Como regra geral, nas palavras compostas, o hífen é usado quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, está representando por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal: decreto-lei, mesa-redonda, arco-íris, tio-avô, conta-gotas, porta-aviões, guarda-noturno, boa-fé, má-fé.
Quando usar o hífen? Em palavras compostas, sem elemento de ligação: arco-íris, terça-feira, guarda-chuva, para-choque etc. Exceções: mandachuva, paraquedas. Em palavras compostas, sem elemento de ligação, formadas por elementos repetidos ou semelhantes: tico-tico, pingue-pongue, reco-reco etc.
Utiliza-se hífen para separar uma palavra composta sempre que a segunda for um substantivo e quando ambas formarem um único conceito ou significado. O Auxílio-Gás, embora importante, constitui um programa social complementar do governo federal. Utiliza-se hífen para indicar a ligação de tempo entre dois termos.
O hífen tem como função unir duas ou mais palavras, enquanto que o travessão separa termos explicativos, como fazem os parênteses. Apesar das diferenças de uso, eles ocasionalmente são confundidos devido à sua similaridade. Os hifens não são separados por espaços, mas os travessões possuem espaços em ambos os lados.
O hífen deixa de ser empregado quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
A única forma correta é guarda-chuva, com hífen. Logo, escrever guarda chuva, sem hífen, está errado. Guarda-chuva é uma palavra composta, portanto precisa ser escrita com hífen. O termo guarda-chuva é um substantivo composto formado por justaposição da forma verbal “guarda” e do substantivo “chuva”.
Use hífen quando a palavra seguinte começar com h ou com vogal igual à última do prefixo: anti-inflamatório, micro-ondas, auto-observação, anti-herói, anti-higiênico, super-homem, mini-hotel, neo-helênico, co-herdeiro, sobre-humano, pré-história, sub-hepático, auto-hipnose, neo-humanismo, semi-hospitalar, proto- ...
Ainda de acordo com a regra anterior, usa-se hífen quando o primeiro elemento (prefixo) terminar em vogal e o segundo elemento começar com a mesma vogal. Além disso, o uso do hífen permanece nas palavras compostas que fazem referência a espécies botânicas e zoológicas, como: erva-doce e beija-flor.
Mas no caso deste termo, não precisa titubear na hora de escrever, é “bate-papo”, com hífen no meio! A regra que explica é simples: o hífen permanece em palavras compostas iniciadas por um verbo.
Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia por consoante. Exemplos: Anteprojeto, autodidata, microcomputador, seminovo. Atenção: Se a palavra seguinte inicia por R ou S, duplicam-se essas letras. Exemplos: Antissocioal, autorretrato, contrarregra, minissaia, motosserra.
Embora com origem em duas formas verbais, uma do verbo ir e outra do verbo vir, esta palavra constitui um todo e por isso não leva hífen. É uma palavra aguda, ou seja, com acento tónico na última sílaba.
Os termos que carregam o hífen, a exemplo de salário-mínimo, vêm fixados nos dicionários porque correspondem a um vocábulo, isto é, a um substantivo composto. Significa dizer que têm entrada própria. No entanto, se excluirmos o hífen de um composto – no rumo de salário mínimo –, ele já não expressa um mero substantivo.
Se o prefixo terminar com vogal igual à que inicia o segundo elemento, há hífen separando. Ex.: anti-impacto, micro-ondas, mini-igreja, semi-industrial. Importante: O prefixo “co-” é uma exceção, não havendo hífen mesmo quando o segundo elemento iniciar com a letra O.
O hífen é um sinal gráfico representado por um traço curto (-). Serve para unir elementos que, juntos, formam um novo termo. Ocorre principalmente na formação de palavras compostas por justaposição ou que contam com afixos. Também une pronome oblíquo a verbos, nos casos de ênclise e mesóclise.
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
1) Quando o primeiro termo, também chamado de “prefixo”,termina com a mesma vogal que começa o segundo, devemos empregar o hífen. Portanto, no caso, a grafia correta é micro-ondas.
A regra básica para o uso do hífen, que persiste mesmo com o Novo Acordo Ortográfico, é a seguinte: nós o utilizamos quando duas palavras se unem para formar um único significado, ou seja, quando formam uma única ideia. Isso ocorre em palavras compostas, como "guarda-chuva", "beija-flor", "couve-flor", entre outras.
Em um texto, cujo no final da linha for preciso separar a palavra que possui hífen, o correto é escrever a forma verbal, e no início da outra linha repetir o hífen antes da segunda palavra.
Essa polêmica toda acabou. O novo acordo ortográfico decretou o fim do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação ou fazendo papel de prefixo.
As palavras compostas por justaposição que tenham perdido a noção de composição não são mais grafadas com hífen. Exemplo: girassol; paraquedas; mandachuva e passatempo.
A resposta: travessura da reforma ortográfica. Ao cassar o hífen dos compostos com três palavras ou mais ligados por pronome, preposição, conjunção (pé de moleque, tomara que caia, testa de ferro, mão de obra, mula sem cabeça), a lei citou exceções. Entre elas, cor-de-rosa, pé-de-meia, arco-da-velha.
Maus-tratos, por ser um substantivo composto, é grafado com hífen. É escrito também sempre no plural. Não existe "maltrato" como substantivo, apenas como forma verbal (maltratar).