A China tinha cerca de 800 milhões de pessoas em extrema pobreza em 1978. Ao longo dos anos de política socialista, o país reduziu para 82 milhões o número de pessoas na miséria, em 2013, e para 6 milhões em 2019. Chegando à erradicação da pobreza extrema, no final de 2020.
"Tivemos êxito em 2023: no total, 24,4 milhões de pessoas saíram da insegurança alimentar. Um recorde histórico, com redução de 73%, caindo de 15,5% da população brasileira para 4,1%", explicou.
Em 25 de fevereiro de 2021, o governo chinês anunciou que os últimos 100 milhões de pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza haviam saído dessa faixa por causa dos esforços do povo chinês, acabando assim com a pobreza absoluta na China.
O conceito de extrema pobreza na China são aqueles que sobrevivem com menos de 2,30 dólares por dia e não têm acesso à saúde e educação. A população chinesa em situação de extrema pobreza era de quase 90% em 1978. Essa porcentagem foi diminuindo para algo entre 1 e 2% em 2018, sendo zerada em 2020.
Vários dos projetos de revitalização do lago foram classificados como voltados à redução da pobreza, por meio do emprego da população da região em iniciativas de reflorestamento, combate à desertificação, controle de erosões, construção, etc.
Em 40 anos, China tira 850 milhões de pessoas da pobreza
Como a China erradicou a pobreza?
A política de reforma e abertura de 1978 utilizou efetivamente a base de recursos materiais e humanos estabelecida na área de desenvolvimento agrícola antes de 1978 e se tornou a segunda interface do mecanismo de redução da pobreza da China.
A China melhorou seu capital humano, abriu-se ao comércio exterior e ao investimento e criou um melhor clima de investimento para o setor privado. Essa redução da pobreza ocorreu em ondas.
O Sudão do Sul é o país mais pobre do mundo quando se leva em consideração o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, índice que calcula o valor médio por habitante da riqueza e produção de um país. Ao todo, a lista dos 10 países mais pobres conta com nove países do continente africano.
Uma das principais características do desenvolvimento econômico da China nos últimos 30 anos foi o expressivo aumento do comércio exterior. Entre 1975 e 2008, as suas exportações saltaram de US$ 7,7 bilhões para US$ 1.428 bilhões, ao mesmo tempo em que as importações pularam de US$ 7,9 bilhões para US$ 1.133 bilhões.
Na tentativa de implantar à força o comunismo em todos os estratos da população, o líder comunista Mao Tsé-Tung colocou em ação políticas que levaram os chineses a níveis extremos de fome: registros apontam que 45 milhões de pessoas morreram entre 1958 e 1962.
Os chineses 20% mais ricos tiveram renda média disponível de mais de 80 mil yuans (US$ 12 mil) no ano passado. O valor é mais do que o triplo da mediana e 10 vezes mais do que os 20% mais pobres receberam, segundo dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas.
Os dados de Taxa de Desemprego da China são atualizados trimestral, com uma média de 5.16 % em 2017-03 até 2024-06, com 30 observações. Os dados alcançaram um alto recorde de 5.90 % em 2020-03 e um baixo recorde de 4.80 % em 2018-06.
Hoje, a China tem o sistema de seguridade social com a maior cobertura do mundo. A expectativa de vida aumentou de 35 para 77 anos e mais de 800 milhões de pessoas saíram da pobreza. Diante dos desafios impostos pela pandemia, o governo tem como tarefas prioritárias assegurar o emprego e a subsistência básica.
O país vive um cenário de redução no número de trabalhadores e consumidores, enquanto os custos do governo com cuidados com idosos e aposentadorias aumentam. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população da China deve sofrer uma redução de até 109 milhões de habitantes até 2050.
A China tinha cerca de 800 milhões de pessoas em extrema pobreza em 1978. Ao longo dos anos de política socialista, o país reduziu para 82 milhões o número de pessoas na miséria, em 2013, e para 6 milhões em 2019. Chegando à erradicação da pobreza extrema, no final de 2020.
Nas décadas seguintes, porém, incorporadoras privadas como a China Evergrande cresceram rapidamente e passaram a dominar cada vez mais o mercado. Hoje, mais de 90% das famílias chinesas possuem casa própria, comparado a cerca de 66% nos EUA. A mudança para a propriedade privada criou uma enorme riqueza na China.
A China tem leis trabalhistas? Sim. As leis trabalhistas na China são rigorosas e definidas pelos governos nacional, provincial e municipal. Elas têm como pilar a Lei dos Contratos de Trabalho (2008) e a Lei do Trabalho (1995).
O sistema de horas de trabalho 966 é um horário de trabalho praticado por algumas empresas na República Popular da China. Seu nome deriva da exigência de que os funcionários trabalhem das 9h às 21h, 6 dias por semana, ou seja, 72 horas por semana.
Entretanto, após enfrentar o Japão, o país viu-se dividido por uma brutal guerra civil entre os nacionalistas apoiados pelos Estados Unidos e o exército comunista e de seu líder, Mao Zedong. Foi somente em 1949 que Mao conquistou a vitória e criou a República Popular da China, a qual conhecemos hoje.
Em janeiro de 1949, Pequim foi tomada pelos comunistas, sem uma luta. Entre abril e novembro, as grandes cidades passaram do controle nacionalista para o controle comunista, com resistência mínima.
Mas o que acontece quando a China não está bem? A segunda maior economia do mundo, onde vivem mais de 1,4 bilhão de pessoas, enfrenta uma série de problemas —incluindo um crescimento lento, uma alta taxa de desemprego entre jovens e um mercado imobiliário em desordem.