Quando a nostalgia pode fazer mal? Tardivo afirma que a nostalgia é saudável quando traz lembranças de um passado bem vivido e ajuda a entender o presente. Mas se for muito intensa, pode até paralisar a vida. "O que prejudica é uma memória que faz a pessoa ficar amarrada no passado", frisa.
Antigamente a nostalgia foi considerada doença mental podendo trazer sintomas como: choro, arritmia cardíaca e anorexia, já no século XX, a nostalgia foi considerada um transtorno psiquiátrico, trazendo os sintomas: ansiedade, insônia e depressão.
Em geral, a nostalgia é considerada uma experiência emocional contraditória. Mesmo com lembranças felizes, a nostalgia pode ser tanto doce quanto azeda. Ao mesmo tempo em que você sente conforto e calor em relação à lembrança em si, também pode sentir tristeza porque essa experiência se foi.
É importante aceitar e validar suas emoções de nostalgia
Reconheça que é normal sentir saudade de momentos e pessoas que foram significativos em sua vida. Permita-se vivenciar essas emoções, mas também busque equilíbrio e aceitação para seguir em frente.
Quando a nostalgia pode fazer mal? Tardivo afirma que a nostalgia é saudável quando traz lembranças de um passado bem vivido e ajuda a entender o presente. Mas se for muito intensa, pode até paralisar a vida. "O que prejudica é uma memória que faz a pessoa ficar amarrada no passado", frisa.
Mude o foco. Tente ocupar a mente com o que te faz bem. Faça passeios legais, divirta-se, esteja sempre com os amigos e com quem você ama. Experimente fazer dessa fase complicada um momento de autoconhecimento e autocuidado.
Quando estamos saudosos, alguns sintomas são clássicos: rompantes de irritação, picos de tristeza e apatia, episódios de mania, dificuldades para dormir e para se alimentar e um mal estar generalizado. Isso porque a produção daqueles hormônios que nos faziam bem (até demais!)
Como uma emoção, a nostalgia contem tanto componentes agradáveis como desagradáveis e é caracterizada por alguns pesquisadores como uma qualidade “agridoce”, que é distintiva da condição nostálgica do indivíduo, além de poder evocar memórias pacíficas, tempos prazerosos ou de tensão e tumulto (HOLAK; HAVLENA, 1992).
A nostalgia não é apenas uma experiência emocional; também desempenha um papel importante na nossa saúde mental e bem-estar. Para muitas pessoas, sentir nostalgia pode ser uma fonte de conforto e consolo em tempos de estresse ou adversidade.
“O que podemos dizer é que a nostalgia está relacionada a uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal. Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida”, explica Graça Leal.
Desencadeia a libertação de dopamina, o neurotransmissor ligado à emoção e motivação, que funciona como sistema de recompensa. Sentir nostalgia é como "fazer play” numa experiência passada positiva, regulando o humor.
Qual parte do cérebro é responsável pela nostalgia?
A atividade relacionada à nostalgia foi mostrada nos sistemas de memória e recompensa, incluindo o hipocampo, substância negra/área tegmental ventral e estriado ventral.
(2006) consideram que a nostalgia é uma emoção predominantemente positiva dada sua natureza funcional para o aumento da percepção de sentido de vida, autoestima e conectividade social.
Essas memórias, quando acessadas, trazem consigo a sensação vivida naquele momento e é nesse ponto que a nostalgia entra. A nostalgia é como uma viagem no tempo que nos permite, por alguns instantes, reviver situações e sentimentos do passado.
Mas, afinal, podemos dizer que sentir saudade faz mal à saúde? Não. Assim como qualquer outra emoção, quando “sentida” em excesso, a saudade pode, sim, afetar a saúde, mas senti-la não é o problema, e, sim, a forma como lidamos com isso.
A nostalgia é tipicamente considerada uma experiência emocional contraditória. Mesmo quando as memórias são felizes a nostalgia pode ser simultaneamente doce e amarga. Embora sintamos reconforto e carinho pela memória, também podemos sentir tristeza porque essa experiência já passou.
Acredita-se que o excesso de adrenalina e noradrenalina provocado por este susto seja o responsável pelo mau funcionamento do coração. No organismo, o cérebro e o coração são os primeiros a sentir os efeitos da saudade extrema.
Porque sei que o passado não pode ser recuperado. Há vivências que ficam lá, na infância, na adolescência, no começo da vida adulta… Em qualquer outra fase que não seja o hoje. Nem se quiséssemos poderíamos viver aquilo tudo de novo.
Uma dor insuportável, daquelas que calam o fundo do peito e quase cessam a respiração de qualquer pessoa, até mesmo as mais fortes nas emoções. Uma dor quase indescritível, daquelas que simplesmente deixam qualquer pessoa imobilizada, sem vontade de fazer absolutamente nada.
— Quando o presente não é respeitado, a vida se torna circular. Isso pode gerar depressão, síndrome do pânico, crise de ansiedade. Parece que o futuro não serve, só o passado — explica Borba: — É preciso olhar o lado bom e o ruim para ver o que se pode fazer para recuperar aquilo que sente falta.
E, há apenas cerca de 100 anos, ela não era uma simples emoção – era uma doença. O termo "nostalgia" foi cunhado e usado como diagnóstico em 1688, pelo médico suíço Johannes Hofer (1669-1752).
A saudade é um sentimento misto, pois podemos nos sentir nostálgicos e relembrar uma boa época com carinho, mas também um vazio melancólico por conta do que ficou no passado. A sensação pode impedir a nossa adaptação ao que temos no presente, pois a dor do que ficou para trás transborda em nossa rotina.