foi testada a 31 de Outubro de 1952, em Eniwetok. A primeira bomba de hidrogênio explodiu durante uma experiência feita pelos Estados Unidos (Operação Ivy) em 1952. Detonou com uma força de dez megatons, igual à explosão de dez milhões de toneladas de T.N.T., um forte explosivo convencional.
O primeiro teste, como já dissemos, foi feito pelos EUA, em 1952, e recebeu o nome de Mike. Essa bomba explodiu nas ilhas Marshall, no atol de Enewetalk, e atingiu a força de 10 megatons de potência (isto é, 10 megatoneladas [milhões de toneladas] de dinamite).
Deste projeto resultaria a primeira explosão de uma bomba nuclear na história, a 16 de julho de 1945, no Los Alamos National Laboratory, no Novo México. Essa bomba era composta de duas pequenas bolas de plutônio recobertas por níquel e em cujo centro havia um núcleo de berílio e urânio.
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Existem dois tipos de bombas de hidrogénio: a líquida e a sólida. A primeira é composta por trítio e deutério, o seu peso é elevado e deve ser mantida congelada. A segunda é composta por deuterídio de lítio (LiD) e é mais fácil de transportar.
Até hoje essa foi a mais poderosa bomba já testada, com uma energia explosiva entre 50 e 58 megatoneladas. Além desses, a Grã-Bretanha, a China e a França também testaram com sucesso suas próprias bombas H. Em 2017, foi registrado oficialmente o teste mais recente, desta vez pela Coreia do Norte.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Em 1966, ele foi submetido a uma série de sessões de quimioterapia, entretanto, entrou em coma logo no ano seguinte, em 15 de fevereiro de 1967. Apenas três dias depois, ele morreu em sua residência, em Princeton, Nova Jersey, aos 62 anos.
Após os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945, Albert Einstein ficou profundamente afetado pela devastação causada pelas armas nucleares.
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 – Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico teórico americano e diretor do Laboratório Nacional Los Alamos durante a Segunda Guerra Mundial.
A defesa feita por Teller para a construção da bomba de hidrogênio, que chamava de "superbomba", fez com que entrasse em atrito com o diretor do laboratório J. Robert Oppenheimer, que insistia em concentrar os esforços na bomba atômica.
Uma bomba de hidrogénio ou hidrogênio, designação mais adaptada ao seu significado bomba termonuclear, é um tipo de armamento que consegue ser milhares de vezes mais potente do que qualquer bomba nuclear de fissão. Teste termonuclear durante a Operação Castelo, na detonação da Castle Romeo.
Qual é o raio de destruição de uma bomba de hidrogênio?
A explosão gerou um raio de destruição de 35 quilômetros. Diferente de uma bomba atômica convencional, a bomba de hidrogênio tem um processo de detonação desenvolvido para criar uma explosão muito mais forte.
Qual a diferença entre a bomba atômica e a bomba H?
Enquanto a bomba atômica utiliza a fissão nuclear, a bomba de hidrogênio utiliza a fusão nuclear. Isso resulta em uma diferença significativa de potência entre as duas armas, com a bomba de hidrogênio sendo muito mais poderosa.
Robert Oppenheimer, o físico teórico e diretor científico do Projeto Manhattan, que liderou o desenvolvimento da primeira bomba atômica, tinha um QI estimado de cerca de 160.
Sempre pronto para vencer desafios intelectuais, Oppenheimer falava seis idiomas, além do inglês nativo: grego, latim, francês, alemão, holandês (que ele estudou em seis semanas para dar uma palestra em Leiden, na Holanda) e sânscrito, pois gostava da literatura hindu, como conta o National Park Service.
Fumante inveterado desde a adolescência, Oppenheimer sofreu episódios de tuberculose ao longo da vida. Ele morreu de câncer da garganta em 1967, com 62 anos de idade. Em um raro momento de simplicidade, dois anos antes da morte, o físico traçou uma distinção entre a prática da ciência e a poesia.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
E Oppenheimer foi condenado porque um outro cientista não conseguia entende-lo. O processo Oppenheimer lembra a representação teatral da obra de Koestler – O zero e o Infinito, que por sua vez evocava os famosos processos de Moscou.