As alucinações surgem devido a uma desregulação da atividade cerebral provocada por doenças ou uso de substâncias. As alucinações ocorrem quando o indivíduo tem a convicção de que está vendo, sentindo e/ou ouvindo coisas que, na realidade, não estão lá.
A alucinação não necessariamente está associada a uma doença. Ela pode se apresentar como consequência do abuso de álcool ou drogas e até mesmo como um efeito colateral de certos medicamentos. No entanto, a alucinação é um sintoma importante de condições como a esquizofrenia, a depressão psicótica e a epilepsia.
Alucinação define-se como 'percepção sem estímulo' ou erro na percepção. Ela abarca a indagação sobre o que é existente e 'real' ou ilusão. Deste modo, neste trabalho são realizadas reflexões sobre o sentido do alucinar a partir da fenomenologia apoiando-se principalmente em Jaspers, Heidegger e Merleau-Ponty.
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.
A paranoide é o subtipo mais comum de esquizofrenia. Os sintomas que geralmente acontecem nesses casos são as alucinações e delírios. As alucinações envolvem uma percepção sensorial de algo que não é real. Por exemplo, ver ou ouvir algo que não existe.
Geralmente tem seu início no final da adolescência ou início da fase adulta. Porém, a esquizofrenia de início precoce é definida como o aparecimento de sintomas psicóticos específicos e prejuízos nas funções adaptativas entre os 13 e os 17 anos.
“Várias patologias podem levar ao surgimento de sintomas psicóticos, como fala sem sentido e desconexão com a realidade”, afirma a psiquiatra Luciana Staut. A esquizofrenia pode ser confundida, por exemplo, com o transtorno bipolar, o autismo e até com a depressão.
A esquizofrenia é caracterizada por sintomas psicóticos, que incluem delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e comportamento bizarro e inadequado. Os sintomas psicóticos envolvem uma perda do contato com a realidade.
Os medicamentos antipsicóticos mais recentes (asenapina, clozapina, iloperidona, lurasidona, olanzapina, quetiapina, risperidona e ziprasidona) também bloqueiam os receptores da serotonina, que é outro neurotransmissor. Os especialistas acreditam que essa propriedade pode tornar esses medicamentos mais eficazes.
Uma crise psicótica tende a durar algumas semanas, dependendo de cada caso e das suas causas. Acompanhamento médico e psicológico são fundamentais não só nos períodos de crise.
A esquizofrenia é uma doença psiquiatrica conhecida pelos sintomas de ouvir e ver coisas que, na verdade, não existem. No entanto, estes não são os únicos sintomas da condição. De acordo com o psiquiatra Filipe Doutel, “a doença vai restringindo a vida pessoal.
Todos nós temos alguns momentos de desequilíbrio emocional de vez em quando. Seja devido a algum fato triste, ao stress do dia a dia, um trânsito pesado, uma briga familiar, problemas financeiros ou mesmo por ansiedade de uma prova. De fato, em alguns momentos podemos perder a cabeça e nos entregar ao nervosismo.
Mudar suavemente o foco para uma atividade ou tópico agradável pode ajudar a aliviar a tensão e desviar a atenção das alucinações. Além disso, manter um ambiente calmo e confortável reduz os estímulos que podem desencadear ou intensificar alucinações e ansiedade. A comunicação eficaz é crucial.
No mais, um dos primeiros sinais frequentemente observados é a mudança abrupta no comportamento e na personalidade do indivíduo. A pessoa pode começar a se isolar socialmente, evitando amigos e familiares, e pode apresentar uma diminuição no desempenho escolar ou no trabalho.
Esse tipo de alucinação pode ser causado por doenças demenciais, esquizofrenia, outros transtornos psicóticos, transtornos de personalidade e em casos de perda e falecimento recente.
As alucinações podem ser bastante variadas, mas geralmente elas são predominantemente auditivas e seu conteúdo tende a ser (mas não é obrigatório) congruente com o episódio atual, ou seja, na depressão o paciente costuma apresentar vozes depreciativas ou que induzem ao suicídio, enquanto que na mania o paciente pode ...
Os resultados mostraram diferenças na entonação de voz entre indivíduos com e sem esquizofrenia. Ana Cristina explica que as pessoas com esquizofrenia apresentaram pouca variação de simetria e dispersão na entonação da fala, ou seja, elas expressavam suas emoções pela voz de forma menos acentuada.
Qual exame é feito para saber se a pessoa tem esquizofrenia?
Não existe exame de sangue ou exame laboratorial para o diagnóstico de esquizofrenia. O diagnóstico da esquizofrenia e da grande parte dos transtornos mentais é clínico, ou seja, através da anamnese e entrevista clínica o psiquiatra é capaz de fazer o diagnóstico. Isso se faz em consulta e não com exames.
Além dos sintomas que afetam o comportamento e a capacidade para o trabalho, a esquizofrenia também é caracterizada por achados compatíveis com um processo de envelhecimento acelerado. Estima-se que a expectativa de vida nesta população seja de cerca de 20 anos a menos que a da população em geral.
Quais são as atitudes de uma pessoa esquizofrênica?
A pessoa pode ficar um pouco apática, e alguns familiares podem chegar a pensar que ela é preguiçosa ou está desmotivada, quando, na verdade, esse é um estado relacionado ao seu transtorno. Apesar da estigmatização e de muita gente relacionar esquizofrenia a atos agressivos, os pacientes não são violentos.
Os especialistas acreditam que as alucinações ocorrem devido a uma desregulação da atividade neural no cérebro. A condição tende a surgir após áreas do órgão, responsáveis pelo processamento sensorial, serem afetadas. Isso gera informações sensoriais falsas que acabam sendo percebidas como reais.
Como é a crise de uma pessoa que tem esquizofrenia?
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.