“O AVC se caracteriza por um distúrbio na circulação de sangue no cérebro, privando os neurônios de receber adequadamente oxigênio e nutrientes essenciais. Em poucos minutos, as células do cérebro começam a morrer e, se não tratado adequadamente, o dano cerebral se torna irreversível”, explica o Dr.
Ao contrário do AVC hemorrágico, o AVC isquémico possui uma taxa menor de mortalidade mas as suas sequelas podem ser irreversíveis, ou seja, como o cérebro vai ter um défice grande de oxigénio durante segundos, podem morrer muitas células e por isso os danos podem ser graves e definitivos, a única forma de evitar este ...
É comum que os movimentos e a sensibilidade da pessoa acometida por um AVC sejam comprometidos. No entanto, estas são reversíveis e a recuperação dos movimentos poderá se tornar concreta.
O AVC é uma doença séria e pode causar seqüelas irreversíveis, principalmente se a pessoa não for atendida rapidamente. As conseqüências dependem da área do cérebro afetada, do tamanho da lesão e do tempo que a pessoa levou para ser atendida.
Quanto tempo depois de um AVC a pessoa volta ao normal?
Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral. Os sobreviventes de AVC ficam muitas vezes com deficiências mentais e físicas, o que cria um impacto económico e social importante.
A doença pode afetar as pessoas de diversas maneiras. Algumas se recuperam completamente ou ficam com sequelas que não trazem prejuízo para o dia a dia, já outras podem ter comprometimento de funções importantes do cérebro causando perda da funcionalidade.
A entrega adequada de sangue oxigenado ao cérebro e a outras estruturas vitais é essencial a qualquer paciente, estando ele gravemente doente ou ferido na sala de emergência, ou sendo preparado para a realização de uma cirurgia.
Algumas pessoas ficam extremamente tristes e sentem que a sua vida, como a conheciam, deixou de existir. Outras podem ficar mais alegres. Estas reacções emocionais podem dever-se a alterações biológicas e psicológicas resultantes do AVC ou podem ser reactivas aos desafios, medos e frustrações que surgem após o AVC.
Os acidentes vasculares cerebrais que comprometem a consciência ou que afetam uma zona extensa do lado esquerdo do cérebro (responsável pela linguagem) podem ser particularmente graves. Geralmente, quanto mais rápido as pessoas melhorarem durante os dias após o acidente vascular cerebral, mais elas acabarão melhorando.
Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.
No caso de indivíduos destros, lesões no hemisfério esquerdo do cérebro são mais prejudiciais, pois esse é o lado que comanda o lado direito do corpo. E vice-versa para canhotos. O AVC representa a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, gerando grande impacto econômico e social.
A oxigenação é prejudicada, provocando a morte de células cerebrais. Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, causando um sangramento no órgão, o que também lesiona áreas do cérebro. Embora seja menos frequente, representando cerca de 15%2 dos casos, o AVC hemorrágico pode ser mais fatal.
A hipoventilação, com consequente aumento do dióxido de carbono, pode levar à vasodilatação cerebral e elevar a pressão intracraniana. Nesses casos, a intubação pode ser necessária para restaurar a ventilação adequada e proteger as vias aéreas da aspiração.
Alguns pacientes podem experimentar visão turva ou embaçada após um AVC, em decorrência do prejuízo causado às áreas do cérebro que controlam a nitidez da visão.
Alterações sensitivas, como cegueira, mudanças nos níveis de consciência, sonolência e confusão mental também aparecem. São registradas ainda queixas de dor de cabeça repentina, aumento de pressão intracraniana e náuseas e vômitos.
Após um AVC, existem mudanças emocionais e comportamentais, pois o acidente vascular cerebral afeta o cérebro, que controla nosso comportamento e emoções. Você ou seu ente querido podem apresentar irritabilidade, esquecimento, descuido ou confusão. Sentimentos de raiva, ansiedade ou depressão também são comuns.
A cada novo AVC, mais áreas do cérebro serão danificadas e possivelmente as responsáveis pela memória e raciocínio. 2. O segundo fator é o envelhecimento, o próprio envelhecimento cerebral, ou algumas doenças consideradas degenerativas como Alzheimer, que quando associadas ao AVC podem ocasionar piora do quadro.
Quanto tempo uma pessoa que teve AVC fica no hospital?
Durante a internação hospitalar, seguir protocolos assistências validados para o AVC e iniciar atendimentos por equipe especializada de reabilitação, sendo o objetivo principal incentivar a desospitalização precoce e evitar ou minimizar possíveis complicações decorrentes do evento.
O coma induzido é uma sedação profunda que é feita com o uso de medicamentos, como os utilizados na anestesia geral, para ajudar a recuperação de um paciente que está muito grave, como pode acontecer após um AVC, trauma cerebral, infarto ou em doenças pulmonares, como em uma grave pneumonia, por exemplo.
O estado vegetativo costuma ser constatado quando o paciente sai do coma, mas não é capaz de recuperar sua vida voluntária. Seu hipotálamo e tronco encefálico se mantêm ativos, regulando funções vitais como o ritmo cardíaco, temperatura, pressão e respiração – ou seja, mantendo a pessoa viva.
A possibilidade de reversão do problema vai depender da extensão do derrame, da área do cérebro atingida e dos tipos de tratamento disponíveis. Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).
Estudos comprovam que 1 a cada 3 pessoas que tiveram um AVC terão outro. No entanto, cerca de 80% dos derrames recorrentes podem ser evitados por mudanças saudáveis no estilo de vida. Apenas fazendo algumas coisas simples, você pode reduzir muito a chance de um segundo AVC.
“Também descobrimos que um acidente vascular cerebral reduziu a expectativa de vida de um paciente em cinco anos e meio, em média, em comparação com a população em geral.