Publicado em 02/09/2024 - 11:27 Por Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional - Brasília. O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, trouxe mais um aumento na previsão para a inflação e para o crescimento econômico em 2024. A previsão é que o IPCA, o índice oficial de inflação, feche o ano a 4,26%.
O IPCA hoje é de 0,38%. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 4.5%. Já o IPCA acumulado no ano de 2024 até o momento é de 2,87% e o IPCA acumulado de 2023 foi de 4.62%.
O IPCA em julho de 2024 ficou em 0,38%, enquanto o mercado esperava por uma elevação inferior, de 0,35%. Segundo o IBGE, 7 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em julho. A maior variação (+1,82%) veio do grupo “Transportes”, de onde também veio o maior impacto (+0,37 p.p.).
Expectativas de inflação: Boletim Focus eleva estimativas para 2024 | Análise de VanDyck Silveira
Qual IPCA acumulado de 2024?
O IPCA acumulado dos últimos 12 meses, sobe de 4,23% para 4,50%, sendo que o acumulado do ano de 2024 está em 2,87%. Em julho de 2023, o índice de inflação variou 0,12%. Em casos de reajuste de aluguel pelo IPCA para contratos que fazem aniversário em agosto de 2024, o percentual usado é o acumulado de 12 meses: 4,50%.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um indicador calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ele mede a variação dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras com renda entre 1 e 40 salários mínimos.
A atualização é obtida multiplicando-se o valor a ser corrigido (ou 1 se não informado) pelo fator acumulado do índice de referência (Ex.: produtório dos índices mensais de IPCA/100+1).
A inflação acumulada em 12 meses recuou de 4,5% em fevereiro para 3,9% em maio. Também houve diminuição da inflação trimestral. A inflação de serviços diminuiu, mas continua elevada. As expectativas de inflação futura dos analistas econômicos voltaram a aumentar e a ficar mais longe da meta de 3%.
A informação foi divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 2,48% no ano de 2024 e 4,23% no acumulado de 12 meses.
Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas. O PIB do Brasil em 2023, por exemplo, foi de R$ 10,9 trilhões. No último trimestre divulgado (2º trimestre de 2024), o valor foi de R$ 2 887,7 bilhões. Veja abaixo uma tabela com o PIB das Unidades da Federação brasileiras.
Para 2025, a previsão agora é de uma alta de 3,98%, ante 3,96% no documento passado. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
O CMN definiu que a meta para a inflação, a partir de janeiro de 2025, é 3,00%, mesmo valor vigente para 2024 e que havia sido anteriormente definido para 2025 e 2026. O intervalo de tolerância estabelecido também permaneceu o mesmo: mais ou menos 1,50 ponto percentual em relação à meta, isto é, de 1,50% a 4,50%.
Qual o IPCA hoje e acumulado dos últimos doze meses? De acordo com dados oficiais do IBGE, o IPCA do mês de referência (julho de 2024) foi de 0,38%. No ano de 2024, em julho, o IPCA acumulado dos últimos doze meses foi de 4,50%.
Por determinação legal (Medida Provisória número 812 de 30 de dezembro de 1994), o IPCA - Série Especial está sendo divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desta forma, o IBGE informa que o resultado do trimestre abril, maio e junho de 2024 foi de 1,04%.
IBGE publica IPCA de maio – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica, às 9h, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio.
No dia 15 de agosto, mais conhecido como amanhã, quinta-feira, haverá um vencimento de Notas do Tesouro Nacional (NTN-B ou Tesouro IPCA+) e pagamento de retornos referentes aos papéis com prazo para 2024. Os pagamentos devem movimentar quase R$ 260 bilhões.
De julho de 1994, mês da criação do real, a maio de 2024, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 708,01%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que R$ 1 na criação do real valem R$ 8,08 atualmente.