Os casos de alergia ao inhame são raros, mas quando ocorre, o ideal é excluir da dieta, conforme explicou a nutricionista Thaís Barca ao Paladar. Pessoas com doenças renais também precisam evitar o tubérculo, pois ele contém oxalatos, substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos renais.
Tanto o inhame, quanto os demais tubérculos, não tem contraindicação, e é indicado nos casos de restrições alimentares como a doença celíaca e a APVL (Alergia à Proteína do Leite de Vaca).
NÃO USE INHAME ASSIM! 3 erros QUE VOCÊ COMETE ao usar inhame
O que fazer quando o inhame fica escuro?
O primeiro é deixar o alimento, já cortado, mergulhado em água. Enquanto estiver submerso, o vegetal não vai escurecer. Mas essa estratégia não deve durar muito tempo, já que vários nutrientes são solúveis em água. Mais eficiente, segundo ela, é escaldar rapidamente os alimentos.
Os casos de alergia ao inhame são raros, mas quando ocorre, o ideal é excluir da dieta, conforme explicou a nutricionista Thaís Barca ao Paladar. Pessoas com doenças renais também precisam evitar o tubérculo, pois ele contém oxalatos, substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos renais.
Devido à presença de oxalato e toxinas em sua composição, o inhame deve obrigatoriamente ser cozido antes do início de qualquer preparação. O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis de oxalato e toxinas que podem causar irritação ou desconforto digestivo em algumas pessoas.
Consumir inhame algumas vezes na semana pode ajudar pacientes e não pacientes a terem um sangue mais purificado, uma vez que uma de suas principais características é a ação desintoxicante. Isso significa que ele auxilia na eliminação de toxinas do sangue por meio da pele, rins e intestino.
“O inhame não é tóxico. Com certeza, não deve ter sido a causa da morte do paciente. A mandioca crua é perigosa, porque possuí uma concentração alta de um veneno conhecido como ácido cianídrico. Ele é letal em pouco tempo.
Quando for comprar inhame, procure os mais firmes, sem manchas e com raízes pequenas e ralas na superfície. Se optar pelo cará, prefira os de tamanho médio e com a casca íntegra. Ao manusear o inhame ou comê-lo cru, algumas pessoas podem ter irritação na pele e na boca.
Dentro de uma alimentação saudável e equilibrada, o inhame auxilia na redução dos riscos de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças do coração, dos ossos e do cérebro. No Brasil, seu consumo é bastante comum no Norte e Nordeste principalmente no café da manhã, em substituição ao pão.
O inhame taro, além de possuir ácido oxálico (uma substância química presente também no cará que causa sensação de coceira e formigamento nos lábios, gargantas e mãos), tem outros compostos que fazem mal ao organismo como fitatos e taninos, que podem causar intoxicação alimentar, vômitos, náuseas e diarreia.
Por seu poder anti-inflamatório, pode ser usado em hemorroidas, artrites, cataporas, reumatismos, pleurisias, nevralgias, neurites e eczemas. Comer inhame também ajuda a baixar a febre e a combater a sinusite e a apendicite.
O inhame "é ótima fonte de diosgenina, substância que tem a estrutura similar aos estrógenos humanos e que é utilizada como matéria-prima para fabricação de pílulas anticoncepcionais.
Oxalato, também conhecido como ácido oxálico, é um produto metabólico presente em plantas. Sua produção está relacionada à regulação de cálcio, proteção da planta e desintoxicação de metais pesados.
O inhame cru contém ácido oxálico, um composto que, em excesso, pode causar problemas renais, como formação de pedras nos rins. Indivíduos com histórico de doenças renais ou propensão à formação de cálculos devem evitar o consumo do suco cru.
Primeiro, corte-os, coloque-os de molho em água morna pelo menos durante duas horas. Em seguida, retire a água e cozinhe os legumes, de preferência, trocando a água uma vez durante o processo de cozimento. Ao fazer isso, grandes quantidades de potássio serão removidas.
Apesar de ser uma opção saudável para a maioria das pessoas e apresentar benefícios para a saúde, o consumo do inhame deve ser evitado por intolerantes ou alérgicos.
Com alto teor de fibras, o inhame promove ainda mais saúde digestiva. As fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, prevenindo a famosa prisão de ventre. Além disso, elas podem ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e reduzir o risco de doenças cardíacas.
O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis dessas substâncias que podem causar edema na boca, coceira e vômito, evoluindo para mais complicações às vezes. Por isso, o melhor é consumi-lo cozido e evitar comê-lo cru.
Depois do remolho adequado, enxágüe com água corrente em abundância, lavando bem o inhame. Seque o inhame com um pano de prato limpo e armazene em uma área seca, fresca, e bem ventilada, longe da umidade, por até 3 semanas.
Deixe os vegetais de molho na água com um pouco de vinagre ou suco de limão. Uma maneira de tirar o amargor dos vegetais é deixá-los de molho em uma solução com água e vinagre ou suco de limão. A acidez dos dois ingredientes neutraliza o amargo do alimento, deixando seu sabor mais suave.