Meia-vida, também conhecida como período de semidesintegração, é o tempo necessário para que metade do número de átomos do isótopo radioativo presente em uma amostra desintegre-se. A desintegração não está relacionada com a extinção do átomo, ou seja, o átomo não deixa de existir.
Os primeiros átomos (completos com eletrões a si ligados) foram, em teoria, criados 380 000 anos após o Big Bang, durante uma era denominada recombinação, quando o universo em expansão arrefeceu o suficiente para permitir aos eletrões ligarem-se aos núcleos.
Quando um átomo, ou um grupo de átomos, perde a neutralidade elétrica, passa a ser denominado de íon. Sendo assim, o íon é formado quando o átomo (ou grupo de átomos) ganha ou perde elétrons. Logicamente, esse fato interfere na distribuição eletrônica da espécie química.
O átomo padrão de referência de pesagem para designar a unidade de massa atômica é o carbono-12 (12C). Uma unidade de massa atômica (1 u) corresponde ao valor de 1,66054 .
Dessa forma, a massa de um átomo, medida em unidades de massa atômica, corresponde a quantas vezes esse átomo é mais pesado que 1/12 do isótopo 12 do carbono. Só de curiosidade: 1u (unidade de massa atômica) corresponde a 1,66.10-24g, que equivale aproximadamente à massa de um próton ou de um nêutron.
Quando o núcleo de um material físsil se quebra, ele solta uma força enorme. É por isso que os cientistas chamaram essa força de energia nuclear: a força que vem do núcleo. Quando um átomo se quebra, ele solta uma partícula do núcleo chamada nêutron.
Portanto, a justificativa para eles não se afastarem só pode ser a existência de uma força mais intensa, que aja em sentido contrário ao da força eletromagnética. Essa força, responsável pela coesão e estabilidade do núcleo atômico, é conhecida como força forte.
Desintegração radioativa, ou decaimento radioativo, é o nome dado ao fenômeno da transformação de um átomo em outro por meio da emissão de radiação a partir de seu núcleo instável. O núcleo de um átomo é instável quando a combinação do número de prótons e do número de nêutrons em seu interior não confere estabilidade.
Como ver os átomos? A princípio, é impossível enxergar um átomo, e provavelmente nunca conseguiremos fazer isso — ao menos se estivermos falando do fenômeno óptico no qual a luz em determinados comprimentos de onda é refletida nos objetos e chega aos nossos olhos, causando uma sensação que chamamos de “cor”.
Quark, glúon, elétron e fóton estão entre as primeiras partículas fundamentais formadas no Big Bang. Da combinação de partículas de quark, ainda nos primeiros segundos de vida do universo, foram formados prótons e nêutrons, os componentes dos núcleos atômicos.
O modelo atômico atual é baseado na Mecânica Quântica: Orbitais Atômicos: Em vez de órbitas definidas como no modelo de Bohr, os elétrons são descritos por "orbitais", que são regiões de probabilidade ao redor do núcleo onde é mais provável encontrar um elétron.
Algumas literaturas apontam que o elemento químico de maior raio atômico é o césio (Cs), mas não descartam a possibilidade do frâncio (Fr) possuir um maior raio atômico.
Os elementos químicos correspondem ao conjunto de átomos com o mesmo número atômico. Atualmente, existem 118 elementos reconhecidos, e eles estão descritos na Tabela Periódica.
É difícil ter uma noção de como são pequenos os átomos que compõem nosso organismo, a menos que você dê uma espiada nesse número impressionante: um adulto é composto por cerca de 7.000.000.000.000.000.000.000.000.000 (7 octilhões) de átomos.
O que impede os átomos de se aproximarem mais uns dos outros (e também impede os átomos de encolherem de tamanho e terem menos espaço vazio) é a interação eletromagnética que existe entre os elétrons. Elétrons são dotados de carga elétrica negativa e, por isso, exercem uma força elétrica repulsiva uns sobre os outros.
Na eletrosfera, região periférica ao núcleo, estão localizados os elétrons, os quais possuem carga elétrica negativa e cuja massa é insignificante em comparação aos prótons e nêutrons. Para se ter uma noção da dimensão do átomo, podemos imaginá-lo como um estádio de futebol.
Utilizando um sistema complexo de lasers, espelhos, microscópios e uma câmara de vácuo, o grupo conseguiu, pela primeira vez, agarrar um átomo individual. A conquista marca uma nova era na física quântica, onde apenas se imaginavam o mundo atômico.
Um, dois ou três pares de elétrons podem ser compartilhados entre os átomos, resultando em ligações simples, duplas ou triplas, respectivamente. Quanto maior o número de elétrons compartilhados entre dois átomos, mais forte será a ligação entre eles.
O que acontece é o seguinte: quando nos aproximamos muito de uma matéria, temos a sensação de estar tocando nela. Mas lá dentro o que realmente acontece é a chamada repulsão elétrica. Simplificando, trata-se de um fenômeno onde duas partículas de cargas elétricas iguais criam uma repulsão entre elas.
Não adianta tentar o microscópio: o que torna um objeto visível é a maneira como reflete as ondas de luz, mas os átomos são tão menores do que o comprimento de onda de luz visível que os dois não interagem. Ou seja, os átomos são invisíveis até para a luz.
Para essas entidades, o mais comum é trabalhar e fazer contas com quantidades mais próximas de um mol (6,02.10²³). Para que não seja preciso escrever números tão grandes, dizemos essas quantidades em mol e devemos pensar sempre: 1 mol de átomos ~ 6,02.10²³ átomos.