Quando Jesus Cristo esteve na Terra, ele chamou doze homens para ajudá-lo a ensinar Seu Evangelho. Esses homens vinham de origens diferentes, alguns eram pescadores, outro era coletor de impostos. Mas, todos tinham algo em comum: eram apóstolos, e o trabalho deles era servir aos outros e testemunhar sobre Jesus.
E o autor não havia presenciado, ele próprio, os episódios que narrava. Em tempo: no trecho do livro de Lucas está escrito que “quando amanheceu, [Jesus] chamou os seus discípulos e escolheu doze deles, aos quais deu o nome de apóstolos”.
E depois, quando raiou o dia, e enquanto muitos se reuniam para ouvir mais sobre o novo e maravilhoso Evangelho do reino, chamou Ele para mais perto de Si alguns, que até então o haviam acompanhado devotadamente como discípulos ou seguidores, e dentre esses escolheu doze, a quem ordenou e deu o nome de apóstolos.
Os Setenta Discípulos ou Setenta e Dois Discípulos, conhecidos na tradição cristã oriental como os Setenta Apóstolos, foram os primeiros seguidores de Jesus mencionados no Evangelho de Lucas.
O Evangelho deste domingo (07) contém determinações importantes sobre a missão: Jesus não envia somente os 12, mas 72 discípulos, ou seja, quase a totalidade dos que o seguiam naquele tempo: “escolheu 72 discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”.
SAIBA QUAL A DIFERENÇA ENTRE DISCÍPULO E APÓSTOLO NA BÍBLIA
Quem eram os 72 discípulos de Jesus?
Lucas narra que Jesus envia um novo grupo: o dos 72 discípulos. Eles são enviados “na frente” do Senhor, como precursores, como preparadores da chegada do Reino de Deus. O número 72 é simbólico e indica a universalidade da missão: o número 72 é múltiplo de 12 para representar a totalidade do povo de Deus.
Os Discípulos mais conhecidos são os doze apóstolos: André, Bartolomeu, Filipe, João, Tiago, o maior, Judas Iscariotes (o traidor), Judas Tadeu, Mateus, Simão, o Zelote, Simão Pedro, Tiago, Tomé. Os relatos bíblicos mostram que todos que estavam com Jesus e o seguiam eram seus discípulos (Mateus 8:23).
Enquanto o número 70 representa a conclusão da ordem natural, ultrapassar o 70 representa alcançar ainda mais alto que a ordem natural, até chegarmos à era messiânica. Que seja rapidamente em nossos dias!
Ao escolher 72 discípulos, Jesus indica a totalidade, a universalidade dos que anunciam o Bem. E, por ser doação de amor, a resposta é, igualmente, uma doação de amor e de dedicação total, gesto gratuito, generoso…
Quando os 70 discípulos voltaram, contaram-lhe alegres: “Senhor, até os demônios nos obedecem, em seu nome”. “Sim”, disse-lhes ele, “eu vi Satanás caindo do céu como o clarão de um relâmpago! Eu lhes dei autoridade sobre as forças do inimigo para pisar sobre serpentes e escorpiões!
Ao escolher os doze Jesus tem também a intenção de mostrar que o novo povo de Deus não surge do nada, mas tem suas origens nas fileiras dos filhos de Abraão, pai dá fé, que iniciou um povo que depois formou as doze tribos de Israel.
Particularmente no Evangelho de Marcos, o começo do ministério de Jesus e o chamado dos primeiros discípulos são eventos inseparáveis. O chamado de Pedro e André.
A Bíblia nos ensina que os apóstolos originais de Jesus Cristo foram Pedro; Tiago; João; André; Filipe; Judas Iscariotes; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Bartolomeu; Judas Tadeu; e Simão, o Zelote. Pedro, Tiago, João, André e Filipe eram todos pescadores quando foram chamados para serem apóstolos.
Você certamente já sabe: São João foi o único dos Apóstolos a não morrer mártir. Mas isso não significa que ele não tenha sofrido por seu Senhor. Conheça a história do “quase-martírio” do discípulo amado ante a Porta Latina, em Roma, no ano 95.
Os doze. Os apóstolos nomeados em Marcos 3:16–19 são Pedro, Tiago, João, André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, um segundo Tiago, Tadeu, Simão, o Zelote e finalmente Judas Iscariotes.
O texto usa até o termo “escolheu 'outros' setenta e dois”, ou seja, dos 12 que já O seguiam, escolheu mais 72. Na Bíblia, esses números têm significado. Setenta e dois, nada mais é do que 12X6 e o seis tem o sentido de número incompleto, enquanto que o sete significa perfeição.
A missão para qual fomos chamados por Cristo a participar é a mesma missão destes setenta e dois! Anunciar o Reino de Deus, curar, libertar e revelar a verdade, que é o próprio Cristo, enquanto estamos em missão é algo que se revela em nossa absoluta falta de controle sobre o que vai acontecer.
O número 777 às vezes é conhecido como “número de Deus” porque simboliza conceitos bíblicos significativos. Múltiplos de sete aparecem em toda a Bíblia de maneiras que conectam a obra de Deus com plenitude, completude e perfeição.
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Para os discípulos, a vida do mestre não terminou com a execução na cruz no ano 30 (com a idade de 36 ou 37 anos, e não 33, como se crê). "Segundo a tradição", 50 dias após sua morte, durante o período de Pentecostes, eles anunciaram que Cristo ressuscitara e os enviara a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação.
Grande parte do documento, foi escrita por Paulo, autor de pelo menos 13 cartas, no chamado 'Novo Testamento'. Já no 'Antigo Testamento', Moisés, foi quem escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, que também são sagrados para outras religiões, além do cristianismo, como o judaísmo, com os escritos na Torá.
São Paulo foi um apóstolo de Cristo, um dos maiores propagadores do cristianismo. Autor de treze epístolas do Novo Testamento. Antes de se converter, era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém. São Paulo, Apóstolo nasceu em Tarso, na Cilícia, atual Turquia.