A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos.
Qual é o período de transmissibilidade da hanseníase?
O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.
Existe a forma contagiosa e a não contagiosa da hanseníase, ambas causadas por uma bactéria. A transmissão acontece, em geral, pelo ar, principalmente em situações de contato próximo. É preciso lembrar, no entanto, que após o início do tratamento, logo na primeira dose, o paciente deixa de transmitir a doença.
A maioria das lesões cicatrizam sem deixar marcas, porém pode levar alguns anos para que as lesões cutâneas desapareçam completamente(1,2). O envolvimento do sistema nervoso é encontrado em todas as formas de hanseníase e pode ocorrer na ausência de lesões cutâneas.
Quem tem hanseníase pode transmitir para outra pessoa?
O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.
O tempo de incubação é variável, variando de 2 a 20 anos ou mais. A hanseníase é uma doença que afeta predominantemente a pele e os nervos periféricos, resultando em neuropatia e consequências associadas em longo prazo, incluindo deformidades e incapacidades.
A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença. Para pacientes com hanseníase paucibacilar (PB) a duração é de seis meses e para pacientes com hanseníase multibacilar (MB) a duração é de doze meses.
Outra forma de ocorrer a recidiva da hanseníase é contraindo novamente a infecção. “A reinfecção não é comum, mas também pode acontecer se o paciente estiver em um ambiente endêmico com transmissão mantida. Por isso, é importante rastrear os contatos e tratar aquele grupo”, reforça.
A prevenção da hanseníase pode ser feita com hábitos saudáveis, alimentação adequada e prática de atividade física. Isso tudo deve ser associado a condições básicas de higiene, que contribuem para aumentar a imunidade, dificultando que a pessoa contraia a doença.
“O contato com tatus é considerado fator de risco para desenvolvimento de hanseníase nos Estados Unidos”, afirma a médica. Ela lembra que o mesmo não acontece no Brasil. E pior: aqui a caça e o consumo da carne de tatu são práticas comuns, apesar de crime ambiental.
Diagnóstico. Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.
Apesar de ser uma enfermidade antiga, com registros de 600 anos antes de Cristo, ainda hoje ela é uma preocupação para as autoridades de saúde pública. A doença se manifesta na pele em forma de manchas esbranquiçadas, amarronzadas, e acastanhadas. E gera uma alteração de sensibilidade.
A hanseníase possui quatro formas de apresentação, que ocorrem de acordo com a resposta imune do hospedeiro, variando assim em fisiopatologia, quadro sintomatológico, progressão e prognóstico de doença. São elas: forma Tuberculoide (HT), Virchowiana (HV), Dimorfa (HD) e Indeterminada (HI).
A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos.
A vacina BCG-ID não é específica para a hanseníase, mas demonstra um efeito protetor contra a doença, reduzindo a morbidade, possibilitando manifestações clínicas mais brandas em caso de doença.
Embora a Hanseníase seja curável, alguns pacientes podem desenvolver lesões neuropáticas permanentes, com dificuldade do restabelecimento pressórico, isto é, caso apresente problemas com a pressão arterial durante a doação, poderia haver dificuldade no restabelecimento.
O tratamento medicamentoso da hanseníase envolve a associação de três antimicrobianos: rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação é denominada Poliquimioterapia Única (PQT-U) e está disponível nas apresentações adulto e infantil.
Serão curados da hanseníase se tomarem a PQT, conforme a indicação. Devem completar o ciclo de tratamento: 6 cartelas para doentes PB ou 12 cartelas para doentes MB. Os medicamentos interrompem a transmissão da doença. Podem levar uma vida normal.
Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz. Ressecamento nos olhos; • Mal estar geral, emagrecimento; Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas. Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.
Durante o período do tratamento contra a hanseníase o paciente pode fazer uso de bebida alcoólica? Compartilhar: O uso de bebidas alcoólicas não deve ser incentivado durante o uso de qualquer medicamento. Se o paciente beber eventualmente, ele não deve deixar de tomar os remédios.
“Uma das principais sequelas da hanseníase é a perda parcial ou total e irreversível da sensibilidade em mãos e pés. Isso é um perigo para a qualidade de vida do paciente. Imagina não ser capaz de sentir quando algo está quente a ponto de causar queimaduras?
Uma mulher que tem hanseníase, mesmo que em tratamento, pode enfrentar problemas na gestação, com o agravamento da doença. Além disso, o bebê corre o risco de nascer prematuro e com baixo peso, além de poder apresentar sequelas. A mãe também pode sofrer algumas ocorrências indesejadas, como a pré-eclâmpsia e anemia.