Enquanto o Elisa tradicional leva cerca de três horas para apresentar o resultado, o novo método precisa de apenas 12 minutos e pode ser adaptado para testar até 96 amostras simultâneas, com o auxílio de sistemas robotizados disponíveis comercialmente, mantendo esse tempo para o resultado.
Em uma microplaca são realizadas as etapas de amplificação, imobilização e detecção da proteína-alvo. Outro uso que foi recentemente criado foi uma ELISA modificada para a detecção de Covid-19 por grupos brasileiros, que modificaram a técnica para uma detecção facilitada, mais rápida, segura e barata.
Podem ser pedidos para: Diagnóstico de infecções: pode ser usado para detectar a presença de anticorpos específicos em casos de infecções virais, como HIV, hepatite B e hepatite C. Esses testes são frequentemente usados como parte do diagnóstico inicial de infecções.
TESTE DE ELISA (EXAME DE ELISA) - IMUNOLOGIA- PASSO A PASSO - EXAMES DE LABORATÓRIO
Como é feito o ELISA direto?
Geralmente, esse teste é feito com uma amostra de sangue ou urina, mas também pode ser feito com amostra de saliva ou líquido cerebroespinhal, por exemplo. O teste ELISA também serve na área de controle de qualidade de alimentos ou pesquisas em biotecnologia, por exemplo.
ELISA (do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) ou ensaio de imunoabsorção enzimática é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos (por exemplo, no plasma sanguíneo). Este teste é usado no diagnóstico de várias doenças que induzem a produção de imunoglobulinas, entre outras.
O ELISA possui diferentes tipos, tais como: direto, indireto, sanduíche e competitivo. O ELISA direto, por exemplo, se baseia em um anticorpo específico que é diretamente ligado a uma enzima, enquanto no indireto, é usado um anticorpo secundário ligado à enzima, em geral chamada de peroxidase.
Existem três momentos diferentes de um surto que podem produzir o mesmo valor de ELISA, mas a interpretação e as ações a serem tomadas seriam bem diferentes:
Ponto A – Infecção precoce – o surto está começando; ações podem ser tomadas.
Ponto B – Fim da infecção – o surto está terminando; não pode fazer muito mais.
Após a sensibilização da placa, pode ser feita a etapa de bloqueio, com a adição de alguma macromolécula com a finalidade de bloquear os sítios de ligação inespecíficos. A soroalbumina bovina (BSA) e o leite desnatado são os dois agentes bloqueadores mais comumente utilizados.
O ensaio imunoenzimático é utilizado para detectar a presença de uma molécula ligante (comumente uma proteína) em amostra líquida usando anticorpos específicos ligados a uma fase sólida. Em sua forma mais simples, os antígenos são ligados numa superfície sólida neutra.
ELISA competitiva: Esse teste provoca uma competição entre os antígenos da amostra a ser pesquisado e um antígeno idêntico ao que se procura nela, mas com o marcador. Ambos irão competir pelos anticorpos de captura.
São proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. Existem cinco classes diferentes de imunoglobulinas (IgM, IgG, IgE, IgA e IgD). As três imunoglobulinas investigadas com maior frequência em exames são IgM, IgG e IgE.
É um exame realizado em material não fixado de biópsias (em geral pele e rim) para demonstrar a presença de imunoglobulinas. Este exame auxilia no diagnóstico e classificação de lesões como glomerulopatias e algumas doenças da pele.
O teste de “ELISA” (do inglês “Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay) se baseia reações antígeno-anticorpo detectáveis através de reações enzimáticas. A enzima mais comumente utilizada nestas provas é a peroxidase, que catalisa a reação de desdobramento da água oxigenada (H2O2) em H2O mais O2.
A ELISA indireta é usada para detectar anticorpos em uma amostra, a fim de quantificar as respostas imunológicas. A placa é primeiro revestida com um antígeno de captura específico, que imobiliza o anticorpo alvo, e este complexo de anticorpos de antígeno é então detectado usando um segundo anticorpo.
Abstract. INTRUDUÇÃO: O teste de ELISA (Enzyme linked immuno Sorbent Assay) é amplamente utilizado para realizar diagnóstico de doenças autoimunes bem como infecciosas e alérgicas. Isso porque, a fisiopatologia das causas supracitadas desencadeiam a produção de imunoglobulinas que é a base do teste.
O ideal é que o exame seja pedido pelo médico, que analisará as condições de exposição e risco e irá lhe orientar sobre o significado do exame em seu contexto. A confiabilidade do exame depende desta contextualização e deve ser interpretada caso a caso.
Originado do hebraico "Elisheva", que significa "Deus é abundância" ou "Deus é meu juramento", o nome Elisa carrega consigo um sentido de devoção e conexão com o divino. A popularidade do nome Elisa ao longo dos séculos tem variado entre diferentes regiões e culturas.
O “cut-off” ou ponto de corte foi determinado através do cálculo da média de animais não reagente acrescido de quatro vezes o desvio padrão populacional baseado em Putini (et al.,2008).
O conjugado empregado utilizada antiimunoglobulina humana que reage com o anticorpo da amostra capturado pelo antígeno e a reação e revelada com a solução cromógena.
Qual a importância da realização do ELISA terceira geração para um diagnóstico mais preciso?
Dessa forma, esse método possibilita tanto a identificação de antígenos, quanto a de anticorpos específicos no plasma sanguíneo. Por apresentar baixo custo e alta especificidade e sensibilidade esse método tornou-se imprescindível para um bom diagnóstico como por exemplo na atual pandemia do Corona vírus.