Os 3 principais motivos que podem levar um paciente a ser submetido a uma cirurgia para retirada do esôfago são: câncer, megasôfago e estenose. O câncer de esôfago pode ser de 2 tipos histológicos: carcinoma espinocelular (CEC) e adenocarcinoma.
A maioria das pessoas apresentará alguma dor após o procedimento, o que normalmente pode ser aliviado com medicamentos. As complicações pulmonares também são comuns, podendo levar a infecções respiratórias e pneumonia. Algumas pessoas podem ter alterações de voz após a cirurgia.
Na esofagectomia aberta, ou transtorácica, o esôfago é retirado através de incisão no abdômen e na caixa torácica. Em determinados procedimentos, essas incisões são realizadas no tórax, pescoço e abdome. É importante conversar com o médico cirurgião para planejar bem a cirurgia e para que o resultado seja satisfatório.
A cirurgia tem indicação quando o paciente não se adapta às medidas comportamentais e aos medicamentos ou quando não se obtém o desaparecimento dos sintomas e da inflamação no esôfago e na laringe.
Quanto tempo vive uma pessoa com câncer no esôfago avançado?
Resumos. RACIONAL: A neoplasia de esôfago está entre as 10 mais incidentes no Brasil. O diagnóstico é geralmente tardio e a sobrevida média é de 4 a 6 meses, independente da terapêutica. O alívio da disfagia e a melhora da qualidade de vida são os objetivos principais da terapêutica paliativa.
Outros possíveis sintomas de câncer de esôfago avançado são a tosse persistente e a rouquidão. Além disso, o paciente pode apresentar vômitos, por vezes, com sangue — devido à hemorragia.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Dificuldade de aderir ao tratamento com medicamentos ou desenvolvimento de efeitos colaterais aos remédios; Complicações como úlceras no esôfago, esofagite grave ou esôfago de Barrett; Episódios repetidos de pneumonia por aspiração do ácido do estômago; Asma relacionada ao refluxo gastroesofágico.
A cirurgia pode levar de quatro a oito horas, dependendo das condições locais e do segmento do esôfago retirado. Pode, em 99% dos casos, ser realizada por videolaparoscopia. Em apenas 1% dos casos, é necessária a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional–aberta).
Os 3 principais motivos que podem levar um paciente a ser submetido a uma cirurgia para retirada do esôfago são: câncer, megasôfago e estenose. O câncer de esôfago pode ser de 2 tipos histológicos: carcinoma espinocelular (CEC) e adenocarcinoma.
Na cirurgia do câncer do esôfago (esofagectomia), há a retirada de parte ou de todo o esôfago. Por isso, deve-se realizar a reconstrução do trânsito do bolo alimentar com estômago, cólon ou jejuno (parte do intestino delgado). Geralmente, utiliza-se o estômago pela facilidade e por ser um órgão muito vascularizado.
Como é feita a quimioterapia para câncer de esôfago?
A quimioterapia pode ser administrada por via oral ou intravenosa e, geralmente é dada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura normalmente algumas semanas.
É possível viver sem o esôfago? O esôfago é um órgão muito importante, que integra o sistema digestivo e existe para que se possa alimentar naturalmente. Entretanto, quando ele está comprometido, a esofagectomia se configura como uma alternativa de sobrevida.
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.
Geralmente, a esofagite é uma condição temporária e que possui tratamento, mas se não for abordada de forma precoce e adequada, pode levar a complicações graves, como estreitamento do esôfago, úlceras e esôfago de Barrett (precursor do câncer da porção final do esôfago).
Existem duas formas de realizá-la: esofagectomia transhiatal ou transdiafragmática, na qual o esôfago é removido por meio de incisões no abdômen e no pescoço, sendo bastante empregada no tratamento de adenocarcinomas (tipo de tumor esofágico mais incidente);
O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.
Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.
O principal sintoma de câncer de esôfago é a dificuldade para engolir. Na fase inicial, essa dificuldade acontece com os alimentos sólidos. Em seguida, com os pastosos e, finalmente, com os líquidos. Por isso, grande parte das pessoas com a doença perde peso e apresenta anemia e desidratação.
Ultrassom endoscópico – uma sonda que emite ondas sonoras fica no final de um endoscópio. Este teste é feito ao mesmo tempo que a endoscopia digestiva alta e é útil para determinar o tamanho de um câncer de esôfago e o quanto ele cresceu em áreas próximas.
O câncer de esôfago inicial é denominado estágio 0 (displasia de alto grau) e, em seguida, os estágios variam de 1 a 4, onde o estágio 4 significa que a doença está mais disseminada. E dentro de um estágio, uma letra anterior significa um estágio inferior.