O acionamento do airbag não quer dizer necessariamente que o carro sofreu perda total. Este é um dos vários mitos sobre seguros automotivos, de acordo com os especialistas Aline Saibro, gerente de produtos, e Rodrigo Indéo, gerente de sinistros da Youse.
Dependendo do caso, a explosão dos airbags pode resultar em perda total, inclusive. Criados para aumentar a segurança dos ocupantes de veículos, os airbags são bolsas que se inflam em fração de segundos em caso de colisão.
Airbag estourado tem conserto? Como apresentado acima, o acionamento do airbag rompe a estrutura do painel, volante, entre outras superfícies do veículo com o objetivo de amortecer o impacto durante a colisão. Portanto, airbag estourado não há conserto. Isto é, uma vez acionado, todo o sistema deve ser substituído.
Quando estoura o airbag, tem que trocar o painel.?
É comum que o painel seja uma peça única, que precisará ser trocada. Além disso, a gravidade do impacto pode demandar troca de componentes elétricos do painel. Tudo isso aumenta o custo do reparo, que pode ficar na faixa de R$ 3.000 a R$ 5.000.
Sendo assim, essa porcentagem é uma referência para que a seguradora determine se o estado do carro requer um indenização total ou parcial. Dessa forma, caso os danos avaliados superaram os 75% do valor do carro, a seguradora considera perda total e realiza a indenização completa.
Airbag Acionado [Dá PERDA TOTAL ou NÃO] no Seguro Auto?
Quando abre o airbag é perda total?
O acionamento do airbag não quer dizer necessariamente que o carro sofreu perda total. Este é um dos vários mitos sobre seguros automotivos, de acordo com os especialistas Aline Saibro, gerente de produtos, e Rodrigo Indéo, gerente de sinistros da Youse.
Qual a diferença entre perda total e parcial? A diferença é basicamente no valor dos danos causados pelo sinistro. Se o valor dos reparos ultrapassar 75% do valor do veículo, ele é considerado uma perda total.
Os valores podem ultrapassar R$ 5 mil em situações de carros comuns (pequenos e médios), o que de fato pode inviabilizar o conserto. Já o conserto do airbag do motorista, que sai do volante, é menos salgado justamente porque só a tampa do volante sai da peça no momento da deflagração. Pode custar, em média, R$ 500.
Airbag acionado: o que fazer depois? Curto, direto e simples: comprar outro! A partir do momento em que o airbag é deflagrado, tanto o módulo de controle, quanto a bolsa inflável devem ser substituídos. E, claro, também terá que ser substituída a peça em que o item está embutido.
Como fica o seguro quando o airbag é acionado? O acionamento do airbag pode gerar duas situações distinta: Perda total: Em casos de perda total, o seguro deve ser acionado o mais rápido possível. Assim que for confirmado que os danos foram irreparáveis, a indenização contratada deverá ser liberada.
A deflagração das bolsas depende de onde foi o impacto, a velocidade e o ângulo. A velocidade mínima para o acionamento e uma batida frontal contra objeto imóvel é de 30 km/h. Em caso de batidas laterais, traseiras e até capotamento, os airbags dianteiros não serão acionados.
Um airbag demora aproximadamente 30 milésimos de segundo a disparar e normalmente varia de acordo com a sua posição. Segundo estudos, os que demoram menos a abrir são os de cortina. A velocidade a que abrem é de 400 km/h, ou 111 m/s. A força com que abre é similar a um soco de um pugilista: 340 quilos.
O roubo ou furto de carro, por exemplo, é uma situação que pode, eventualmente, ser considerada uma perda total. Quando um veículo é subtraído, inicialmente ele não é considerado uma PT, já que essa classificação ocorre apenas quando os danos ao automóvel superam 75% do seu valor determinado na apólice.
Nem sempre é necessário pagar a franquia para acionar o seguro. As apólices podem variar, mas, entre os casos mais comuns nos quais não é preciso pagar a franquia, estão: Acidente com perda total. Em caso de danos morais e materiais a terceiros, sendo o segurado o culpado pelo acidente.
O que ocorre numa situação em que o airbag é acionado num impacto, é que ele possui um custo muito elevado para reparo, e adicionado com os demais valores do conserto do veículo, pode chegar a ultrapassar o valor estipulado, e assim promover a perda total.
Afinal, é possível colocar airbag novamente no carro? Não necessariamente. Após acionado, o airbag rompe uma série de componentes do veículo, como o painel e o próprio volante. Portanto, ainda que seja possível colocar airbag novamente, não será o mesmo.
Na Europa, é recomendado que o airbag seja substituído a cada 10 anos, nos Estados Unidos, o prazo sobe para 15 anos. No Brasil, o prazo é dado pelas marcas, mas algumas consideram que a peça tem validade durante toda a vida útil do veículo, desde que nunca seja acionado.
O airbag é acionado quando o sistema de detecção de colisão do veículo determina que ocorreu uma desaceleração abrupta e severa, indicando um acidente.
O que significa a luz do airbag estar acesa? A luz de airbag acesa pode indicar que há algum problema no sistema de segurança. Entre as possibilidades que podem engatilhar o quadro, podemos citar: falha nos conectores do dispositivo ao sistema elétrico do carro ou dificuldades no acionador da bolsa inflável.
Quando o carro sofre um acidente e tem danos superiores a 75% de seu valor de mercado, este sinistro é considerado como perda total, ou como mencionado, perda integral.
A perda total é caracterizada pelo valor do orçamento do conserto, que normalmente fica acima de 75% do preço total do automóvel. É possível que a seguradora declare perda total, mas o carro ainda possa ser consertado.
Quanto tempo o seguro demora para pagar perda total?
Uma norma de 2004 da Superintendência de Seguros Privados (Susep) já prevê o prazo máximo de 30 dias para pagamento da indenização. Esse texto permite às seguradoras, no caso de dúvida fundada, pedirem documentação complementar e, assim, o prazo é suspenso.