Mais de 2,2 bilhões de toneladas anuais de lixo O levantamento da ONU aponta que a humanidade gera cerca de 2,24 bilhões de toneladas de resíduos sólidos anualmente, dos quais apenas 55% são gerenciados em instalações controladas.
Não se pode negar que a quantidade de lixo produzido pela população mundial é exorbitante. Para ser mais exato, são 1,4 bilhão de toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) por ano.
Essa foi a quantidade de lixo gerada pelos brasileiros no ano passado, conforme o Panorama dos Resíduos Sólidos do Brasil, da Abrelpe. Em 2022, foram produzidas 81,8 milhões de toneladas de resíduos nas áreas urbanas, o equivalente a 224 mil toneladas diárias.
Atualmente, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), existe aproximadamente 900.000 objetos cujo tamanho se situa entre 1 e 10 cm e cerca de 34.000 superiores a 10 cm.
Num país continental como o Brasil, de população superior a 210 milhões de habitantes, cada pessoa produz, em média, 343 quilos de lixo, por ano: no total, cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos.
Segundo a (WWF), Fundo Mundial para a Natureza, os principais produtores de lixo são: Estados Unidos (1 º lugar), China (2º lugar), Índia (3º lugar), Brasil , Indonésia (5º lugar), Rússia (6º lugar), entre outras regiões do Leste Asiático e Pacífico.
O Brasil tem cerca de três mil lixões em funcionamento, segundo a Abrema, e todos eles precisam ser extintos até agosto deste ano, seguindo a determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010.
Estima-se que atualmente existam 200 toneladas de lixo na Lua, sendo que se contam alguns objetos curiosos, como esferográficas, bolas de golf ou botas.
Pedaços de lixo espacial caem na Terra com bastante regularidade, mas geralmente vão parar nos oceanos ou em grandes extensões de terra não habitadas por humanos. Embora haja milhares de resíduos orbitando ao redor do planeta, somente uma pessoa foi atingida por lixo espacial em queda.
Lixo espacial é qualquer objeto lançado no espaço orbital da Terra que não tenha mais utilidade, tais como satélites desativados, fragmentos de satélite ou de foguetes, e até mesmo instrumentos e ferramentas perdidos por astronautas durante missões espaciais.
Do total de lixo produzido em 2030, o sistema de gestão de resíduos da cidade deve recuperar 90% daqueles considerados orgânicos, como restos de frutas, produtos verdes do jardim e quintal; e 60% dos materiais recicláveis secos, como vidro, plástico, metal e papelão.
Mas qual o destino final do lixo que produzimos? Na maioria das vezes, o destino do lixo são os lixões: grandes terrenos afastados dos centros urbanos, onde o lixo é depositado a céu aberto, sem uma pré-seleção de materiais recicláveis e orgânicos.
Segundo dados do estudo, o acesso ao consumo e a oferta de produtos com embalagens são elementos que auxiliam para esse constante crescimento. Além do mais, o desperdício de comida, a compra exagerada ou jogar fora o que está perto de vencer são hábitos dos brasileiros.
O volume de resíduos no mundo, que atingiu 2,3 bilhões de toneladas em 2023, poderá aumentar em mais de 60% em 2050 e provocar graves impactos na saúde e na economia, alertou a ONU nesta quarta-feira (28).
A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem impactos.
Quanto lixo existe no espaço? Cálculos da ESA estimam que haja mais de 130 milhões de objetos (não-operacionais) poluindo a órbita terrestre. Destes, 36.500 são detritos espaciais maiores que 10 centímetros, 1 milhão tem entre 1 e 10 centímetros e os demais são compostos por objetos entre 1 milímetro e 1 centímetro.
Tratam-se, por exemplo, de espaçonaves que foram inutilizadas, veículos de lançamento usados para transportar cargas para o espaço, fragmentos gerados por colisões ou explosões de espaçonaves, satélites e outros componentes, líquidos solidificados liberados por foguetes e manchas de tinta que podem se desprender de ...
Lixo é todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou gerados pela natureza em aglomerações urbanas. No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
Ela pode chegar a 1% para qualquer reentrada do Longa Marcha 5B na atmosfera. Além disso, o risco geral representado pelo lixo espacial irá aumentar com o imenso número de objetos sendo lançados e reentrando na atmosfera.
Segundo um estudo do Blue Keepers, projeto ligado ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é responsável por 3,44 milhões de toneladas de plástico que chegam aos oceanos todos os anos. Estima-se que há acumulado nas águas de 86 a 150 milhões de toneladas desses resíduos.
O levantamento da ONU aponta que a humanidade gera cerca de 2,24 bilhões de toneladas de resíduos sólidos anualmente, dos quais apenas 55% são gerenciados em instalações controladas.
A Lei nº 12.305 prevê, desde 2 de agosto de 2010, que todos os rejeitos do país devem ter uma disposição final ambientalmente adequada em quatro anos. Traduzindo e atualizando o juridiquês, a lei — que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos no país — determina a desativação dos lixões a céu aberto.
O surgimento dos “lixões” está ligado à dois fatores: falta de recursos e educação. As atribuições foram apontadas em pesquisa realizada pelo Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana). De acordo com o estudo, a questão econômica é o que mais se destaca.