De acordo com as evidências mais consistentes sobre alfabetização apontadas em diferentes estudos internacionais, uma pessoa alfabetizada consegue ler textos simples, com uma velocidade de pelo menos sessenta a oitenta palavras por minuto, com menos de 5% de erros.
Uma pessoa que sabe ler e escrever, é alfabetizada. Já uma pessoa letrada sabe usar a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais. O letramento torna o indivíduo apto a organizar discursos, interpretar e compreender textos e a refletir sobre eles.
Segundo a professora E (11 anos de magistério), aluno alfabetizado é aquele que consegue se comunicar utilizando a escrita. Acredita ser importante o aluno saber para que serve socialmente saber ler e escrever, portanto, conhecer a função social da escrita.
O que é preciso para ser considerado alfabetizado?
A pessoa pode também não dar declaração. Já pela Pnad, é considerada alfabetizada a pessoa de cinco anos ou mais que é capaz de escrever um bilhete simples. O IBGE, que realiza a pesquisa, não especifica como deve ser esse texto. Quem sabe escrever somente o nome não é considerado alfabetizado.
As pesquisas neurocientíficas apontam que aos 6 anos de idade a criança já pode ser incluída no processo sistemático de alfabetização. Importante ressaltar que esse processo é concluído lá pelos 7 anos e meio, 7 anos e 8 meses.
Então, podemos dizer que alguém é alfabetizado quando sabe ler e escrever textos simples, sem dificuldades, correlacionando os fonemas (sons) aos grafemas (grafias), e vice-versa.
A alfabetização na idade certa é fundamental para que as crianças consigam seguir sua vida com sucesso e, ouso dizer, com alegria. Ao final do 2º ano, ali pelos 7 ou 8 anos, todas deveriam dominar as habilidades de leitura e escrita previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Conforme a teoria da psicogênese da escrita, elaborada por Ferreiro e Teberosky, os aprendizes passam por quatro períodos nos quais têm diferentes hipóteses ou explicações para como a escrita alfabética funciona: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.
Qual a diferença entre um aluno alfabético e alfabetizado?
Estar alfabético significa que a criança já domina as relações entre fonemas e grafemas, fazendo uso de forma pertinente na escrita de palavras. Já estar alfabetizado, significa que o aluno lê, compreende e produz pequenos textos com autonomia.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a idade adequada para a alfabetização completa da criança é até os sete anos, quando ela está no segundo ano do ensino fundamental.
A seguir, comentaremos os níveis alfabetizados. O aluno somente é alfabetizado quando consegue ler e escrever um texto simples, para isso, precisa saber associar letras e sons na ordem de dois terços do nosso alfabeto e, sem dúvida, não perde mais o que conquistou.
O INAF classifica o alfabetismo funcional em quatro níveis: analfabeto, alfabetizado nível rudimentar, alfabetizado nível básico e alfabetizado nível pleno.
As principais características dessa dificuldade na aprendizagem são os frequentes erros de ortografia, omissão de letras, grafia confusa ou ilegível. Inclui, também, o erro de colocação de palavras em texto, perdendo sua coerência.
Em seu sentido etimológico, analfabeto (a[n]+alfabeto, sem alfabeto) designa qualquer pessoa que não conheça o alfabeto ou que não saiba ler e escrever, e analfabetismo, a condição de quem não conheça o alfabeto ou não saiba ler e escrever.
Com isso, a partir de características que definem as habilidades básicas de leitura e de escrita, o MEC criou um critério oficial para todos os estados brasileiros sobre o que uma criança de 7 anos precisa saber para ser considerado alfabetizada.
Ferreiro e Teberosky definiram em quatro níveis de aprendizagem, são eles: pré-silábico; silábico; silábico alfabético; alfabético até o alcance no nível ortográfico. A partir de uma pesquisa desenvolvida no decorrer de dois anos e de um trabalho experimental com crianças entre quatro e seis anos de idade.
A criança também deve ser capaz de redigir pelo menos frases simples, de forma legível, inteligível e com sentido, sem copiá-las da lousa ou do livro. Em outras palavras: a criança alfabetizada é aquela que domina o código alfabético, que sabe transformar uma palavra oral em palavra escrita e vice-versa.
Entendemos por alfabetização a ação de ler e escrever, já o letramento é a utilização desta tecnologia em práticas sociais de leitura e de escrita. Segundo Soares (2003), não adianta aprender uma técnica e não saber usá-la.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o processo de alfabetização infantil deve se iniciar no 1ª ano do Fundamental, por volta dos 6 anos de idade. Espera-se que a alfabetização integral dos estudantes seja finalizada até o 2º ano do Ensino Fundamental.
O que é necessário para o processo de alfabetização?
O processo de alfabetização é baseado no entendimento do princípio alfabético, que engloba duas premissas básicas: a) palavras são compostas de letras, e b) letras representam sons. A partir dessa compreensão, ensina-se o alfabeto, o sistema de escrita e o uso de ambos como código de comunicação em todas as esferas.
Pesquisas neurocientíficas apontam que aos 6 anos de idade a criança já pode ser incluída no processo sistemático de alfabetização, no entanto, o caminho utilizado para alfabetizar pode ser iniciado bem antes, aos 2 anos de idade, considerando que na perspectiva do “letramento”, alfabetizar vai muito além de ensinar a ...
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta para níveis de aprendizagem alarmantemente baixos: estima-se que apenas um terço das crianças de 10 anos em todo o mundo seja capaz de ler e entender uma história simples.