Alguns pólipos apresentam características que inviabilizam a remoção endoscópica simples, nomeadamente, quando têm uma grande dimensão. Nestes casos, há indicação para outras técnicas, como a mucosectomia ou cirurgia.
Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna. Presença de mais de 4 pólipos adenomatosos. Existência de displasia de alto grau nos pólipos.
Podem ser classificados em pediculados, sésseis ou planos. Quanto ao tamanho, os pólipos são ditos grandes quando tem mais de 20 mm, pequenos quando medem até 10 mm e dimimutos, com até 5 mm. Quando a origem histológica, podem ser epiteliais e não–epiteliais. Não-epiteliais: Lipoma, tumor estromal e o linfoma.
- Já quando o pólipo tem um tamanho maior, a remoção é feita usando uma alça e corrente de cauterização. Com esse procedimento, é possível cortar a base do pólipo e, ao mesmo, coagular o local e evitar que haja sangramentos.
Os pólipos grandes com projeções minúsculas em forma de dedos que podem apenas ser vistas por microscópio (chamado adenomas vilosos) podem secretar água e sais, provocando diarreia líquida excessiva que pode resultar em uma queda da concentração de potássio no sangue (hipocalemia).
Quais as causas de pólipos? Existem diversas causas para o surgimento de pólipos. No caso de pólipos intestinais e anorretais, por exemplo, o paciente pode apresentar os pólipos devido a condições como a Doença de Crohn, mas também por outros fatores de risco, como excesso de peso, diabetes e alimentação inadequada.
Exames de imagens, como Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética são indicados para obter imagens detalhadas do cólon e identificar a presença de pólipos. Biópsia, ou seja, ocorre a coleta de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial para determinar se o pólipo é benigno ou canceroso.
Ainda que os pólipos sejam benignos, eles podem representar um alerta para câncer, uma vez que se originam de um crescimento celular anormal e, como os tumores malignos, crescem através de células que se dividem rapidamente. Dessa maneira, é natural que o médico sugira um acompanhamento frequente.
Pólipos de até 5 mm possuem menores chances de já terem se tornado um câncer e são retirados com mais facilidade. Para esse tipo de pólipo, pode ser utilizada uma pinça de biópsia, como instrumento para retirada, e não costuma haver necessidade de cauterização, uma vez que o risco de sangramento é baixo.
O professor explica que os pólipos intestinais, “de uma forma simples, são como uma verruguinha dentro do intestino; uma nodulação que cresce; um microtumorzinho que, na maioria das vezes, se crescer, acaba se tornando pré-maligno”.
A dor pode ser comparada com a de uma cólica menstrual comum e o nível de dor tende a ser maior de acordo com o tamanho e localização dos pólipos. Outros sintomas são sangramentos após relações sexuais, corrimento com mau odor edificuldade para engravidar.
A intervenção cirúrgica é reservada para casos em que os pólipos possuem uma grande dimensão, ou em que há um grande número de alterações no intestino ou quando estão localizados em regiões de difícil remoção por colonoscopia, ou ainda quando já apresentam alguns sinais que sugiram a transformação maligna para um ...
Qual o tempo de repouso depois da retirada de um pólipos?
O polipo endocervical visto ao exame especular no consultório pode ser retirado praticamente sem dor. Após a retirada do pólipo, nenhum tratamento é necessário. O repouso sexual de 7 dias é necessário. O risco de malignidade de um pólipo endocervical é muito baixo.
Quando que um pólipo não pode ser retirado em um exame de colonoscopia?
Pólipos maiores que 1 cm apresentam maiores risco de sangramento e perfuração mas o benefício de sua retirada supera os riscos. Procure um profissional de sua confiança para maiores esclarecimentos.
Em relação aos pólipos adenomatosos, tamanho é documento. Quanto maior, maior tambem o seu potencial malígno. Pólipos maiores do que 20 mm ja carregam uma chance grande de possuir algum sitio malígno.
A colonoscopia tem sido o exame mais utilizado pois detecta e permite a remoção dos pólipos intestinais ainda em fase inicial, prevenindo o surgimento do câncer. Por isso, é tão importante consultar-se com um coloproctologista de sua confiança e realizar a colonoscopia preventiva a partir de 45 anos.
Algumas vezes, a presença de pólipos está associada com a proliferação (hiperplasia) do endométrio, que é relacionada ao câncer endometrial. Quando não há hiperplasia, o pólipo raramente pode dar origem ao câncer. Em caso de detecção de pólipos uterinos, o mais indicado é seguir acompanhamento com seu médico.
Quando um indivíduo tem mais de 4 pólipos ou uma das mais de 1 centímetro de diâmetro ou um pólipo com células anormais (visto no exame microscópico, com sinais de displasia celular), o risco de novos pólipos e câncer forçado a fazer colonoscopias de vigilância, repetidamente, para o diagnóstico precoce.
O pólipo séssil é uma verruga que cresce e pode crescer cada vez mais por não ficar parado. Sua incidência maior é no intestino, depois no estômago e com uma frequência e tamanho bem menor na vesícula.
A doença, que surge a partir de um pólipo no intestino, cresce anos silenciosamente sem dar sintomas, até que episódios de diarreia, sangramento nas fezes e dores começam a chamar a atenção.
Mas isso não quer dizer que sejam inofensivos. Na verdade, os pólipos costumam ser classificados como lesões pré-malignas, com risco de sofrerem modificações em um período de 5 a 7 anos e se tornarem um câncer no futuro, principalmente os chamados pólipos adenomatosos.
Cirurgia para remover o útero: É o tratamento de escolha para os pólipos. A melhor forma de realizar a remoção dos pólipos é por meio da histeroscopia cirúrgica. Esta cirurgia é chamada polipectomia e geralmente é realizada em ambiente hospitalar e requer anestesia geral.
Após a remoção de um pólipo maligno, a conduta do paciente deverá considerar dois riscos principais: 1) Potencial de câncer residual na parede intestinal; 2) Possibilidade de neoplasia metastática para os linfonodos regionais.