Um hemograma mede dois componentes dos glóbulos vermelhos: Hemoglobina (HB) é a proteína que transporta o oxigénio. A hemoglobina quando alterada pode indicar: Valores abaixo do normal podem ser devidos a anemia por falta de ferro, anemia megaloblástica, talassemia, doenças hepáticas (do fígado), lúpus, gravidez, etc.
O valor normal das plaquetas normal deve estar entre 150.000 a 450.000/ mm³ de sangue. As plaquetas elevadas são preocupantes pois podem causar coágulos e trombos sanguíneos, havendo risco de trombose e embolia pulmonar, por exemplo. Já quando estão reduzidas, podem aumentar o risco de sangramentos.
Na maioria dos casos, um hemograma faz parte dos exames de rotina. Mas, algumas vezes, pode ser solicitado para investigar a causa de sintomas como fraqueza; cansaço; sangramento do nariz, gengivas ou pele; anemia; infecções; doenças do sangue e manchas roxas em grande quantidade.
Inflamações gerais, caracterizadas pela queda de glóbulos brancos, também podem ser detectadas por meio do hemograma. Além delas, quadros como desnutrição e doenças autoimunes no organismo interferem igualmente na quantidade dessas células.
Quais alterações no exame de sangue são preocupantes?
Entre as alterações nos exames de sangue podemos encontrar anemias, alterações da defesa do organismo, alterações do número das plaquetas, alterações da coagulação que levam o paciente a ter tromboses ou sangramentos abundantes e inexplicados.
Eventualmente os glóbulos brancos ou plaquetas podem estar alterados também. Mas o hemograma pode estar normal em muitos pacientes com câncer. Por isso nada substitui uma consulta e a avaliação completa do paciente.
O hemograma pode estar normal no caso de infecção urinária baixa não complicada ou demonstrar leucocitose quando há acometimento pielocalicial ou complicações (pionefrose, abcessos renais e perirrenais). Entretanto, em pacientes idosos ou imunossuprimidos, pode haver leucopenia.
Como saber se o resultado do hemograma está normal?
O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação. Quando esses valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte, visto que pode haver sangramentos espontâneos.
Como saber se a imunidade está baixa no exame de sangue?
Leucócitos muito altos ou muito baixos significam uma reação imunológica muito intensa ou a falta dela. Os níveis desse grupo no hemograma são essenciais para indicar se o organismo do indivíduo está protegido e forte contra doenças ou não”.
Os valores de referência das plaquetas (trombócitos) e glóbulos brancos (leucócitos) totais podem ser generalizados e concentram-se nos seguintes valores: Plaquetas (µl) – 150.000 a 400.000. Leucócitos total (mm^3) – 4.000 a 10.000.
Mais importante que saber que há um aumento de leucócitos é identificar qual subtipo celular está aumentado. Se são os neutrófilos, chamamos neutrofilia, que pode acontecer nas infecções bacterianas, por exemplo. Se são linfócitos, chamamos de linfocitose.
Em adultos, a contagem normal de leucócitos varia entre 5.000 e 10.000/mm³. Um nível de leucócitos abaixo de 4.500/mm³ é conhecido como leucopenia. Quando ocorre leucopenia, o primeiro passo mais importante é determinar qual tipo de célula está diminuído – os neutrófilos (neutropenia) ou os linfócitos (linfopenia).
Até 50 mil/mm³: aumenta o risco para sangramentos e, por isso, grandes cirurgias devem ser evitadas, podendo ser realizados apenas procedimentos mais simples; Inferior a 20 mil/mm³: risco alto para sangramentos espontâneos, com risco à vida, sendo necessária a transfusão de sangue para aumentar o número de plaquetas.
Verdade. Por meio do hemograma (exame de sangue), é possível identificar alterações como escassez de glóbulos vermelhos, alteração na contagem dos glóbulos brancos e menor número de plaquetas, que podem ser o primeiro indício para a doença.
Como saber se a pessoa está com anemia no hemograma?
O diagnóstico é feito quando os valores de hemoglobina no hemograma são: Nos homens: inferior a 14 g/dL de sangue; Nas mulheres: inferior a 12 g/dL de sangue; Normalmente, esse exame de sangue já inclui a quantidade de ferritina, para que o médico possa avaliar se a anemia é causada por deficiência de ferro.
Quando o resultado está abaixo do valor de referência, há um quadro de anemia. Da mesma maneira, o resultado elevado indica policitemia, ou seja, excesso de hemácias. Esses casos também são preocupantes, já que deixam o sangue espesso e favorecem a formação de coágulos.
Níveis elevados de hemácias indicam policitemia, o que pode prejudicar as demais células e deixar o sangue espesso. Se o hemograma detectar uma diminuição das hemácias, pode ser sinal de anemia ou hemorragia. Os leucócitos ou glóbulos brancos são as células de defesa do corpo.
Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias.
O considerado normal é, os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima). Portanto, pequenas variações para mais ou para menos não necessariamente indicam alguma doença.
O que altera no exame de sangue quando tem infecção?
Eosinófilos: seu valor excedido no exame de sangue pode indicar infecção por parasitas ou alergias. Neutrófilos: o alto valor de neutrófilos pode indicar que o corpo foi infectado por bactérias. Linfócitos: caso estejam elevados pode se referir a infecções virais ou até mesmo leucemia.
Geralmente, a primeira parte do Hemograma a ser avaliada é a série vermelha (Eritrograma). Nesta estapa são avaliados os números de hemácias e a concentração de hemoglobina.
Como saber se estou inflamada pelo exame de sangue?
O exame VHS (Velocidade de Hemossedimentação) pode ser um grande aliado no diagnóstico de diversas infecções e doenças. Com uma pequena amostra de sangue é possível identificar alterações que podem indicar um estado inflamatório no corpo.
Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.