doença rara, muitos diagnósticos demoram a se concretizar.
O tratamento para a deficiência de cobre é a sua reposição. Geralmente administrado por via oral, mas pode ser administrado por via intravenosa. Pode ser necessário administrar cobre indefinidamente, dependendo da causa subjacente da deficiência.
Causas de deficiência de cobre. A deficiência adquirida de cobre é comumente causada por uma combinação de dieta, deficiências nutricionais ou ambientes gastrointestinais inadequados que podem ser causados por doença ou cirurgia.
O cobre contribui para a manutenção dos tecidos conjuntivos normais e para um normal metabolismo produtor de energia. Além disso, tem outros benefícios como ajudar o transporte normal do ferro no organismo e contribuir para a normal pigmentação da pele.