A cirurgia para o refluxo gastroesofágico é indicada quando o tratamento com medicamentos e cuidados alimentares não traz resultados, e começam a surgir complicações como úlceras ou o desenvolvimento do esôfago de Barrett, por exemplo.
De toda forma, a cirurgia de refluxo pode ser realizada se a pessoa estiver apresentando complicações, como a já citada úlcera e o esôfago de Barret. Também para aqueles que apresentam refluxo há muito tempo, com uma intensidade maior ou sintomas muito frequentes e que não conseguem ficar sem medicação.
Quando o refluxo é considerado grave? O refluxo é uma doença que abala a qualidade de vida. A dor, azia e desconforto podem ser consideráveis e o sono pode ser prejudicado pela tosse apneia. A presença de doenças pulmonares, como asma e pneumonias aspirativas, tornam o quadro ainda mais grave e preocupante.
As inflamações e infecções são dois riscos possíveis em todo o tratamento cirúrgico, e não é diferente na cirurgia de refluxo gastroesofágico. Outra possível complicação é a intolerância a bebidas gaseificadas.
Quem fez cirurgia de refluxo pode voltar a ter refluxo?
O refluxo pode voltar com poucos meses apos a cirurgia de refluxo? Não é comum o refluxo voltar em poucos meses, porém a cirurgia tem seus resultados restritos e, pode não resolver 100% dos episódios de refluxo a depender dos exames e tratamentos pré-operatórios, da sua alimentação e hábitos.
É normal ter a impressão de que o estômago diminuiu nos primeiros dias após a cirurgia, fazendo com que a perda de peso seja entre 3 a 7 Kg em media. É normal ter a sensação de gases após a cirurgia, bem como dificuldade para arrotar e vomitar (devido a válvula anti-refluxo).
A recuperação da cirurgia de refluxo é rápida e o risco de infecção ou outras complicações é baixo. Mesmo que a alta hospitalar ocorra em até um dia, é importante manter o repouso por até duas semanas. Esse tempo de descanso e as recomendações alimentares ajudam o corpo a se recuperar completamente.
A Terapia do Stretta é um procedimento minimamente invasivo que reduz significativamente os sintomas do refluxo gastroesofágico (DRGE). Trata-se de um método utilizado por endoscopia e realizado sem cortes no estômago ou cirurgia.
A recuperação da cirurgia para refluxo é rápida, com pouca dor e poucos riscos de infecção, e em geral a pessoa recebe alta 1 dia após a cirurgia e pode voltar ao trabalho após 1 ou 2 semanas.
A cirurgia de refluxo custa, assim como qualquer outra cirurgia, pode ter custos bem variantes a depender da técnica empregada no procedimento, honorários médicos, custos hospitalares, entre outros. No entanto, essa cirurgia pode ser encontrada por valores a partir de R$ 15.000,00.
O primeiro é o gastroesofágico, que é o mais conhecido. Neste, não existe a reclamação de efeito na via aérea. O segundo é o refluxo laringofaríngeo, quando a acidez do estômago pode seguir por todo o caminho, chegando até a garganta e os pulmões, causando ainda mais incômodo.
Há alguns casos em que os sintomas de refluxo avançado passam a ser preocupantes. Entre eles estão: Afogamentos noturnos: acontece quando, durante a noite, ocorre o refluxo e volta uma grande quantidade de ácido em direção à boca e isso provoca uma sensação de afogamento, como o próprio nome diz.
A irritação prolongada faz que com as células que revestem o esôfago sofram alterações, o que causa um quadro clínico denominado esôfago de Barrett. É possível que ocorram alterações sem a presença de sintomas. Essas células anormais são pré-cancerosas e podem às vezes se transformar em câncer.
Se você tem tomado antiácidos por meses e ainda sente sintomas (incluindo dor de estômago, náusea, dificuldade de deglutição ou problemas para respirar a noite), você deve consultar um gastroenterologista para ele indicar o melhor Tratamento de Refluxo.
Cirurgia de refluxo gástrico é feito pelo sus? Se sim qual é a forma vídeo ou aberta? A cirurgia mencionada é realizada pelo SUS, no entanto depende da realidade de cada região e hospital. Alguns podem ter maior disponibilidade para realizar videolaparoscopia e outros não.
Sequelas verdadeiras que levam a decisão de reverter a cirurgia são extremamente raras. Sensação de entalo (disfagia) é o contratempo mais comum. Soluços também podem ocorrer, assim como retenção gasosa, dentre outros. Com o passar do tempo os efeitos colaterais vão se resolvendo.
A cirurgia tem indicação quando o paciente não se adapta às medidas comportamentais e aos medicamentos ou quando não se obtém o desaparecimento dos sintomas e da inflamação no esôfago e na laringe.
Se alguns pontos da cirurgia de refluxo soltarem, a válvula feita com o estômago pode subir e haver uma nova hérnia de hiato aguda, por vezes acentuando dificuldade para alimentar e algumas vezes é necessário reoperar.
A operação demora 1 hora e é feita sob anestesia geral. A recuperação é rápida, recebe alta no 1º dia de pós operatório, pode caminhar devagar á partir deste 1º dia, e está liberado para exercícios físicos após 30 dias.
Realizada em ambiente hospitalar, com anestesia geral, o cirurgião faz algumas pequenas incisões na região mais alta do abdômen por onde ele vai inserir os instrumentos cirúrgicos, como pinças e tesouras, e uma pequena câmera que transmite imagens 2D. Com ela, ele consegue visualizar o local a ser operado em detalhes.
No entanto, durante a dieta é recomendado evitar o consumo de alimentos de difícil digestão, que causem gases ou que causem irritação no estômago, como frituras, salgadinhos, carboidratos refinados, como pão branco, refrigerantes, macarrão branco ou doces, e alimentos com cafeína, como café ou chocolate, por exemplo.
O refluxo não costuma causar perda de apetite, emagrecimento involuntário, dificuldade ou dor para engolir ou anemia. Nesses casos, uma investigação mais detalhada se faz necessária para descartar uma possível neoplasia.
Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.
A alimentação deve ser de consistência pastosa ou líquida: sopas batidas, purê de batata, polenta mole, sorvete, gelatina, mingau, sucos de frutas, vitaminas, água, leite, etcc. Aliás, o emagrecimento é comum nesse período. Após 30 dias, os alimentos sólidos devem ser progressivamente reintroduzidos.