Sofer diz que há dezenas de casos de poligamia judaica em Israel, mas admite a dificuldade de precisar quantos, porque muitos o fazem às escondidas. 'Aqui é permitido a um judeu ter duas esposas, desde que tenha autorização de um dos dois rabinos chefes.
Os homens judeus também são proibidos ter mais de uma mulher — a não ser com a permissão de cem rabinos, o que os muitos líderes de congregações judaicas que protestavam na porta da festa garantem que não aconteceu com Kin.
Ainda assim, a Torá não proíbe a poligamia. Há cerca de mil anos, o famoso erudito alemão Rabi Gershom, “A Luz da Diáspora”, baniu a poligamia. 1 Esse banimento foi aceito como lei por todos os judeus askenazitas, mas não foi reconhecido pelas comunidades sefaraditas e iemenitas.
Sudão – No Sudão, além de legalizada, ela é muito incentivada. A poligamia é praticada por quase 40% dos homens. Em 2001 o governo fez um chamado incentivando os homens a terem filhos de múltiplos casamentos como ato patriótico de ajuda ao desenvolvimento do país.
Camarões. A poligamia é legal em Camarões. O casamento com mais de duas esposas é visto como símbolo de riqueza e status para os homens e mais praticado nas áreas rurais do país. Diferentemente de outros países, os homens não têm limitação em relação à quantidade de esposas que podem ter.
Diferentemente dos casamentos tradicionais, no casamento judaico os pais levam os noivos à Chupá, o altar judaico (que simboliza o passado, presente e futuro, e representa o novo lar do casal), carregando velas acesas. O primeiro a entrar com os pais é o noivo e na sequência a noiva.
Há mais de mil anos que o judaísmo proíbe a poligamia, mas um pequeno grupo em Israel luta agora para que este antigo hábito praticado pelos patriarcas volte a ser aplicado legalmente pelas autoridades do país.
O islamismo permite que o homem se case com até quatro mulheres, mas estabelece condições para esses matrimônios. Uma delas, e a mais rígida, é a de que o homem deve ter condições de tratar todas as esposas com igualdade.
Na Índia o número de esposas está ligado ao sistema de castas: um Brâmane (clero hindu) poderia ter quatro esposas na ordem direta das (quatro) castas; Um Xátria (nobreza), três; Um Vaixá (comerciantes), duas; Um Sudra (servos), uma só.
O judaísmo acredita que o único compromisso verdadeiro é aquele feito sob a chupá, o pálio nupcial. Nenhum namoro, nenhum flerte, poderá complementar o que uma alma procura na outra alma gêmea.
Numa época que foi caracterizada, entre os não judeus, por um grande cinismo e desrespeito pelas mulheres, o Rabi Eliezer de Mogúncia (m. 1357) insistia: "As esposas devem respeitar os maridos e sempre ser amáveis com eles. De sua parte, os maridos devem honrar as suas esposas mais do que a si próprios.
A palavra em hebraico para amor é “ahavá”. Ela nos mostra essa verdadeira definição de amor, já que ahavá é edificada sobre consoantes de raiz que significam “dar”. Para que o amor seja verdadeiro, ele deve ser categórico, com uma ação ligada ao conceito de bondade. Se você ama, então deve demonstrar isso.
Segundo a tradição ultraortodoxa, mulheres não devem realizar atos religiosos. Os dois partidos mais radicais, o Shas e o Judaísmo da Torá Unida, não têm candidatas - alguns defendem inclusive que elas não deveriam votar. As mulheres também são encorajadas a não dirigir.
Desde Novembro de 2006, o casamento gay é reconhecido em Israel. A união civil entre pessoas do mesmo sexo é reconhecida desde 1993, e um casal homossexual usufrui de quase todos os direitos de um matrimônio heterossexual.
Sob a lei do judaismo ortodoxo, o marido precisa dar à esposa um documento chamado get, que autorize o divórcio. Sem isso, para os membros da comunidade, ela permanece casada mesmo sendo divorciada legalmente. As mulheres presas a esses casamentos religiosos são conhecidas como agunot ou "esposas acorrentadas".
A cerimônia acontece em uma tenda com quatro pilares, com os lados todos abertos. A chupá simboliza o tempo: passado, presente, futuro e o novo lar e família que os noivos estão formando. Os noivos, familiares, amigos mais próximo e o realizador, que é quem os abençoará, ficam dentro da chupá.
Dessa forma, em meio a sociedade judaica, o casamento ocupa uma posição muito digna e apreciada. O contrato a respeito do amor e casamento é intitulado “Carta Sagrada” (GONDIM, GONDIM, 2012). Segundo Lifschitz (1996), a idade correta para o casamento é próxima dos 18 anos de idade.
No judaísmo, o casamento sempre foi considerado uma instituição sagrada. Desde os dias dos profetas, ele foi visto como um acordo sagrado entre o homem e a mulher tendo Deus como intermediário. Desde os primórdios, o casamento tem ocupado uma posição honrosa na sociedade judaica.
África do Sul estuda permitir mulheres de terem maridos e incomoda conservadores. O governo da África do Sul está considerando permitir que as mulheres tenham vários maridos, uma possibilidade que causou alvoroço entre os conservadores do país.
Em todos, a poligamia é liberada,mas apenas homens podem ter mais de uma cônjuge. Aliás, o emir do Qatar tem três esposas: Jawaher bint Hamad bin Suhaim Al-Thani, Anoud bint Mana Al Hajri e Noora bint Hathal Al Dosari.
"O que se reconhece aqui é uma única união amorosa entre três pessoas: um homem e duas mulheres, revestida de publicidade, continuidade, afetividade e com o objetivo de constituir uma família e de se buscar a felicidade", diz o juiz Gustavo Borsa Antonello na sua decisão.