Foram consideradas causas de interrupções da dieta enteral: jejum para exame, intolerância gastrintestinal (êmese), problemas no tubo de alimentação (exteriorização da sonda, obstrução), instabilidade hemodinâmica, parada inexplicável da dieta e erro de registro.
Se o uso da sonda para nutrição trouxer qualquer desconforto ou incomodo ao paciente, ou o mesmo apresentar sinais de intolerância a terapia nutricional, como vômitos, distensão abdominal ou diarreia, a sonda deverá ser removida e a terapia nutricional interrompida.
Observou-se que a transição da alimentação enteral para via oral ocorre de maneira abrupta e alguns casos, precisa ocorrer de forma lenta e bem acompanhada, necessitando de um suporte nutricional que estimule o paciente nesta transição.
Após aberta a dieta enteral, além de mantê-la bem tampada você deve sempre levá-la à geladeira. Nessas condições o período máximo de conservação é de apenas 24 horas, não podendo ser estendido de maneira alguma.
Esta suspensão ocorrerá quando os motivos para o seu início forem resolvidos. Há casos em que a nutrição parenteral deve ser prolongada indefinidamente, principalmente em casos de insuficiências intestinais (intestino curto, obstrução intestinal ou fístulas de alto débito).
Em quais situações devemos suspender completamente a nutrição parenteral? Quando você tem uma insuficiência hepática já com sangramento incontrolável. Mas, às vezes, não há condições de suspender; se você suspender, a situação do bebê que está em crescimento e sem oferta proteica ficará muito complicada.
Também não há período máximo para a dieta. Pacientes em coma de 3 ou 4 meses muitas vezes recebem a dieta parenteral. Não existe limite de tempo, mas sim indicações que podem ir de dias, semanas ou alguns meses, dependendo da limitação via oral do paciente, seja por motivos obstrutivos, neurológicos ou outros.
Nos casos em que há intolerância à infusão da dieta enteral, caracterizada por náuseas, vômitos, desconforto, dor e distensão epigástricas, pode-se suspeitar de aumento de volume residual no estômago e dificuldade de esvaziamento gástrico.
A literatura reporta que casos de diarreia acontecem entre 15% e 38% dos pacientes críticos em uso de dieta enteral. Caracteriza-se diarreia nesses pacientes, quando ocorre 3 ou mais evacuações em 24 horas, em consistência líquida ou semilíquida de moderado a grande volume.
Qual a principal complicação que o paciente poderá ter em uso de nutrição enteral?
A sonda, particularmente quando é grossa, pode provocar irritações teciduais, causando erosões. Sinus ostia podem se tornar bloqueados. Dietas espessas ou pílulas podem obstruir o lúmen da sonda, sobretudo em sondas pequenas.
Em casos raros, uma sonda no nariz ou boca pode descer pelas vias aéreas em vez do esôfago. Como resultado, os alimentos podem entrar nos pulmões. Quando a sonda é colocada nas vias aéreas, pessoas que estão conscientes tossem e vomitam.
Quanto tempo é a sobrevida de um idoso com a sonda no estômago?
(2003) demonstraram mediana de sobrevida de 59 dias dos pacientes submetidos a gastrostomia endoscópica e de 60 dias dos idosos com manutenção da via oral (p = 0,37). Meier et al. (2001) revelaram taxa de sobrevida média nos idosos com via alternativa de 195 dias e dos pacientes com via oral de 189 dias (p = 0,90).
Podem ocorrer complicações gastrointestinais como diarréia, cólicas, distensão abdominal, náusea, vômito, obstipação intestinal, refluxo e outros. considerada de maior gravidade na nutrição enteral, sua incidência pode variar de 21% a 95%, ocorrendo geralmente como conseqüência do refluxo.
Concluindo, a nutrição enteral é uma prática muito comum após a internação prolongada, é necessária nos casos em que o indivíduo ainda precisa recuperar o estado nutricional ou recuperar a função da deglutição com segurança, previnindo a broncoaspiração pulmonar (pneumonias aspirativas), principal motivo de ...
Recomenda-se avaliação cuidadosa do resíduo gástrico (superior a 500 mL em 6 horas é indicativo de tratamento — redução ou interrupção na taxa de dieta enteral ou início de procinéticos), além da avaliação do desenvolvimento de sintomas como: vômitos, dor abdominal, distensão, elevação de pressão intra-abdominal ou ...
Para evitar qualquer desconforto, como diarreia, gases, náuseas e vômito, controle o gotejamento através do regulador. Ex.: o volume de 200 ml deverá correr em aproximadamente 30 minutos.
Temperatura: As dietas enterais devem ser administradas em temperatura ambiente. Certifique-se de que a temperatura da dieta seja confortável para o paciente, evitando extremos de frio ou calor. Não é indicado aquecer a dieta.
Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da terapia nutricional enteral, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.
Dieta enteral em pó: faça a diluição da dieta em pó em um recipiente de vidro com água filtrada e fervida (em temperatura ambiente). Misture bem para não entupir a sonda. Coloque a quantidade de pó e água orientada pelo nutricionista e misture bem até a diluição completa do produto.
Quando a nutrição parenteral deve ser interrompida?
A NP deve ser interrompida assim que possível, quando a oferta pelas vias oral/enteral atingir > 50% das calorias necessárias estimadas e a tolerância for adequada pode ocorrer a transição para essas vias.
A nutrição parenteral plena (NPP), também chamada de nutrição parenteral total (NPT), é fundamental para alimentarmos recém-nascidos (RN) que ainda não podem ser alimentados por via enteral, e que seriam muito prejudicados em receber somente um soro simples.