Apenas certos tipos de vinhos possuem potencial de envelhecimento. Entre eles tintos encorpados, vinhos fortificados e alguns vinhos brancos de qualidade excepcional.
O vinho precisa ser elaborado com uma uva saudável, que apresenta uma boa base de acidez, tanino e álcool. Fatores responsáveis por proteger o vinho dos efeitos da oxidação. No caso dos tintos, é necessário que a acidez e o tanino estejam integrados.
A grande maioria dos vinhos produzidos no mundo são pensados para o consumo imediato, isto é, em até dois anos após a vindima no caso dos brancos e em até quatro anos para os tintos. Menos de 5% são os chamados vinhos de guarda, com potencial para envelhecer ao longo de 20, 30, 40 ou mais anos.
O envelhecimento costuma amaciar os taninos, enquanto sabores e aromas ganham complexidade e delicadeza e todas as características da bebida ficam mais integradas. É a elegância que se reflete na taça.
Jovens e frutados: 1 a 3 anos. Barricados, ou tipo de reserva: 3 a 7 anos. Grandes tintos especiais: 6 a 25 anos, Tintos fortificados simples e médios: 3 a 7 anos.
RESUMIDAMENTE… Os vinhos tintos jovens e frutados podem ser guardados de 1 a 3 anos, a depender de sua safra. Os barricados, “de reserva” ou fortificados podem ser guardados de 3 a 7 anos. Já os vinhos rosados (ou rosé) podem ser conservados de 1 a 3 anos, no máximo.
Não. Os defeitos do vinho causam o comprometimento de aromas, sabores e níveis de acidez. Esse processo afeta a degustação, mas isso não quer dizer que os rótulos com sabor alterado demonstrem um risco à saúde, até porque o álcool presente na bebida previne a formação de bactérias nocivas ao organismo.
Primeiramente, para ser envelhecido, o vinho precisa apresentar uma estrutura robusta, ou seja, ele deve ter uma base de taninos, acidez e álcool e, também, uma combinação desses aspectos com a uva e a safra.
Um lugar escuro. O vinho é sensível à luz, especialmente à luz solar direta, por isso armazene o seu vinho num local escuro, longe de fontes de luz intensas.
Um lugar frio. As temperaturas frias permitem um amadurecimento lento. ...
Beber vinho estragado não necessariamente prejudica a saúde, mas é desagradável e compromete a experiência de degustação. Os defeitos no vinho, como a presença de Brettanomyces, afetam o sabor e o aroma da bebida, tornando-a menos palatável.
Em um leilão recente, realizado pela Christie's America, em setembro de 2023, 12 garrafas de Château Mouton-Rothschild 1945 foram vendidas por US$ 112.500, cerca de RS 551 mil, na cotação atual.
Os taninos do vinho são polifenóis que estão presentes originalmente na uva e funcionam como inibidores ao ataque de insetos e pragas. A casca, sementes e engaços da uva possuem tanino. Castas com pele mais grossa são mais tânicas que as frutas de pele fina.
Se a cor do vinho estiver opaca ou com uma tonalidade diferente do normal, isso pode ser um sinal de que o vinho está deteriorado. Ao provar o vinho, se perceber um sabor desagradável, como um gosto de azedo ou de vinagre, pode ser um indicativo de que o vinho está estragado.
Vinho encontrado em tumba na Espanha é datado do século I d.C. e lembra sabor de vinho jerez. O vinho mais antigo do mundo foi encontrado por arqueólogos espanhóis em Carmona.
Apenas certos tipos de vinhos possuem potencial de envelhecimento. Entre eles tintos encorpados, vinhos fortificados e alguns vinhos brancos de qualidade excepcional.
Os vinhos novos geralmente exibem sabores mais vivos e frutados, com uma acidez pronunciada e taninos mais presentes. Por outro lado, os vinhos mais velhos tendem a apresentar uma integração mais suave desses elementos, revelando sabores mais complexos e aromas sutis.
A maturação é um processo que pode ocorrer durante a elaboração de um vinho, entre os períodos de fermentação e envase da bebida. Resumidamente, o enólogo pode optar por um estágio inicial de envelhecimento do vinho em barris de carvalho, foudres (tonéis de madeira), tanques de inox, entre outros.
Que a maturação é o auge de sabor da bebida, pois é nesse momento que as suas propriedades estarão em perfeita harmonia, realçando e valorizando os componentes taninos e aromáticos. Sendo assim, não é que o vinho terá um sabor melhor porque ficou mais tempo guardado.
Os tintos de qualidade chegam entre 10 e 15 anos, e os brancos podem chegar a 6 anos. Já os vinhos de guarda, de safras especiais, podem ultrapassar os 50 anos para maturação.
Nesse sentido, algumas características relacionadas à acidez, quantidade de açúcar, teor alcoólico e aos taninos devem ser observadas na hora de identificar um vinho envelhecido. A combinação disso tudo com a uva e a safra do rótulo também são relevantes de se considerar.
Armazenada adequadamente, uma garrafa de vinho aberta pode durar de três a sete dias, fechada com a própria rolha ou com a tampa. Um jeito de aumentar a vida do vinho aberto é utilizando uma bomba de vácuo, que suga o ar de uma garrafa aberta, criando uma vedação quase hermética.