Além da aspirina, os Anti-inflamatórios não esteroides (AINES) como piroxicam, diclofenaco, naproxeno e ibuprofeno podem aumentar a broncoconstrição (quando a musculatura lisa presente na parede brônquica se contrai, levando a uma redução na passagem de ar pelas vias aéreas).
Entretanto, nesses casos, o ibuprofeno e qualquer anti-inflamatório não esteróide, como aspirina, naproxeno e nimesulida, não devem ser tomados de rotina porque inclusive podem agravar os sintomas da asma em alguns pacientes. Por esse motivo nunca realize a automedicação.
Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Pacientes com asma/rinite induzidas pela aspirina são recomendados a sempre evitar o uso de medicações con- tendo AAS e AINEs, inclusive todas os inibidores da COX não seletivos.
Corticosteroides. Os corticosteroides bloqueiam a resposta inflamatória do corpo e são excepcionalmente eficazes na redução dos sintomas de asma. Eles são a forma mais potente de medicamentos anti-inflamatórios e têm sido uma parte importante do tratamento da asma há décadas.
Quem sofre de ASMA será que precisa usar remédio para SEMPRE? Veja a resposta desse PNEUMOLOGISTA
Quem tem problema de asma pode tomar ibuprofeno?
Além da aspirina, os Anti-inflamatórios não esteroides (AINES) como piroxicam, diclofenaco, naproxeno e ibuprofeno podem aumentar a broncoconstrição (quando a musculatura lisa presente na parede brônquica se contrai, levando a uma redução na passagem de ar pelas vias aéreas).
Embora os AINEs sejam comumen- te usados para tratar inflamação, eles podem piorar a asma devido ao aumento de mediadores pró-inflamatórios nos pulmões.
Pacientes com asma toleram bem a nimesulida, mas a possibilidade de broncoespasmo (estreitamento dos brônquios que causa dificuldade para respirar) não pode ser inteiramente excluída.
Por essa razão dipirona sódica deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma. Risco de uso por via de administração não recomendada. Não há estudos dos efeitos de DORFLEX® administrado por vias não recomendadas.
Podemos recomendar que todo paciente que venha em consulta com crise de asma (exacerbação) receba corticóide oral (exemplo: prednisona 40 mg via oral (VO) se adulto, prednisolona 1 a 2 mg/kg VO se criança ou equivalentes em dose única diária, com redução gradual ou em dose fixa, por 3 a 10 dias).
Os principais gatilhos da asma são: – ÁCAROS – organismos microscópicos que se alimentam de descamação da pele humana, de pêlos de animais e também do mofo. Os ácaros habitam locais onde há acúmulo de poeira como: colchões e travesseiros, carpetes, bichos de pelúcia, estantes, papéis e até animais de pêlo.
“Os principais fatores de risco são o fumo e a exposição a produtos irritantes: pólen, mofo, ácaros, fumaça de cigarro, poluentes do ar, gases químicos, inseticidas, poeiras e até determinados alimentos.
Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira, infecções virais, alérgenos como ácaros, pólen, pelo de animais, fumaça de cigarro, irritantes químicos e poluição ambiental, mudanças climáticas, exercícios físicos vigorosos, estresse emocional e até mesmo alguns tipos de medicamentos.
A budesonida, assim como outros corticoides inalatórios, como beclometasona, fluticasona ou mometasona, têm uma ação anti-inflamatória potente sobre as vias respiratórias, reduzindo a inflamação crônica presente nos pulmões, sendo considerado um dos tratamentos mais eficazes para asma, pois ajuda a reduzir os sintomas ...
Esportes muito intensos, como natação, futebol e corrida de longa distância são mais susceptíveis a desencadear os sintomas de asma, mas nem sempre precisam ser evitados, pois geralmente são de fácil controle. O ambiente influencia o aparecimento destes sintomas.
Pequenas quantidades de cafeína podem melhorar a função pulmonar por até quatro horas, pois ela age como broncodilatador e dilata as vias respiratórias Porém, em relação à melhora dos sintomas da asma, pode ser necessário a ingestão de cafeína em quantidades tão grandes que levaria a efeitos adversos.
Medicações: Em algumas pessoas a asma pode ser desencadeada por aspirina, ibuprofeno, naproxeno e outros medicamentos anti-inflamatórios, bem como por certas medicações para pressão alta ou colírios para glaucoma.
A loratadina não deve ser usada por crianças menores de 2 anos, mulheres grávidas ou em amamentação e por pessoas que têm asma, insuficiência renal ou hepática. Este medicamento também não deve ser usado por pessoas que tenham alergia à loratadina.
Desde os primeiros relatos dos efeitos adversos na função pulmonar do uso do ácido acetil salicílico (aspirina) em crianças asmáticas, o paracetamol tornou-se a opção terapêutica mais indicada como antipirético e analgésico.
É contraindicado também em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex.: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos, como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).
“O que atualmente se administra em pessoas com alergia ou asma brônquica são medicamentos como anti-histamínicos, broncodilatadores e corticoides, que inibem sintomas da doença, além de inibir a resposta celular, incluindo a dos linfócitos TH2”, disse João Santana da Silva, professor da FMRP e coordenador do estudo.
A asma (também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica”) é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões).
As crises podem ser induzidas por vários fatores externos como mudanças de temperatura, poluição, fumaça de cigarro, perfumes, produtos de limpeza e também por razões emocionais. Outros fatores podem agravar a asma como a presença de rinite, obesidade, sinusites de repetição e refluxo gastroesofágico.