Glândulas no reto e nas brânquias auxiliam esse processo, e foram desenvolvidas ao longo de milhares de anos de evolução. No entanto, continua a ser altamente improvável um tubarão se esconder nas águas de um rio de uma grande cidade, como Paris, mesmo que o canal esteja despoluído.
Esses tubarões incluem o tubarão da Groenlândia, o Pondicherry, o dente de lança, o Ganges e o tubarão-touro. A maioria desses tubarões só vai e vem entre a água doce e a água salgada. O Tubarão Touro (também conhecido como Tubarão Zambeze) é o único tubarão capaz de permanecer em água doce por um período prolongado.
Os tubarões são encontrados em todos os mares e são comuns em profundidades até 2 000 metros. Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce, que podem viver tanto em água salgada como água doce.
Os tubarões podem ser atraídos por sangue, então as pessoas devem evitar nadar caso possuam feridas abertas. Objetos brilhantes também podem atrair tubarões, que são curiosos por natureza. Neff sugere evitar nadar sozinho ou se afastar muito da praia.
2. Tubarão-touro. Em segundo lugar, aparece o tubarão-touro ou tubarão-cabeça-chata (Carcharhinus leucas), uma das espécies encontradas em Pernambuco. Ele alcança 3,9 metros de comprimento e possui a mordida mais forte entre as espécies, com uma carga de 6.000 newtons.
Segundo Hugo Gallo Neto, oceanógrafo e diretor do Aquário de Ubatuba (SP), algumas espécies de tubarão possuem a capacidade de viver em água doce, sendo elas: Tubarão-cabeça-chata (Carcharhinus leucas): é uma das poucas espécies que pode tolerar e até mesmo prosperar em água doce.
Ataques de tubarão no Rio são muito raros e absolutamente improváveis. O último registro de ataque de tubarão em Copacabana foi em 1947 e, mesmo assim, foi um acidente e não um verdadeiro ataque.
Embora seja mais comum encontrar essa espécie em Pernambuco e no Espírito Santo, aparições no Rio de Janeiro não são raras. Conhecido por sua natureza dócil, o tubarão-baleia pode atingir até 20 metros de comprimento, sendo desaconselhada a interação para evitar qualquer estresse ao animal.
Entrevistas com 155 pescadores artesanais de Arraial do Cabo (RJ) permitiram mapear as atividades pesqueiras da região e as espécies de tubarão capturadas. Nos últimos 60 anos, houve uma queda significativa no número de tubarões capturados ao longo da costa de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.
Existe um peixe conhecido como "fazedor de viúvas", ou ainda como o "tubarão de águas doces". Trata-se da "piraíba", maior peixe de água doce da Amazônia.
No entanto, as probabilidades de uma pessoa ser atacada por um tubarão são de 1 em 11,5 milhões, e as de morrer num ataque destes são de 1 em 264,5 milhões.
Segundo Otto Gadig, especialista em tubarões e professor de biologia marinha na Universidade de Santa Cecília, em Santos, no litoral paulista, as aparições do tubarão-branco, também chamado anequim no Brasil, podem ser tanto em mar aberto como em áreas costeiras.
Habitat: O cabeça-chata habita principalmente águas tropicais, esta espécie é costeira e tende a não adentrar águas muito profundas. É conhecido por apresentar uma enorme resistência à água doce e, assim, podendo adentrar habitats como rios e lagoas.
O cação-lixa (Ginglymostoma cirratum), também encontrado no litoral nordeste, o pequenino cação-frango (Rhizoprionodon lalandii) e o tubarão-martelo (Sphyrna sp.), presentes na costa sul e sudeste, são reconhecidamente inofensivos, assim como muitas outras espécies.
De acordo com o ISAF, este rótulo é dado ao tubarão branco porque essa espécie foi indicada como a responsável por mais ataques letais a seres humanos do que qualquer outro tubarão.
O tubarão Lixa, Ginglymostoma cirratum, é um tubarão bastante amistoso e calmo. Passa boa parte do tempo parado devido sua capacidade de bombear a água por suas brânquias para respirar, dessa forma tem mais atividade a noite quando está a procura de alguma presa para se alimentar.
"Há várias espécies na região mas as responsáveis pela grande maioria dos acidentes são duas: Carcharhinus leucas, o tubarão cabeça-chata, e o tubarão-tigre, Galeocerdo cuvier.