O teste da orelhinha é feito geralmente entre o segundo e terceiro dia de vida do recém-nascido. O médico ou fonoaudiólogo introduz uma sonda – que emite e recebe sons – no ouvido do bebê.
Como vimos, o teste da orelhinha é feito na maternidade, geralmente até o terceiro dia de vida do recém-nascido. Aqueles que não nascem em hospital têm até o terceiro mês de vida para fazer o exame, entretanto, quanto antes for feito, menores os danos para o bebê, caso ele tenha algum problema de audição.
Puxar a orelha pode ser simplesmente uma descoberta! Os bebês estão em constante exploração do próprio corpo e podem achar interessante puxar as orelhas, assim como tocar outras partes do corpo. Parte do desenvolvimento infantil inclui usar o tato para conhecer o próprio corpo.
Como saber se o bebê vai ficar com a orelha de abano?
A avaliação clínica inclui vários aspectos, sendo um dos principais o afastamento da orelha em relação ao crânio. Em adultos, geralmente considera-se que há orelha de abano quando o afastamento entre a orelha e o crânio é superior a 2 centímetros. Em bebês, esse valor de referência é menor, cerca de 1 centímetro.
O Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal é um exame importante para detectar se o recém-nascido tem problemas de audição. Após a sua realização é possível iniciar o diagnóstico e o tratamento das alterações auditivas precocemente.
Meu bebê puxa a orelha e o cabelo, é normal? | Dra. Tati Lemos
Quando fazer o teste da orelha?
O ideal é que o teste seja feito entre o 3º e o 5º dia de vida. O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê, evitando a deficiência mental.
Não existem medidas garantidas para evitar que o bebê desenvolva orelhas em abano, pois isso está amplamente ligado à genética e ao desenvolvimento fetal. É importante lembrar que a orelha de abano é uma característica física completamente normal e não representa um problema de saúde, como também não afeta a audição.
Os médicos dizem que moldes de silicone estão entre os métodos mais eficientes para corrigir a “orelha de abano”. O procedimento, que deve ser feito sob supervisão e aconselhamento médico, no entanto, tende a ser mais eficaz quando a abertura ou deformidade é leve a moderada.
Nas primeiras semanas de vida, o bebê ainda tem hormônios da mãe circulando em seu corpo. As cartilagens ficam mais flexíveis, maleáveis. Após um tempo, os hormônios se tornam inativos e as cartilagens se tornam mais rígidas. Assim, até a 6ª semana de vida há a oportunidade de modificar a estrutura da orelha!
O tratamento de modelagem de orelhas, algumas vezes conhecido como earwell, traz excelentes resultados nas orelhas amassadas dos bebês. Deve ser iniciado nas primeiras semanas de vida, sendo que quanto antes iniciado, melhor é o resultado.
O que determinará o tipo de cabelo da criança é o gene dominante, ou seja, qual dos dois genes, da mãe ou do pai, prevalecerá. E ainda que no início os fios sejam bem fininhos, o cabelo do bebê já vem carregado de herança genética dos pais.
Como diminuir a orelha de abano naturalmente em bebês?
Se você chegou até aqui com essa mesma dúvida que está no título desse conteúdo, infelizmente a resposta é “não“. Isso mesmo, não tem como diminuir a orelha de abano naturalmente.
A mãozinha vai aprender a pegar coisas, saber dar “tchau” e bater palmas quando ele tiver entre 10 e 12 meses. A capacidade de segurar a própria cabeça levará a outro importante marco: entre seis e sete meses, o bebê vai conseguir sentar-se sem apoio e, até os 16 meses, os pezinhos vão começar a caminhar pela casa.
O Teste da Orelhinha, ou “exame de emissões otoacústicas evocadas”, é o método mais moderno para constatar problemas auditivos nos recém-nascidos. Ele consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno por meio de uma delicada sonda introduzida na orelhinha do nenê. É rápido, seguro e indolor.
O tratamento da orelha do bebê O bebê ainda possui hormônios da mãe em seu organismo. Esses hormônios deixam as cartilagens das orelhas mais molinhas, maleáveis, possibilitando a sua transformação. Sabendo disso, utilizamos uma técnica com moldes de silicone para corrigir as orelhas dos bebês.
Por que algumas pessoas nascem com orelhas de abano? As orelhas de abano estão relacionadas a fatores genéticos e ambientais. Em muitos casos, são sem herança familiar, em que chamamos de esporádicos.
A orelha em abano é uma má formação congênita. Na maior parte das vezes a causa é uma herança genética. É indiscutível que este problema causa incômodo nas pessoas. Por isso, corrigir a orelha de abano sem cortes pode ser a solução e o resgate da autoestima de diversos indivíduos.
Qual a solução mais indicada? Os médicos dizem que moldes de silicone estão entre os métodos mais eficientes para corrigir a "orelha de abano". O procedimento, que deve ser feito sob supervisão e aconselhamento médico, no entanto tende a ser mais eficaz quando a abertura ou deformidade é leve a moderada.
Traumas durante o parto ou compressão anormal do feto no útero podem causar malformações da orelha externa. Em resumo, as malformações da orelha externa são anomalias no desenvolvimento do pavilhão auricular, que podem ser desencadeadas por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
De acordo com o especialista, o procedimento é rápido e indolor. “Utilizamos um fio de polipropileno — que não é absorvido pelo organismo — para fazer pontos por dentro da cartilagem da orelha. Dessa forma, há uma tração que induz a orelha para trás, deixando ela mais próxima da cabeça”, explica.
Fones de ouvido e AirPods são a melhor maneira de fazer nosso teste de audição online. Dessa forma, um possível problema de audição que você tiver poderá ser avaliado. Também é importante fazer o teste em um ambiente silencioso, sem ruídos de fundo que possam interferir na audição dos tons de frequência.
A recomendação é que o exame seja realizado em até 30 dias de vida, preferencialmente entre os sete primeiros dias de vida, porém, caso o recém-nascido já tenha mais de 30 dias, o exame deve ser realizado o mais rapidamente possível.
Diversos fatores podem interferir no resultado do exame, como a presença de líquido amniótico no canal auditivo, movimentação excessiva do bebê durante o teste ou mesmo resíduos de vernix caseoso (substância que recobre a pele do recém-nascido).