“Quando há desconforto na garganta, falta de ar, inchaço no rosto, o paciente precisa imediatamente buscar atendimento emergencial, preferencialmente na unidade mais próxima”, alerta a médica e diretora-geral das Unidades de Pronto Atendimento, Patrícia Santana.
Inchaço do rosto, lábios ou garganta: o inchaço repentino nessas áreas pode ser perigoso, pois pode obstruir as vias aéreas e dificultar a respiração. Palpitações e tonturas: uma crise alérgica grave pode afetar o sistema cardiovascular, causando palpitações, tonturas e, em casos extremos, perda de consciência.
As reações alérgicas leves a moderadas muitas vezes podem ser resolvidas com medidas simples como evitar o contato com a substância que causa a alergia ou o uso antialérgicos como dexclorfeniramina ou desloratadina, por exemplo.
Evitar o alérgeno é a melhor maneira de tratar e evitar alergias. O tratamento farmacológico para alergias perenes é semelhante ao das alergias sazonais. Inclui sprays nasais com corticosteroides, anti-histamínicos e descongestionantes.
Os sinais mais comuns de estar diante de uma crise alérgica alimentar é ter diarreia, espirros, coriza, olhos lacrimejantes, erupções cutâneas e dor de estômago. Em casos mais graves, a pessoa também apresenta vômitos e náuseas, sudorese intensa, taquicardia, tontura e dificuldade para respirar.
As reações anafiláticas começam, frequentemente, com uma sensação de desconforto, seguida por sensações de formigamento e tontura. Em seguida, surgem rapidamente sintomas graves que incluem coceira e urticária generalizada, inchaço, sibilos, dificuldade respiratória, desmaio e/ou outros sintomas alérgicos.
até 3 dias para alergias respiratórias. algumas horas ou até um dia para alergia alimentar (o início geralmente é imediato); reação imediata que pode durar de 30 minutos até uma hora (quando os sintomas aparecem depois de 24h, pode perdurar por semanas); de 4 dias até duas semanas para alergias cutâneas.
Uma opção segura, disponível e bem tolerada é a Loratadina, outras opções incluem a cetirizina, a desloratadina e a fexofenadina, porém com custo mais elevado. Pode ser necessário utilizar 2 a 4 vezes a dose usual do anti-histamínico de segunda geração para controle dos sintomas.
Atenção para a manifestação mais grave: a anafilaxia que é uma reação alérgica grave, às vezes com risco de vida, que ocorre dentro de minutos a várias horas após a exposição a uma substância causadora de alergia (alérgeno) e também pode ser denominada de choque anafilático.
As pessoas com alergias devem evitar ou minimizar a exposição a certos outros irritantes capazes de piorar os sintomas de alergia ou causar problemas respiratórios. Esses agentes irritantes incluem: Fumaça de cigarro. Odores fortes.
A anafilaxia é a forma mais grave de reação alérgica. É uma emergência médica e pode ser potencialmente fatal. A anafilaxia pode se desenvolver rapidamente, com sintomas aparecendo dentro de minutos ou horas após a exposição ao alérgeno.
Não é impressão. Alergias como asma, rinite, urticária e dermatite podem piorar durante a noite e atrapalhar a qualidade do seu sono. Isso porque no período noturno, nosso corpo tem alterações hormonais. A produção de alguns hormônios cai, favorecendo o aparecimento das reações alérgicas.
Medicamentos anti-histamínicos (conhecidos como antialérgicos), por via oral, são úteis para aliviar os sintomas em casos de urticária aguda. A urticária crônica não tem cura, mas as crises podem ser controladas com medicamentos que melhoram os sintomas e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes.
Apazigue e arrefeça a pele com água termal. Reduza os inchaços com compressas embebidas em água termal. Reforce as defesas da pele com um hidratante hipoalergénico. Utilize um bálsamo reparador com vitamina B5, para aliviar a vermelhidão no nariz.
A crise alérgica, independentemente do seu caráter, pode ser bastante grave – por isso, não deve ser negligenciada. Na aparição de qualquer sintoma, é preciso buscar auxílio médico com a máxima urgência.
É a forma mais grave de reação de hipersensibilidade (alergia), desencadeada por diversos agentes como drogas, alimentos e contrastes radiológicos. Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma hora depois. A avaliação e o tratamento imediatos são fundamentais para evitar a morte.
O melhor tratamento para a alergia de pele depende do caso e deve ser recomendado por um médico. Os casos mais graves são comumente tratados com anti-histamínicos como a desloratadina e ebastina, ou com corticoides como a hidrocortisona e mometasona.
Uma vez em choque, a pessoa deverá ser atendida imediatamente por uma ambulância, pois a oferta de oxigênio por máscara e a administração de adrenalina devem ser imediatas e simultâneas. Se o atendimento não ocorrer a tempo, o indivíduo pode morrer.
Qual posição colocar o paciente em choque anafilático?
Os pacientes hipotensos devem ser colocados em posição de Trendelenburg, cabeça para baixo e pernas elevadas, e a infusão de solução salina fisiológica deve ser iniciada assim que obtido o acesso venoso. A hipotensão refratária deve ser revertida com drogas vasoativas como a dopamina, noradrenalina ou adrenalina.
Qual a diferença de uma alergia comum para um choque anafilático?
Quando a anafilaxia afeta o sistema cardiovascular dando origem a queda da tensão arterial chama-se choque anafilático. Os doentes com asma ou doenças cardiovasculares são os que possuem um maior risco de apresentar reações anafiláticas mais graves. A anafilaxia é, portanto, uma emergência médica.