Quanto tempo Camões levou para escrever Os Lusíadas?
Luís Vaz de Camões é um poeta e dramaturgo português. Durante 17 anos, esteve longe de Portugal. Em terras estrangeiras, foi soldado, perdeu um olho em batalha e escreveu a sua obra-prima Os Lusíadas, publicada em 1572, dois anos após o retorno do poeta a seu país natal. O autor pertence ao classicismo português.
Provavelmente iniciada em 1556 e concluída em 1571, foi publicada em Lisboa em 12 de março de 1572, no período literário do Classicismo, ou Renascimento tardio, três anos após o regresso do autor do Oriente, via Moçambique.
Publicada em 12 de março de 1572, há 450 anos, a célebre criação do poeta Luís Vaz de Camões (nascido provavelmente no ano de 1524 e morto provavelmente em 1580) é formada por dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos, todos em oitavas decassilábicas, sempre arranjados em um esquema rímico fixo.
Nasceu em Lisboa, em 1524, e morreu em 1580. Durante 17 anos, esteve longe de Portugal. Em terras estrangeiras, foi soldado, perdeu um olho em batalha e escreveu a sua obra-prima Os Lusíadas, publicada em 1572, dois anos após o retorno do poeta a seu país natal.
Depois de um banquete no qual todos ouvem previsões sobre o futuro de cada um, a deusa Vênus mostra a Vasco da Gama uma esfera, mágica e perfeita: a maravilhosa Máquina do Mundo. Após a volta tranqüila dos aventureiros a Portugal, o poeta termina seu livro em tom de lamento.
Que não tenham enveja às de Hipocrene. De Assírios, Persas, Gregos e Romanos. Assim, no prólogo, o narrador apresenta o herói da epopeia, ou seja, Vasco da Gama (1469-1524):
* Os Lusíadas é constituído por dez partes, liricamente chamadas de cantos; o cada canto possui um número variável de estrofes (em média, 110); + as estrofes são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB AB AB CC, ver na citação ao lado);
A obra Os Lusíadas encontra-se dividida em dez Cantos, tendo cada um deles um número variável de estrofes: oitavas (estrofes de oitos versos com estrutura rimática abababcc) formadas por versos decassilábicos heroicos à semelhança do que acontece no Orlando Furioso de Ludovico Ariosto.
Resumo. Considerando as reflexões de Cleonice Berardinelli sobre os narradores de Os lusíadas, de Luís de Camões, discutimos aspectos da estrutura narrativa dessa epopeia a partir da observação do narrador Paulo da Gama em cotejo com a atuação do narrador épico e do narrador-personagem Vasco da Gama.
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572. O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia.
Sebastião, na sua dupla qualidade de destinatário e de herói de um futuro que se entreabre. No presente estudo, colocam-se à prova as possibilidades de leitura do episódio de Inês de Castro, tal como é contado ao Rei D. Sebastião.
A epopéia Os Lusíadas, de Camões, tem como eixo narrativo a viagem de Vasco da Gama às Índias e seu retorno a Portugal. O episódio do poema intitulado "Ilha dos Amores" situa-se no retorno da armada, quando então os nautas lusitanos encontram-se com as ninfas na referida ilha.
O documento descreve quatro planos narrativos presentes em Os Lusíadas: o Plano da Viagem, que acompanha a jornada de Vasco da Gama; o Plano da História de Portugal, que relata fatos históricos; o Plano dos deuses, que envolve a intriga mitológica; e o Plano do Poeta, que apresenta reflexões e comentários de Camões.
N'Os Lusíadas (e ainda aí se segue a tradição) há vários narradores: um narrador não nomeado, extradiegético, que introduz os outros, todos - é óbvio - personagens da estória - intradiegéticos, portanto - que é narrada pelo primeiro.
Final d'Os Lusíadas- após um momento de desalento quanto ao estado da nação, Camões dirige-se a D. Sebastião recomendando-lhe os súbditos em geral, as classes que mais directamente contribuem para o projecto imperial em particular e, finalmente, a si próprio e à sua Arte.
O Velho do Restelo é símbolo dos pessimistas de ontem e de hoje; representa aqueles que antanho não acreditaram no sucesso da epopeia das navegações e, no presente, aqueles liberais que, apesar de saberem de tudo, nunca leram nem Adam Smith, nem Luís de Camões.
Assim, com Os Lusíadas, ele "deu visibilidade ao povo português, ao ressaltar feitos grandiosos do presente, as grandes navegações" e também garantiu "importante referência para os estudos filológicos e linguísticos promovidos nos séculos seguintes".