Há décadas se conhece que esse vírus aumenta o risco de doenças autoimunes, entre as principais: Lúpus Eritematoso Sistêmico. Síndrome de Sjögren. Esclerose múltipla.
A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos. A maioria das doenças autoimunes são crônicas, ou seja, não são transmissíveis, no entanto muitas delas podem ser controladas com tratamento.
Os distúrbios do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo foram mencionados como a causa subjacente de morte em 77,5% dos casos; também foram observadas doenças do sistema circulatório e infecciosas e parasitárias, embora em menor frequência.
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é mais comum e grave entre pacientes negros e asiáticos do que entre pacientes brancos. Ele pode afetar pacientes de qualquer idade, inclusive neonatos.
Doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, e a realização de terapia imunossupressora devido a HIV ou câncer também podem favorecer a candidíase.
Você sabe o que é lúpus? Entenda causas, sintomas e tratamentos
Como é a coceira do lúpus?
Em geral, não causam dor nem coceira. Com o tempo, essas lesões podem produzir cicatrizes e descoloração da pele (partes de cor escura ou clara). As lesões no couro cabeludo podem causar a queda permanente do cabelo nas partes afetadas.
Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
Lúpus. Os números são altos, estima-se mais de 5 milhões de pessoas no mundo. Mais de 5% dos que desenvolveram Lúpus morrem nos primeiros cinco anos por infecções. Nesta enfermidade o sistema imunológico começa a produzir anticorpos para determinadas partes do corpo.
Portanto, eles recomendam a administração de suplementos de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistÊmico, uma vez que o aumento nos níveis séricos de vitamina D pode melhorar marcadores inflamatórios, hemostáticos e uma possível melhora clínica.
A ciclofosfamida também pode causar diminuição dos glóbulos brancos (as células do sangue que protegem contra infecções). Por isso, esse medicamento aumenta o risco de febre e infecções, especialmente quando é associado a altas doses de esteroides.
Vasos sanguíneos: anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de lúpus.
Úlceras bucais ou lesões bucais podem estar presentes, no entanto, em 9-45% das pessoas que sofrem com doença, de acordo com um artigo no European Journal of Dermatology (Jornal Europeu de Dermatologia). As úlceras ou lesões podem ser de natureza aguda ou crônica e podem se assemelhar a outros tipos de lesões bucais.
Restrinja os cereais processados e açucarados. Proteínas: somente um quarto do seu prato deve ser de proteínas. Escolha carnes brancas (peixe, frango sem pele nem gordura), legumes (feijão, lentilha) nozes e avelãs como as principais fontes de proteínas.
Apesar de não ter cura, o lúpus tem tratamento continuado, que possibilita ao paciente levar uma vida normal. “Nos últimos anos houve muita evolução. Existem medicamentos mais eficientes no controle do desequilíbrio do sistema imunológico e muitas pesquisas em busca de remédios mais específicos”.
Quem tem doença autoimune tem mais chance de ter câncer?
Sendo as doenças autoimunes desordens crônicas e prevalentes na população, é de se esperar que portadores de tais patologias estejam mais propensos a desenvolver neoplasias.
Lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. Nela, os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico, que deveriam agir contra bactérias e vírus estranhos ao corpo, passam a atacar células e tecidos saudáveis, provocando inflamações que, se não forem tratadas, podem levar à morte.
De acordo com a reumatologista Débora Reis, do CID Grupo, as doenças autoimunes não têm cura – nenhuma delas. Mas isso não significa perda de qualidade de vida.
A principal causa de morte associada ao lúpus, doença autoimune que causa dores e pode afetar órgãos vitais, foi infecção, seguida de complicações cardiovasculares e renais, de acordo com um novo estudo que analisou o panorama da doença na população brasileira entre os anos de 2000 e 2019.
– O lúpus é uma doença autoimune cujo tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores que também são usados na quimioterapia; – O lúpus não é parecido ou relacionado ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
Sintomas: – lesões de pele: as lesões mais características são lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz; – dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos; – inflamação de pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração);
Embora não exista um exame que seja exclusivo do LES (100% específico), a presença do exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), principalmente com títulos elevados, em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de LES, permite o diagnóstico com muita certeza.
Por ser uma patologia na qual o organismo sofre ataques do próprio sistema imunológico, o lúpus é classificado como uma doença autoimune, sendo dentro dessa categoria uma das mais conhecidas e importantes. Por isso, o lúpus também é considerado um dos Erros Inatos da Imunidade (EII).
O Projeto de Lei 1456/23 equipara pessoas com lúpus à pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. O texto garante aos portadores da doença os direitos previstos em lei para pessoas com deficiência, como o direito a não discriminação e a atendimento prioritário.