O rendimento médio mensal real domiciliar per capita — a renda média de um domicílio dividida pelas pessoas que lá habitam — do 1% mais rico foi de20. 664 reais em 2023,um aumento de 13,2% em relação ao valor observado em 2022(18.257 reais).
Já os 40% dos brasileiros com menor rendimento obtiveram R$ 527. Ambos os valores são os maiores registrados para cada faixa de renda. Em comparação mais extrema, o 1% da população com maior rendimento tinha renda mensal (R$ 20.664) que chegava a 39,2 vezes à dos 40% de menor renda.
Em 2023, o rendimento médio das pessoas do grupo dos 1% mais ricos do Brasil foi de R$ 20.664 por mês, em média, o correspondia a 39,2 vezes o rendimento daqueles no grupo dos 40% mais pobres (R$ 527). LEIA MAIS: Desigualdade de renda fica estável no menor patamar em 2023 com ajuda do Bolsa Família, aponta IBGE.
De acordo com a pesquisa “Pnad Contínua: rendimento de todas as fontes 2022”, divulgada nesta quinta-feira (11/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio do 1% mais rico do país (R$ 17.447) era, em 2022, 32,5 vezes maior do que o rendimento médio da metade mais pobre (R$ 537).
Com média de R$ 7.580, 10% mais ricos ganham 14,4 vezes a renda dos 40% mais pobres. Os 10% mais ricos da população brasileira receberam, em média, 14,4 vezes a renda dos 40% mais pobres em 2023, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Afinal, quem está no topo da pirâmide da riqueza no Brasil?
Quanto ganham os 5% mais ricos do Brasil?
Entre 10% e 5% mais ricos: R$ 4.547, uma alta de 11,6% em relação aos R$ 4.076 de 2022; Entre 5% e 2% mais ricos: R$ 8.100, uma alta de 12,6% em relação aos R$ 7.192 de 2022; Entre o 1% mais rico: R$ 20.664, uma alta de 13,2% em relação aos R$ 18.257 de 2022.
Em 2012 o valor era de R$ 6.124. O valor se manteve crescente até 2020 quando chegou em R$ 12.714. Em 2021 houve a queda, chegando em R$ 10.634, voltando a subir em 2022 (R$ 13.314) e chegando aos R$ 13.780 de 2023.
De acordo com essa divisão, os brasileiros entre os 5% mais ricos são aqueles que têm uma renda mensal por pessoa superior a R$ 4.275 (US$ 860 em valores atuais), o equivalente a R$ 51.300 por ano (ou US$ 10.320).
Entre os 1% mais ricos da população, a renda média mensal por pessoa foi de R$ 17.447 em 2022, uma pequena queda de 0,3% em comparação com o ano anterior, disse o IBGE. No entanto, esse seleto grupo ainda desfruta de uma renda média mensal real 32,5 vezes maior do que a metade mais pobre da população.
Para se ter uma ideia, o grupo dos 10% mais ricos do país é aquele com rendimento médio domiciliar per capita de pelo menos R$ 4.547 por mês. Por outro lado, o grupo dos 80% da população com menores rendimentos reúne aqueles com rendimento médio per capita de até R$ 2.014 por mês.
Um levantamento recente do banco Credit Suisse indica que o número global de milionários está em ascensão. Ao final de 2021, havia 62,5 milhões de indivíduos com fortuna superior a US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,14 milhões) no mundo todo, 5,2 milhões a mais do que em 2020.
A China e a Índia sozinhas têm 37% do total de pessoas no mundo. Essa marca é seguida pela África, com 1 bilhão de pessoas; ou 15% da população mundial. As 733 milhões de pessoas da Europa correspondem a 12% da população mundial.
O número de milionários brasileiros saltou de 293 mil, em 2021, para 413 mil, em 2023. A informação faz parte do Global Wealth Report 2023 (Relatório de Riqueza Global 2023), divulgado pelo banco Credit Suisse e pelo UBS.
Quanto precisa ganhar para estar entre os 5% mais ricos?
De acordo com o texto, no Brasil, para estar nesse estrato, é necessário ter uma renda de pelo menos R$ 140 mil mensais; para pertencer ao 1% mais rico, ter renda superior a R$ 30 mil; para os 5% mais ricos, são R$ 10 mil.