O FMI (Fundo Monetário Internacional) estima que a dívida do Brasil continuará em expansão até, pelo menos, 2029. Segundo a entidade internacional, a dívida fechou 2023 em 84,7% do PIB (Produto Interno Bruto). Avançará a 86,7% em 2024 até chegar a um pico de 93,9% em 2029.
No mercado externo, com a alta do dólar, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 9,86%, passando de R$ 285,47 bilhões em maio para R$ 313,61 bilhões no mês passado. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 1,93%, passando de R$ 6,626 trilhões em maio para R$ 6,754 trilhões em junho.
Dívida pública chegará a 80% do PIB em 2024 e continuará crescendo, diz IFI. Em novo Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado aponta dificuldades do governo federal na sustentabilidade dos gastos públicos mesmo com a melhora na previsão do crescimento do país.
O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 1,28% (termos nominais) no período, encerrando julho em R$ 317,63 bilhões (US$ 56,10 bilhões). As informações constam do Relatório Mensal da Dívida (RMD) referente a julho de 2024, produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O aumento na estimativa de arrecadação fez o governo reduzir para R$ 28,3 bilhões a estimativa de déficit primário em 2024. O valor é R$ 400 milhões inferior ao limite mínimo da margem de tolerância para o cumprimento da meta.
Quais os países mais endividados do mundo em 2024?
🌍 Brasil entre os países mais endividados do mundo em 2024! Comparando as maiores economias globais, o Japão lidera a lista, seguido de Singapura e Estados Unidos. Já o Brasil projeta uma dívida pública bruta de 77,3% do PIB até o final de 2024, segundo dados do Tesouro Nacional.
No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o rombo chega a R$ 99,9 bilhões, 9,1% menor em termos reais que o registrado no mesmo período de 2023, em que o valor ficou deficitário em R$ 105,8 bilhões.
A Bancada do PT na Assembleia Legislativa é favorável à medida autorizada pelo atual presidente porque o estado deixará de pagar por três anos as parcelas da dívida que totalizam R$ 11 bilhões.
As Instituições Financeiras permanecem sendo os principais detentores dos títulos da dívida, com participação de 30,41% na DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), seguidas por Previdência (22,90%), Fundos de Investimento (22,73%) e Não-residentes (9,80%).
Quem controla a dívida externa do Brasil? A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é o órgão responsável pelo controle e pelo pagamento da dívida externa do Brasil.
É verdade que o Brasil é o terceiro mais endividado do mundo?
O Brasil, ao lado da Ucrânia, é o terceiro país mais endividado entre os emergentes, segundo o relatório Monitor Fiscal, do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Qual governo deixou a maior dívida pública do Brasil?
A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) subiu R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atingiu R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, segundo dados do BC (Banco Central).
A dívida externa do Brasil é de cerca de R$ 5,75 trilhões, com pequenas variações que podem acontecer mês a mês. Esses dados são divulgados através dos relatórios mensais de dívida, produzidos pela secretaria do tesouro nacional (STN) e divulgados por entrevistas coletivas.
O Brasil foi sétima maior economia do mundo entre 2010 e 2014. Em 2022, caiu para 11ª. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou a rede social X para anunciar o resultado e também a projeção feita pelo FMI, nesta terça (4), de que o Brasil crescerá 2,2% em 2024 e se tornará a oitava economia mundial.
O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 9,86% (termos nominais) no período, encerrando junho em R$ 313,61 bilhões (US$ 56,42 bilhões). As informações constam do Relatório Mensal da Dívida (RMD) referente a junho de 2024, produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O Brasil é o país com uma maior dívida externa, que ascende a cerca de 136 biliões de dólares, seguindo-se o México, com uma dívida de 125 biliões e a Argentina, com 68 biliões.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2024, Tesouro e BC foram superavitários em R$ 142,820 bilhões e o RGPS registrou déficit de R$ 220,678 bilhões.